Deusas no cinema

Com a recente morte de Liz Taylor, nos reencontramos com a questão que mobiliza admiradores e admiradoras  das deusas de celuloide. Quem foi a mais sensual e eletrizante beleza feminina do cinema?  Para Camille Paglia, que nutre verdadeira ojeriza a atrizes “anoréxicas’ com Gwyneth Paltrow, a aparição de Liz em “Disque Butterfield8”(1961) vence a disputa. Coube-lhe, na avaliação de Paglia,  protagonizar o momento máximo da sensualidade no cinema: entrar  em cena com um copo na mão, de camisola capaz de desenhar e ressaltar as curvas de seu corpo.  Para a Geração Nouvelle Vague, ninguém foi mais sensual que Harriet Andersson, em “Mônica e o Desejo” (1952), de Bergman. O mundo também se apaixonaria,  quatro anos depois, pela beleza arrebatadora de Brigitte Bardot em “E Deus Criou a Mulher” (Vadin, 1956). E há Marilyn Monroe, de curta vida e lembrança indelével. Difícil optar por  resposta tão categórica quanto a de Camille Paglia.

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