Violeta Foi para o Céu
Diretor de um dos filmes mais populares e aclamados do cinema chileno, “Machuca” (2004), Andrés Wood volta ao Brasil com seu novo longa-metragem, “Violeta Foi para o Céu”, após participar do Goya e ser premiado em Sundance (Grande Prêmio do Júri Internacional do Cinema Mundial Dramático); Toulouse (Prêmio do público); Guadalajara (melhor atriz e Fipresci); Miami (Grande Júri), além de ser o indicado do Chile para concorrer à vaga do Oscar deste ano.
“Violeta Foi para o céu”, é baseado no romance homônimo de Ángel Parra (filho de Violeta Parra), e protagonizado pela atriz chilena Francisca Gavilán (“Ulysses”, 2010). O longa abre a Mostra Competitiva do 22° Cine Ceará, no dia 1º de junho com a presença de Andrés. Em seguida, Andrés encontra Francisca para juntos, participarem das pré-estreias de São Paulo (4 de junho) e do Rio de Janeiro (5 de junho).
Violeta Parra foi uma cantora popular e ícone da cultura do Chile. Suas canções, como “Gracias a la Vida” e “Volver a los Diecisiete”, foram gravadas por músicos de várias nacionalidades. Cantora, autora, colecionadora, poetisa, pintora, escultora, bordadeira e ceramista, Violeta foi uma artista multifacetada, ícone da cultura pop latina, tesoureira e guardiã das mais profundas tradições chilenas, além de ser uma mulher de contradições intensas.
Com mais de três mil músicas e outros trabalhos inspiradores, Parra resgatou a cultura tradicional esquecida, viajou pelo Chile, de norte a sul, para conhecer a voz do seu país, exaltar e salvá-la de estereótipos. Violeta reinventou a música, criando obras-primas e lançando-as pelo país e pelo mundo. “Criar a partir do que existe”, era seu lema.
Em 1964, o Louvre abriu suas portas pela primeira vez para um artista latino-americano, e Violeta foi a primeira mulher a expor seu trabalho no museu. Em 1965, ela voltou para o Chile e construiu uma grande tenda em La Reina, com o objetivo de torná-la o centro da cultura popular. Durante muito tempo, Violeta trabalhou para levar sua mensagem aos chilenos, uma mensagem de sensibilidade universal que, hoje, eleva-a à categoria de artista com raízes na tradição popular com mais fama internacional. No amor, quando Gilbert Favre, sua grande paixão, a deixou, a tristeza tomou conta de seu coração e de sua vida.
PRÊMIOS
Sundance Film Festival 2012
Vencedor da categoria ‘World Cinema Dramatic Competition’ (Grande Prêmio do Júri Internacional do Cinema Mundial Dramático)
Toulouse Latin American Film Festival 2012
Prêmio do Público
Festival de Cine Iberoamericano de Huelva 2011
Prêmios: Colón de Plata Melhor Atriz (Francisca Gavilán);
Colón de Plata Melhor Diretor (Andrés Wood)
Festival Internacional de Cine en Guadalajara 2012
Prêmios: Melhor Atriz (Francisca Gavilán) e Prêmio FIPRESCI
Miami International Film Festival 2012
Prêmio: Grand Jury Discretionary Prize
Oscar Academy Awards 2012
Indicado pelo Chile para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro
Goya Awards 2011
Indicado pelo Chile para concorrer ao Goya, prêmio da Espanha