Especial: Perspectivas 2020

Por Maria do Rosário Caetano

O que o público brasileiro verá em nossas telas, ao longo do ano, produzido pela prata da casa? Os filmes disponíveis – quase duas centenas – conseguirão aumentar o market share nacional? Ou os blockbusters, vindos especialmente dos EUA, continuarão soberanos, com taxa de ocupação superior a 80%?

Para responder a estas perguntas, há que se ter bola de cristal. Afinal, o cinema não é (por sua natureza artístico-cultural) indústria de metas totalmente previsíveis. Filmes feitos para dialogar com os grandes públicos podem resultar em fiasco (que o diga o musical “Cats”) e outros, de baixas pretensões, podem surpreender. Mesmo assim, dá para arriscar alguns prognósticos.

Primeiro, vale listar alguns dos trunfos de distribuidoras grandes (como Paris e Downtown) e médias ou pequenas (como Vitrine, O2 Play, Pandora, Imovision, Olhar de Cinema etc). O que elas prometem para os próximos onze meses? Haverá um novo “Minha Mãe é uma Peça 3”, no campo do cinema de milhões de espectadores? Ou algum sucesso como “Bacurau”, que fez bonito na categoria “filme médio”?

Antes, porém, há que registar-se, justamente, a poderosa carreira de “Minha Mãe é uma Peça 3”, fecho de trilogia protagonizada por Dona Hermínia (Paulo Gustavo). Lançado na última semana de 2019, o filme transformou-se em verdadeiro arrasa-quarteirão. Deixou “Star Wars 3” comendo poeira e derreteu parte do gelo de “Frozen 2”, que chegou como candidato a 10 milhões de ingressos, mas pode não chegar a tanto.

Anunciado como “última parte” (promessa de Paulo Gustavo!) da saga de Dona Hermínia, “Minha Mãe é uma Peça 3” – prevê Bruno Wainer – vai passar de 10 milhões de espectadores. Márcio Fraccaroli, da Paris Filmes, garantiu ao Boletim Filme B esperar “entre 10 e 12 milhões”. Até a última quinta-feira, 15 de janeiro, os borderôs registravam 8 milhões de ingressos.

Os fãs de Paulo Gustavo não perdem por esperar: em dezembro, ele volta aos cinemas, não como Dona Hermínia, mas na pele de um agente da lei. Afinal, sob direção de Rogério Gomes, o Papinha, Gustavo dividirá o protagonismo da sátira “Agente Especial” com Marcus Majella.

"Açúcar", de Renata Pinheiro

Nas cartelas das poderosas Paris e Downtown, estão dramas como “Eduardo e Mônica”, inspirado na balada de Renato Russo, e comédias como “O Palestrante”, estrelado pelo ator e humorista Fábio Porchat, um dos astros de “A Primeira Tentação de Cristo” (especial Porta dos Fundos-Netflix mais perseguido do país), “Os Salafrários”, com Samantha Schmultz e Marcus Majella, e três filmes infantis – “Pluft, o Fantasminha’, “Detetives do Prédio Azul (DPA 3) e “Turma da Mônica 2”. E, com a Paris como distribuidora majoritária, finalmente, chegará aos cinemas, dia 14 de maio, “Marighella”, de Wagner Moura. Depois de muitos adiamentos, a promessa agora é para valer. A história do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, que passou por mais de 30 festivais internacionais, chega para ser amado ou odiado, mas jamais ignorado.

Os infantis “DPA” e “Mônica” são produtos testados no mercado. Já “Pluft, o Fantasminha” é uma incógnita. Essa segunda adaptação da peça homônima de Maria Clara Machado tem direção da cineasta e teledramaturga Rosane Svartman e promete abafar com efeitos especiais de última geração. Por isto, foram gastos quase três anos em sua feitura e finalização.

Bruno Wainer assegura que “Pluft” é um projeto complexo, por tratar-se do “primeiro filme brasileiro em 3D de verdade”. Já vi – testemunha – “boa parte do resultado e garanto que vai surpreender pela sua alta qualidade de realização. A ideia é lançá-lo no final do ano”. Ou “no começo de 2021”.

