Festival do Rio apresenta 298 filmes e serve de primeira vitrine ao “Homem de Ouro”, de revisita ao “Amuleto de Ogum” e cinebiografia de Odair José
Foto: “Virtuosas”, de Cíntia Domit
Por Maria do Rosário Caetano
O Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro inicia, nessa quinta-feira, dois de outubro, sua vigésima-sétima edição com exibição, para convidados, do novo longa de Luca Guadagnino, “Depois da Caçada”, que tem Julia Roberts à frente do elenco. E dois hits do cancioneiro brasileiro na trilha sonora — a jobiniana “Lygia” e “É Preciso Perdoar”, de Carlos Coqueijo e Alcivando Luz, esta na voz de Caetano Veloso.
Na noite de encerramento, dez dias depois, outro convidado internacional, “Hamnet: A Vida Antes de Hamlet”, da oscarizada Chloé Zhao. Que acompanha as dores do casal William Shakespeare e Agnes, após a morte de um filho pré-adolescente.
Para marcar as comemorações pelos 200 anos de relações diplomáticas entre França e Brasil, a capital fluminense receberá a nobre visita da atriz Juliette Binoche, que acompanhará a exibição de seu primeiro longa como diretora, o documentário “In-I in Motion”.
Será intensa a exibição de filmes internacionais, entre eles os aguardados “A Voz de Hind Rajab”, que sacudiu Veneza e era tido como o franco favorito ao Leão de Ouro, “Valor Sentimental”, de Joachim Trier, um dos “candidatos certos” ao Oscar internacional, “La Grazia”, de Paolo Sorrentino, “Duse, a Diva Contra o Fascismo”, de Pietro Marcello, “Sonhos”, do mexicano Michel Franco, “Nossa Terra”, da argentina Lucrécia Martel, “O Amor e as Florestas”, da francesa Valérie Donzelli, “Meu Mestre de Tênis”, com o astro peninsular Pierfrancesco Favino etc. etc. Da safra de pré-candidatos ao Oscar internacional, os cariocas verão dezesseis títulos. Mas a presença brasileira será, como em edições anteriores, imensa, notável, badalada e mobilizadora.
A principal competição do Festival do Rio, a Première Brasil-Ficção, apresentará onze títulos. Cinco deles dirigidos por mulheres (“Cyclone”, de Flávia Castro, “Virtuosas”, de Cíntia Domit, “Love Kills”, de Luíza Tubaldini, “Pequenas Criaturas”, de Anne Guimarães, e #SalveRosa”, de Susanna Lira) e um por dupla formada por Maria Clara Escobar e Marcelo Gomes (“Dolores”, a partir de roteiro deixado inédito pelo cineasta Chico Teixeira). A esse conjunto de filmes femininos se somarão realizações de cinco diretores — Murilo Salles (“A Vida de Cada Um”), José Eduardo Belmonte (“Quase Deserto”, filmado em Detroit, nos EUA), Felipe Sholl (“Ruas da Glória”), a dupla gaúcha Reolon e Matzembacher (“Ato Noturno”) e Rogério Nunes (“Coração das Trevas”). Todos 100% inéditos e perfeitamente encaixados na expressão Première Brasil.
Inéditos e também plenamente classificados como première brasileira estão os seis longas documentais selecionados para disputar o Troféu Redentor na categoria não-ficcional. Dois deles devem causar sensação — “Honestino”, de Aurélio Michiles, sobre o líder estudantil da UnB (Universidade de Brasília), assassinado pela ditadura militar, e “Amuleto”, de Igor Barradas e Heraldo HB. Atrás deste nome tão sintético está um filme que resgata um dos mais importantes longas-metragens de Nelson Pereira dos Santos, “O Amuleto de Ogum”. E também uma cidade (e cenário), Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Em 1974, Nelson Pereira era um cineasta consagrado por sua — chamemos assim — “Trilogia do Rio” (“40 Graus”, “Zona Norte”, “El Justicero”), por uma obra-prima, “Vidas Secas”, e por filme experimental de grande beleza e inquietação (“Fome de Amor”). Mas algo perturbava o cineasta paulistano-carioca. Seus filmes anteriores ignoravam a religiosidade popular. E ela se expunha aos seus olhos, de forma impressionante, em cada canto que pisava.
