Festival de filmes nucleares do Rio de Janeiro premia diretores da Alemanha, EUA e Suécia
O 2º Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear (Urânio em Movi(e)mento) deu o prêmio “Oscar Amarelo” a filmes dos Estados Unidos, Suécia e Alemanha. Bill Keislings, de “Não Publicável: Incidente Nuclear em Lock Haven” (USA), recebeu o Prêmio de Melhor Longa-metragem; o diretor sueco Marko Kattilakoski recebeu o Prêmio de Melhor Curta-metragem com o filme “Pausa para o Café” (Fikapaus), e Rainer Ludwigs da Alemanha recebeu o Oscar Amarelo na categoria animação com o filme “A História de Leonid”. O filme extraordinário “Bombas Atômicas no Planeta Terra”, do multiartista Peter Greenaway recebeu o prêmio Hors Concours. O Festival na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, MAM Rio, exibiu 54 filmes, entre documentários, ficções e animações de todos os continentes, durante três semanas de junho e julho.
Todos os candidatos e vencedores do Oscar Amarelo do Uranium Film Festival 2012 foram selecionados por uma Banca de Júri composta por 5 membros: João Luiz Leocádio, engenheiro nuclear e professor da Faculdade de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense; Leo Ribeiro, cineasta de animação e Mestre em Design pela Pontifícia Universidade Católica; Gilberto Santeiro, cineasta, diretor e curador da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Dawid Bartelt, doutor em História do Brasil e diretor da Fundação Heinrich Böll Brasil; Norbert G. Suchanek, jornalista, escritor e Diretor do Uranium Film Festival.
O Oscar Amarelo 2012 é um modelo do famoso bonde do Rio de Janeiro, do bairro artístico de Santa Teresa.
Com uma seleção dos melhores filmes, o festival – internacionalmente conhecido como Uranium Film Festival – está indo para Berlim em outubro. Lá está planejado uma sessão de filmes brasileiros de Roberto e Laura Pires, Ângelo José do Rego da Cunha Lima e Luiz Eduardo Jorge sobre o acidente radioativo de Goiânia, que aconteceu exatamente há 25 anos atrás.