"Pluft, o Fantasminha", de Rosane Svartman

A produtora Mariza Leão, da Morena Filmes, lançará no próximo dia 23 de abril o sétimo longa-metragem de Júlia Rezende, “Depois a Louca Sou Eu”, baseado em livro homônimo de Tati Bernardi. “O filme” – descreve a produtora, mãe da cineasta – “narra a trajetória de uma mulher – Débora Falabella – e suas crises de ansiedade e pânico”. Mariza acredita que “o tema de ‘Depois a Louca Sou Eu’ é bem atual, pois fala da chamada ‘geração rivotril’, misturando drama com humor”. Enfim, “uma comédia dramática”.

Três filmes testarão, no mercado brasileiro, se o público está motivado a prestigiar parcerias nacionais com nomes internacionais. Caso do longa “Wasp Network” (ou “Conexão Havana”), do francês Olivier Assayas, “O Traidor”, do italiano Marco Bellochio, e “Pacificado”, do norte-americano Paxton Winters, radicado há sete anos no Brasil.

Estes filmes têm, sim, DNA brasileiríssimo. “O Traidor”, que uniu produtores italianos à brasileira Gullane, traz Maria Fernanda Cândido no principal papel feminino e parte de suas filmagens realizadas no Rio de Janeiro. Será lançado no segundo semestre pela Pandora e Fênix.

“Wasp Network” é uma produção de Rodrigo Teixeira, da RT Features, com parceiros franceses, baseada no livro de Fernando Morais, “Os Últimos Soldados da Guerra Fria”, e tem Wagner Moura em papel de imenso destaque. Teixeira ainda não divulgou o nome da distribuidora do filme, nem sua data de lançamento.

“Pacificado”, falado 100% em português, com elenco 100% brasileiro (Bukassa Kabengele, Shirley Cruz, Débora Nascimento, José Loreto e Jeferson Brasil) tem suas locações em favelas cariocas. Vencedor do Festival Internacional de San Sebastián, na Espanha, o filme pode agradar aos apreciadores dos favela movies: história forte, bons atores, fotografia impactante e trilha sonora vibrante.

Para abril (dia 2), estão programados os filmes de Maurício Eça, que fornecem dois pontos de vista sobre o crime que envolveu Suzane von Richthofen e os irmãos Cravinho. Um traz a história da “Menina que Matou os Pais” (o casal Marísia e Manfred von Richthofen) e o outro, “O Menino que Matou meus Pais”.

As páginas policiais darão o tom, também, de “Alemão 2”, sequência do maior sucesso de José Eduardo Belmonte (900 mil ingressos), e de “Silvio Santos, o Sequestro”. Uma tragédia, a morte em acidente aéreo, será lembrada em “Mamonas Assassinas”, que, para dialogar com o grande público, apostará nas brincadeiras e na divertida música-besteirol dos rapazes nascidos e criados em Guarulhos.

No terreno do cinema de arte, no qual dezenas de documentários têm sua hora e vez (destaque para o belo “Chão” e para “Fotografação”), há que se destacar o longa ficcional “Três Verões”, de Sandra Kogut, com Regina Casé, candidato à faixa de filme médio, quem sabe em condições de aproximar-se da bilheteria do bem-sucedido “Que Horas Ela Volta?” (com a mesma Casé). O filme de Anna Muylaert beirou os 500 mil ingressos.

Há longas-metragens com potencial para aproximar-se dos 100 mil ingressos (correndo na faixa de “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz)? Há. Vale apostar, por exemplo, em “Aos Olhos de Ernesto”, da gaúcha Ana Luiza Azevedo. A distribuidora Bárbara Sturm, da Elo Company, está empolgada com a sensível trama de um homem idoso e quase cego, que reencontra o prazer de viver na insólita amizade com uma jovem maluquete. Aparentado com o “minimalismo melancólico uruguaio”, “Aos Olhos de Ernesto” tornou-se o xodó do selo “Elas”. Ou seja, de uma pequena distribuidora dedicada a filmes femininos.

“Nosso selo” – avisa Bárbara Sturm, alma do Elas – “lançará, ao longo deste ano, oito filmes dirigidos por mulheres”. Entre eles, “destaca-se o segundo longa ficcional de Ana Luiza Azevedo, produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre, que estreou no Festival de Busan, na Coréia do Sul, e ganhou o Prêmio da Crítica na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo”. A jovem distribuidora garante que não vai medir esforços para que estes oito filmes femininos tenham “um ótimo diálogo com o público”.