O diretor de “Como Era Gostoso o meu Francês” lembraria que, ao subir o morro para realizar seus primeiros filmes, ele pisava em “despachos de macumba” e não os via. Para roteirizar “O Amuleto de Ogum”, Neldon mergulharia nos rituais das religiões afro-brasileiras e realizaria um de seus filmes mais fascinantes e populares.
Completam a competição de longas documentais os filmes “Apolo”, de Tainá Müller e Isis Broken, “Cheiro de Diesel”, de Natasha Neri e Gizele Martins, “Dona Onete – Meu Coração nesse Pedacinho Aqui”, de Mini Kerti, e “Massa Funkeira”, de Ana Rieper. Como se vê, o placar marca 4×2 (quatro filmes assinados por mulheres, e dois por varões assinalados). A força feminina no cinema brasileiro cresce a cada novo ano.
Nas outras mostras do Festival do Rio, a expressão Première Brasil deveria ser substituída por Première Carioca, pois foram selecionados filmes que já passaram por outras vitrines festivaleiras (Brasília, Gramado, Cine Ceará, In Edit Brasil etc. etc). Feita essa ressalva, há que se lembrar que, mais uma vez, o grande festival carioca “passa o rodo”, ao mobilizar, como primeira vitrine de exibição, dezenas e dezenas de longas brasileiros.
Na mostra Novos Rumos, dedicada a filmes mais atrevidos, destacam-se obras de dois atores que têm se dedicado também à direção. Caso de Leandra Leal, que realizou “Nada a Fazer” durante a pandemia. Aquele triste momento em que ficou fechada em casa com a mãe, a também atriz Ângela Leal. O outro ator-diretor é Caco Ciocler, que manda ver com “Eu Não te Ouço”.
O diretor de “Partida” promove, tendo Márcio Vito como ator de destaque, “encontro improvável entre dois brasileiros”, que resultará em “road movie inusitado”. Ao adotar “dispositivo radical de espelhamento”, o filme verá sobreviver “apenas fragmentos de discursos”. A intenção é desafiadora: “trafegar pelo humor, tensão e momentos poéticos” para “construir retrato de uma sociedade dilacerada pela impossibilidade de escuta e equilíbrio entre narrativas truncadas e ideologias cooptadas”. Eita!
Treze filmes serão exibidos em sessões especiais, portanto, fora de concurso. A seleção é das mais ecléticas. Vai do 100% inédito “Homem de Ouro”, de Mauro Lima, a “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, nosso representante na luta por vaga no Oscar internacional, passando por comédias direcionadas ao grande público (“Perrengue Fashion”, estrelado pela “rainha dos blockbuster” Ingrid Guimarães) e “Por nossa Causa” (do veterano e produtivo Sergio Rezende), protagonizado pela grande atriz Denise Weinberg. Ela está em cartaz nos cinemas com “O Último Azul”, ficção que pode chegar aos 200 mil espectadores. Nada mal para filme tão autoral, da lavra de Gabriel Mascaro, premiado por sua inventiva direção no Festival de Berlim.

Faz-se necessário destacar, entre as atrações Hors Concours, o aguardadíssimo “O Homem de Ouro”, filiado a uma das mais prolíficas (e bem-sucedidas, junto ao público) vertentes do cinema brasileiro — a dos filmes criminais. Ao longo de 140 minutos, Mauro Lima (do sacudido “Meu Nome não é Johnny”) narra drama biográfico, que se propõe a investigar parte da vida de Mariel Mariscot (1940-1981), ex-policial, metido a galã, e frequentador de ambientes badalados. E companheiro de uma das mais belas e talentosas atrizes brasileiras, Darlene Glória (a iluminada Geni de “Toda Nudez Será Castigada”).
Quem assistiu à obrigatória série documental “Homens da Lei” (canal A&E e History) sabe o que foi o mundo do crime no Rio de Janeiro durante as décadas de 1960 e 70. E relembrará a notoriedade conquistada pelo policial-galã, que envolveu-se, até a medula, com a Scuderie Detetive Le Cocq, organização não-oficial formada por policiais durante a ditadura militar (1964-1984). Que se transformaria no Esquadrão da Morte.
A sinopse do filme de Mauro Lima diz que a jornada do policial-bandido “será ilustrada pelo olhar de personagens que tiveram suas vidas impactadas por ele: a atriz Darlene Glória, o policial Tigrão, a performer Rogéria, o jornalista José Gonçalves, a sobrinha Soninha, entre outros”.