“Aos Olhos de Ernesto”, de Ana Luiza Azevedo

Dois filmes que alcançaram imenso sucesso em festivais – “o cearense “Pacarrete”, de Allan Deberton (de crítica e público), e o paranaense “Alice Jr” (principalmente de público) – já têm datas agendadas para estreia. O grande vencedor de Gramado, protagonizado por Marcélia Cartaxo, estreia em abril. O longa sobre novas sexualidades, protagonizado pela atriz trans Anne Celestino, chega aos cinemas um mês depois. Conseguirão, ambos, entrar na condição de filmes médios? O tempo responderá.

Com este panorama da distribuição de títulos brasileiros programados para os próximos onze meses (ver tabela detalhada abaixo), volta-se às questões iniciais: os filmes disponíveis conseguirão aumentar o market share nacional, que na década de 1970 chegou a 33%, e, nos anos 2000 (em 2003) marcou 21%? (lembremos que, passados 16 anos, a produção brasileira nunca mais repetiu tal façanha).

Ou, mais uma vez, os blockbusters vindos dos EUA continuarão com força hegemônica (e quase total) de nosso circuito exibidor?

Ano passado, o distribuidor Bruno Wainer, da Downtown (sua parceria com a poderosa Paris Filmes responde por 80%, ou mais, dos ingressos vendidos pela produção nacional), avisou que “2019 seria um ano difícil para o cinema brasileiro”, pois “Hollywood vinha com oito peso-pesados”. As datas do circuitão seriam disputadas com imensa dificuldade pelos filmes made in Brazil.

O “tanque” dos tanques (assim os argentinos chamam os blockbusters) seria – ponderou Wainer – “Vingadores – Ultimato”. Pois o filme arrasou nas telas brasileiras (e planetárias). Aqui, vendeu mais de 18 milhões de tíquetes. Os outros sete títulos também tiveram desempenho na casa dos muitos milhões. Só “Star Wars 9” não foi nenhuma Brastemp. Lançado com campanha publicitária avassaladora e em circuito gigantesco, ficou na casa dos 3 milhões de ingressos, um sexto da turma dos “Vingadores”.

Os filmes brasileiros contaram com um megassucesso real e um fictício. O real foi “Minha Vida em Marte”, com Paulo Gustavo fazendo dobradinha com Mônica Martelli e ajudando a vender 5.350.000 ingressos.

O sucesso fictício foi “Nada a Perder 2”, que teria se aproximado dos 6 milhões de ingressos. Se os mais de 11 milhões atribuídos às bilheterias de “10 Mandamentos”, apoiado em pragas do Egito e abertura do Mar Vermelho, ainda podiam enganar os crentes (em estatísticas e fé), o que se viu dali em diante foi um blefe. “Nada a Perder”, a cinebiografia do Bispo Macedo, produtor do épico bíblico, fracionada em duas partes, tentou impor uma verdade risível: que a vida do pastor, desprovida de fatos revelantes ou reviravoltas emocionantes, teria levado mais público aos cinemas que “Tropa de Elite 2” (mais de 11 milhões comprados nas bilheterias por espectadores de todo o país). Alguns incautos compraram as “estatísticas” do Bispo e deram a elas a propaganda (in)devida.

Quando a segunda parte da cinebiografia (“Nada Perder 2”) chegou aos cinemas, a mentira foi desmascarada. Até os exibidores viram que não dava para sustentar salas com narrativa tão genérica, rala e monótona.

Há, ainda, que se lembrar que cinemas contam com duas fontes de receita: a venda de ingressos e de baldes de pipoca, refrigerantes e outras guloseimas. Como o “público” que comparecia (quando comparecia) aos cinemas era de baixo poder aquisitivo (a maioria ganhava ingressos de pastores) não tinha como gastar R$30,00 ou R$40,00 na bombonière. Planejou-se um “kit” de baixo custo. Só que não apareceu público para consumir tal oferta.

Resumo da ópera: mesmo com ingressos distribuídos gratuitamente, as salas permaneciam vazias. E os exibidores preferiram oferecer poucas semanas à péssima sequência da pasmaceira existencial e cinematográfica do bispo Edir Macedo. Ainda assim, há quem coloque os 6 milhões de ingressos (não de espectadores!) na conta do ano cinematográfico brasileiro. Com tal número, teríamos chegado a 11% do total de bilhetes vendidos em 2019.