Mariel Mariscot é reencarnado pelo ator Renato Góes. E Darlene Glória, loura, abusada e no auge de sua beleza, é revivida por uma oxigenada Luísa Arraes.
A Première (Carioca) Retratos reúne treze filmes. Entre os retratados estão o mestre Ary “Aquarela do Brasil” Barroso, o grande e prolífico ator Milton “Rainha Diaba” Gonçalves, a cantora Fernanda Abreu, o escritor Ignácio de Loyola Brandão, o hilário Aparício Thorely, o Barão de Itararé, o “rei da noite” Ricardo Amaral, o soul music Hyldon, o surpreendente Odair José, o produtor-compositor Ezequiel Neves, entre outros. As cinebiografias documentais crescem e aparecem. O que é ótimo, pois todo país que se preza deve cultivar sua memória.
No segmento da Meia-Noite, uma novidade — o novo longa de Gabriela Amaral Almeida, roteirista e diretora vocacionada a gênero muito benquisto pelas novas gerações, o horror (terror). Diretora de vários curtas e de dois longas (“O Homem Cordial” e “A Sombra do Pai”), ela ainda não cravou um (merecido) sucesso comercial. Mas há de chegar lá. Será com “Quarto do Pânico”, que dialoga com o filme original dirigido pelo estadunidense David Fincher (e protagonizado por Jodie Foster e Kristen Stewart)?
A refilmagem brasileira é protagonizada por Isis Valverde e conta com elenco numeroso, no qual destacam-se Leopoldo Pacheco, Caco Ciocler, André Ramiro, Clarissa Kiste, Marianna Santos, Dudu Santos e Marco Pigossi.
Ao longo de 98 minutos, a cultora do horror à brasileira acompanhará uma mulher (Valverde), que, após perder o marido, muda-se com sua filha pré-adolescente para uma nova residência. Mas, no novo lar, as duas serão obrigadas a refugiar-se em quarto secreto, pois ladrões invadem a casa para roubar algo que se encontra justamente onde as duas estão escondidas. A turma que aprecia os “Midnight Movies” deverá envolver-se com o cinema psicológico, sangrento e brutal de Gabriela.

Esse ano, o Festival do Rio vai exibir 298 filmes. Quarenta deles são curtas-metragens brasileiros (ver listas abaixo). Muitos dos selecionados já foram exibidos e premiados em outros festivais brasileiros. Então, mais uma vez, adequado seria enquadrá-los sob a expressão Première Carioca. Destaque para “Laudelina e a Felicidade Guerreira”, de Milena Manfredini, “Safo”, animação de Rosane Urbes, e “Replika”, de Piratá Waurá e Heloisa Passos, os três exibidos e premiados no Festival de Brasília.
Por fim, há que se destacar as sessões especiais de séries brasileiras, que ganham, cada vez mais espaço nos festivais. Na maratona carioca, quatro delas serão apresentadas ao público: “Ângela Diniz – Assassinada e Condenada”, sobre a “Pantera de Minas”, morta a tiros pelo playboy Doca Street (direção de Andrucha Waddington, com Marjorie Estiano), “Tremembé”, de Vera Egito, sobre presos famosos confinados nessa penitenciária paulista, “Ayô”, de Yasmin Thayná, e “De Menor”, de Caru Alves de Souza. Também nesse segmento, a vitrine do Festival do Rio apresenta placar claramente favorável às diretoras: 3×1.
Ah!, não se esqueçam que a Première Latina está de volta ao badalado festival carioca. Aproveitem, pois, para prestigiar filmes mexicanos, argentinos, chilenos e de outros cantos dessa nossa esquecida América (esta que fala espanhol e português). O mercado exibidor brasileiro vive “fase de olvido”. Ou seja, de total desinteresse pelos filmes da América Central-Caribenha e América do Sul. Entre as atrações, dar-se-á o relançamento, passados 25 anos, de “Amores Perros”, de Iñarratu, que serviu para catapultar a carreira do baixinho mais charmoso do México contemporâneo, Gael García Bernal, compadre de Walter Salles Jr.
E foram selecionados filmes recentes de Pablo Trapero, Sebastián Lélio e os já lembrados Lucrécia Martel e Michel Franco. Lucrécia realiza documentário de mais de duas horas sobre o assassinato do líder indígena Javier Chocobar. E Franco filma nos EUA, com Jessica Chastain no elenco, mas para problematizar a complexa relação de mexicanos com seus poderosos vizinhos anglo-saxões.
Confira abaixo a seleção brasileira:
PREMIÈRE BRASIL FICÇÃO
- Cyclone, de Flavia Castro
- Virtuosas, de Cíntia Domit Bittar
- #SalveRosa, de Susanna Lira
- Dolores, de Maria Clara Escobar e Marcelo Gomes
- Love Kills, de Luiza Shelling Tubaldini
- Pequenas Criaturas, de Anne Pinheiro Guimarães
- A Vida de Cada Um, de Murilo Salles
- Ruas da Glória, de Felipe Sholl
- Quase Deserto, de José Eduardo Belmonte
- Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher
- Coração das Trevas, de Rogério Nunes
PREMIÈRE BRASIL DOCUMENTÁRIO
- Honestino, de Aurélio Michiles
- Amuleto, de Igor Barradas e Heraldo HB
- Apolo, de Tainá Müller e Isis Broken
- Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins
- Massa Funkeira, de Ana Rieper
- Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui, de Mini Kerti
PREMIÈRE BRASIL NOVOS RUMOS
- Cartas Para…, de Vânia Lima
- Criadas, de Carol Rodrigues
- Espelho Cigano, de João Borges
- Eu Não Te Ouço, de Caco Ciocler
- Herança de Narcisa, de Clarissa Appelt e Daniel Dias
- Nada a Fazer, de Leandra Leal
- Timidez, de Susan Kalik e Thiago Gomes Rosa
- Uma em Mil, de Jonatas Rubert e Tiago Rubert
- Uma Baleia Pode Ser Dilacerada Como uma Escola de Samba, de Marina Meliande e Felipe M. Bragança (hors concours)
PREMIÈRE BRASIL HORS CONCOURS
- As Vitrines, de Flavia Castro
- O Homem de Ouro, de Mauro Lima
- A Conspiração Condor, de André Sturm
- Anos 90: a Explosão do Pagode, de Emílio Domingos e Rafael Boucinha
- (Des)controle, de Rosane Svartman e Carol Minêm
- O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho
- Para Vigo me Voy, de Karen Harley e Lírio Ferreira
- Perrengue Fashion, de Flávia Lacerda
- Perto do Sol é Mais Claro, de Régis Faria
- Por Nossa Causa, de Sergio Rezende
- Querido Mundo, de Miguel Falabella e Hsu Chien
- Sexa, de Gloria Pires
- 90 Decibéis, de Fellipe Barbosa
PREMIÈRE BRASIL RETRATOS
- Ary, de André Weller
- Vou Tirar Você Desse Lugar, de Dandara Ferreira
- As Dores do Mundo: Hyldon, de Emílio Domingos e Felipe David Rodrigues
- Fernanda Abreu – Da Lata, 30 anos, o documentário, de Paulo Severo
- Fôlego – Até Depois do Fim, de Candé Salles
- Gláucio Gill – Um Teatro em Construção, de Lea Van Steen e Rafael Raposo
- Meu Tempo É Agora, de Sandra Werneck
- Milton Gonçalves, Além do Espetáculo, de Luiz Antonio Pilar
- Não Sei Viver Sem Palavras, de André Brandão
- Ninguém Pode Provar Nada: a Inacreditável História de Ezequiel Neves, de Rodrigo Pinto
- O Brasil Que Não Houve – As Aventuras do Barão de Itararé no Reino de Getúlio Vargas, de Renato Terra e Arnaldo Branco
- PRK30 – O Rádio pelo Avesso, de Eduardo Albergaria
- Rei da Noite, de Cassu, Lucas Weglinski e Pedro Dumans
PREMIÈRE BRASIL O ESTADO DAS COISAS
- Cadernos Negros, de Joel Zito Araújo
- Com Causa, de Belisário Franca
- Do Outro Lado do Pavilhão, de Emilia Silveira
- Invencíveis, de Vitor Leite e Clarice Saliby
- Itacoatiaras, de Sergio Andrade e Patricia Goùvea
- Minha Terra Estrangeira, de João Moreira Salles, Louise Botkay e Coletivo Lakapoy
- Na Onda da Maré, de Lucia Murat
- O Pai e o Pajé, de Iawarete Kaiabi, Felipe Tomazelli e Luís Villaça
- Pau d’Arco, de Ana Aranha