“Adoniran”, de Pedro Serrano

Como Bruno Wainer projeta o ano de 2020? Ele prefere responder sobre a parte que lhe toca (ou seja, sua distribuidora, a Downtown, e sua parceira, a Paris Filmes). “Temos pelo menos 40 filmes em diferentes estágios de produção, e 100% financiados, que garantirão o market share do cinema brasileiro até 2022”.

“Daí prá frente” – avisa – “vai depender da decisão do comitê gestor do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual), de como recursos no valor de R$ 1 bilhão garantidos (700 milhões relativos a 2019 e 300 milhões, a 2020) ao setor serão investidos”. E, também, da capacidade de gestão desses recursos pela Ancine”.

“Já temi o pior” – prossegue – “mas com a nomeação do André Sturm como titular da Secretaria do Audiovisual, tivemos uma surpresa muito positiva para enfrentarmos os desafios que se apresentam pela frente”.

Wainer prefere não arriscar números relativos ao market share anual. Mas pondera: “há três anos, o market share do cinema brasileiro é praticamente sinônimo de DT/Paris”. Isto porque “desde 2017 somos responsáveis por incríveis mais de 80% dos ingressos vendidos pelo cinema brasileiro”.

O distribuidor carioca aproveita para fazer um “pequeno” desabafo: “antes que mais uma vez nos acusem indevidamente de monopólio ou qualquer outra asneira do gênero, lembro que distribuímos menos de 10% dos filmes nacionais ofertados ao mercado a cada ano”. Daí, que “essa ocupação do market share por parte das duas companhias, que começou em 2011, precisa ser analisada com a devida seriedade, pois é um fato inédito no mundo, e na minha opinião extremamente positivo, diante de um movimento de concentração do setor que se dá a nível mundial”.

“Sabíamos” – relembra – “que 2019 seria um ano complicado, pelo line up excepcional, sobretudo da Disney. E ainda passamos todo o ano sem a cota de tela”. Mesmo assim, “a parceria DT/Paris encerrou o ano como a terceira distribuidora do ranking nacional, com aproximadamente 20 milhões de ingressos vendidos e 11% de market share, atrás apenas da Disney (que sozinha vendeu inacreditáveis 75 milhões de ingressos com 42% do market share) e da Warner (25 milhões de ingressos e 14% do market share, por causa, sobretudo, do fenômeno ‘Coringa’). Ficamos à frente da Universal, Sony, Fox e Paramount”.

“Convenhamos” – qualifica o desempenho – “um feito e tanto, mais uma vez, que deveria ser celebrado como uma vitória do cinema brasileiro, ao invés de ser combatido”.

“Para 2020” – Bruno arrisca –, “prevejo um ano melhor para o cinema brasileiro, pois temos um line up forte, e com menos pressão das majors”, já que “a safra delas é mais fraca que 2019”. E há – analisa – “um fator novo que é o fim do VPF (Virtual Print Fee – contribuição dos distribuidores para a troca de projetores antigos pelos digitais), que permitirá às empresas distribuidoras lançar os seus filmes de maneira muito mais criativa. Finalmente, vamos nos beneficiar economicamente do fim das cópias físicas”.

Wainer trabalha, também, com “a perspectiva de uma melhora na economia, o que sempre nos favorece”. Portanto, “2020 se apresenta como uma oportunidade de ouro para o cinema brasileiro e para a dobradinha DT/Paris”. Mas há um porém: “este será o primeiro ano da incorporação da Fox pela Disney, que acarretará concentração absurda e jamais vista em uma única companhia. Vamos ver como o mercado vai se adaptar a tamanho poder econômico”.

MAIORES BILHETERIAS DE 2019

. “Minha Vida em Marte”……….5.350.000
. “Turma da Mônica – Laços”….2.200.000
. “De Pernas pro Ar 3”……………1.950.000
. “Os Parças 2”………………………..1.300.000
. “Kardec”………………………………….800.000
. “Bacurau”…………………………………750.000

ESTREIAS DESTE MÊS DE JANEIRO

Nesta quinta-feira, 23:

. “Adoniran, meu Nome é João Rubinato”, de Pedro Serrano
. “A Divisão”, de Vicente Amorim
. “O Melhor Verão de nossas Vidas”, de Adolpho Knauth

Dia 30:

. “Açúcar”, de Renata Pinheiro

LANÇAMENTOS (FEVEREIRO A DEZEMBRO)