- Reconhecidos, de Fernanda Amim e Micael Hocherman
- Rua do Pescador nº 6, de Bárbara Paz
PREMIÈRE BRASIL MIDNIGHT MOVIES
- A Própria Carne, de Ian SBF
- Copacabana, 4 de Maio, de Allan Ribeiro
- Futuro Futuro, de Davi Pretto
- Nosferatu, de Cristiano Burlan
- Quarto do Pânico, de Gabriela Amaral Almeida
PREMIÈRE BRASIL CLÁSSICOS
- A Mulher de Todos, de Rogério Sganzerla
- Gêmeas, de Andrucha Waddington
- Hermeto Campeão, de Thomas Farkas
- Nossa Escola de Samba, de Manuel Horácio Gimenez
PREMIÈRE BRASIL GERAÇÃO
- Aventuras de Makunáima – Histórias Encantadas da Amazônia, de Chico Faganello
- Criaturas – Uma Aventura entre Dois Mundos, de Juarez Precioso
- Papaya, de Priscilla Kellen
- Quatro Meninas, de Karen Suzane
- Tainá e os Guardiões da Amazônia – Em Busca da Flecha Azul, de Alê Camargo e Jordan Nugem
- Trago seu Amor, de Claudia Castro
PREMIÈRE BRASIL SÉRIES
- Ângela Diniz – Assassinada e Condenada, de Andrucha Waddington
- Ayô, de Yasmin Thayná
- De Menor, de Caru Alves de Souza
- Tremembé, de Vera Egito
COPRODUÇÕES BRASILEIRAS
- La Quinta, de Silvina Schnicer (Argentina, Brasil, Chile, Espanha)
- O Riso e a Faca, de Pedro Pinho (Portugal, Brasil, França, Romênia)
- The Black Snake, de Aurélien Vernhes-Lermusiaux (França, Colômbia, Brasil)
PREMIÈRE BRASIL CURTAS
- Alice, de Gabriel Novis
- DIU, de Camila Schincaglia
- Final 99, de Frederico Ruas
- Habitar o Tempo, de Cristiana Grumbach
- Jacaré, de Victor Quintanilha
- Laudelina e a Felicidade Guerreira, de Milena Manfredini
- Meu Amigo Satanás, de Aristeu Araújo e Carlos Segundo
- Miranha, de Zahy Tentehar e Luis Bolognesi
- O Faz-Tudo, de Fabio Leal
- Os Quatro Exílios de Herbert Daniel, de Daniel Favaretto
- Peixe Morto, de João Fontenele
- Quando Eu For Grande?, de Mano Cappu
- Replika, de Piratá Waurá e Heloisa Passos
- Safo, de Rosana Urbes
- Sebastiana, de Pedro de Alencar
PREMIÈRE BRASIL NOVOS RUMOS CURTAS
- Brasa, de Diane Maia
- João-de-Barro, de Daniel Jaber e Lu Damasceno
- Klaustrofobia, de João Londres
- Os Arcos Dourados de Olinda, de Douglas Henrique
- Ponto Cego, de Luciana Vieira e Marcel Beltrán
- Presépio, de Felipe Bibian
- Sandra, de Camila Márdila
- Sobre Ruínas, de Carol Benjamin
PREMIÈRE BRASIL O ESTADO DAS COISAS CURTAS
- A Tragédia da Lobo-guará, de Kimberly Palermo
- Entre Nós, Vive o Rio, de Day Rodrigues
- Réquiem para Moïse, de Susanna Lira e Caio Barretto Briso
- São as Regras, de Flávia Vieira
- Tia Morgana, de Athena Sofia
- Vípuxovuko – Aldeia, de Dannon Lacerda
PREMIÈRE BRASIL PANORAMA CARIOCA DE CURTAS
- Crônicas Marginais, de Marcos Braz da Cruz Eleoterio
- Memória das Águas, de Catu Rizo
- O Menino e as Borboletas Zumbis, de Pê Moreira e Thomas Argos
- Teia, de Claudia Castro
PREMIÈRE BRASIL HORS CONCOURS CURTAS
- Coração Bandeja, de Jonas Araújo
- Memórias com Vista pro Mar, de Marton Olympio
- Samba Infinito, de Leonardo Martinelli
- Transferências, de Gabriel Edel
PREMIÈRE BRASIL RETRATOS – CURTAS
- Eunice Gutman Tem Histórias, de Lucas Vasconcelos
- Marina Colasanti, Entre a Sístole e a Diástole, de Alessandra Colasanti
- Sem a Mida Não Dá, de Pedro Carvana e Raoni Seixas

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