Downtown (em parceria com a Paris Filmes):

. “Minha Mãe É uma Peça 3” (em cartaz)
. “Pluft, o Fantasminha”, de Rosane Svartman
. “No Gogó do Paulinho”, de Roberto Santucci
. “Eduardo e Mônica”, de Renê Sampaio
. “O Palestrante”, de Marcelo Antunez
. “Os Salafrários”, de Pedro Antônio

Da Paris Filmes:

23/04 – “Depois a Louca Sou Eu”, de Júlia Rezende
14/05 – “Marighella”, de Wagner Moura
25/06 – “DPA – Detetives do Prédio Azul – A Aventura no Fim do Mundo”, de Mauro Lima
10/12 – “Turma da Mônica – Lições”, de Daniel Rezende

Vitrine Filmes:

20/02 – “Os Under Undergrounds” (animação)
12/03 – “Chão”, de Camila Freitas
19/03 – “Três Verões”, de Sandra Kogut
16/04 – “A Febre”, de Maya Da-Rin
30/04 – “Pacarrete”, de Allan Deberton
14/05 – “Querência”, de Helvécio Marins Jr
11/06 – “Música para Morrer de Amor”, de Rafael Gomes

Data a definir:

. “Todos os Mortos”, de Marco Dutra e Caetano Gotardo
. “Sem seu Sangue”, de Alice Furtado
. “Cidade Pássaro”, de Matias Mariani
. “O Livro dos Prazeres”, de Marcela Lordy
. “Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu”, de Bruno Risas
. “O Clube dos Anjos”, de Ângelo Defanti
. “A Torre”, de Sérgio Borges
. “Guerra de Algodão”, de M. Hughes e C. Marques
. “Serial Kelly”, de René Guerra
. “O Pergaminho Vermelho”, de Nelson Botter Jr
. “Madalena”, de Madiano Marcheti
. “Nona: Se me Molham, Eu os Queimo”, de Camila José Donoso (Chile/Brasil)

Pandora:

23/01: “Adoniran”, de Pedro Serrano
27/02: “Tarde para Morrer Jovem”, de Dominga Sotomayor (Chile/Brasil)
12/03 – “Fotografação”, de Lauro Escorel
. “New Life”, de André Carvalheira (abril)
. “O Último Jogo”, de Roberto Studart (junho)

Data a definir (Segundo Semestre):

. “Macabro”, de Marcos Prado
. “Curral”, de Marcelo Brennand
. “Casa”, de Letícia Simões
. “Pornô para Iniciantes”, de Carlos Ameglio
. “O Diabo Branco”, de Ignacio Rogers
. “Poetas do Céu”, de Emilio Maillé (México-Brasil)
. “O Traidor”, de Marco Bellochio (codistribuição com Fenix) – (Itália/Brasil/França)

Olhar de Cinema:

12/03 – “Nóis por Nóis”, de Aly Muritiba
04/06 – “Alice Jr”, de Gil Baroni
. “Maria Luiza”, de Marcelo Diaz
. “Fabiana”, de Bruna Laboissiere
. “Um Animal Amarelo”, de Felipe Bragança
. “Zona Árida”, de Fernanda Pessoa
. “Me. Leather”, de Daniel Nolasco

Imovision:

05/03 – “Fim de Festa”, de Hilton Lacerda
. “Babenco, Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz

Galeria:

02/04 – A Menina que Matou os Pais, de Maurício Eça
02/04 – O Menino que Matou meus Pais, de Maurício Eça

O2 Play:

23/01– “Segundo Tempo”, de Rogério Zagallo
Março – “Meio Irmão”, de Eliane Coster
09/04 – “Chorão, o Marginal Alado”, de Felipe Novaes
23/04 – “Boni Bonita”, de Daniel Barosa
07/05 – “Abraço”, de DF Fiuza
14/05 – “Crônica de Uma Cidade Partida”, de R.Nauemberg
Junho – “Flores do Cárcere”, de Paulo Caldas
A definir: “O Homem Cordial”, de Iberê Carvalho
. “Primavera”, de Carlos Porto

Pagu Pictures:

. “Breve Miragem de Sol”, de Eryk Rocha
. “Barretão”, de Marcelo Santiago
. “Transe”, de Carolina Jabor e Anne P. Guimarães
. “Amazônia Sociedade Anônima”, de Estevão Ciavatta

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