Hollywood Brazilian Film Festival confirma data de realização de sua 4ª edição

A quarta edição do Hollywood Brazilian Film Festival acontecerá entre os dias 6 e 10 de junho, em Los Angeles, Califórnia. O festival tem como objetivo mostrar o talento do cinema brasileiro ao mercado internacional, viabilizando e promovendo um intercâmbio entre as produções, na terra da mais famosa indústria do cinema mundial.

Idealizado por Talize Sayegh, brasileira radicada nos Estados Unidos há 23 anos, o Hollywood Brazilian Film Festival mostra aos produtores norte-americanos o momento de crescimento pelo qual passa o cinema brasileiro.

O evento de abertura ocorrerá no Egyptian Theater e será marcado pela premiação, seguida de uma grande festa, o  Red  Carpet,  para convidados. Nos demais dias, a programação será intensa e muito produtiva, com palestras, encontros e seminários, além, é claro, da ampla mostra de filmes brasileiros. O  longa “Heleno, o Príncipe Maldito”, estreado no Brasil no mês de março, é um dos destaques do festival. Distribuído por New Film em New York e dirigido por José Henrique Fonseca, o filme retrata a história de  Heleno de Freitas, atacante do Botafogo que marcou história no futebol brasileiro nos anos de 1940.

Nessa quarta edição, do HBRFest, o diretor artístico Sandro Fiorin está de volta e traz em seu currículo a fundação da FiGa Films, em Los Angeles, iniciada em meados de janeiro de 2006, que tem o objetivo de distribuir o conteúdo Latino-Americano no mundo inteiro. No festival, Fiorin tem o papel de apresentar os maiores e mais novos diretores do cinema brasileiro para o mercado internacional. Além disso, ele é responsável pela escolha dos longas e curtas que serão exibidos, e adota como critério os filmes que têm potencial de transformar o festival em uma grande vitrine para ser apreciada pelos novos diretores, atores e roteiristas brasileiros, que concorrem as categorias de melhor longa e curta-metragem. A escolha final fica por conta dos jurados americanos e alguns brasileiros radicados em Los Angeles , todos eles tem algum vínculo com a indústria de cinema de Hollywood.

O festival, que tem conceito indie, visa firmar o mercado cinematográfico independente no cenário internacional, além de incentivar as coproduções internacionais com participação da cultura brasileira. O HBRFest também concebe dois prêmios especiais aos atores. O Horizon, é dedicado a um talento brasileiro que tem grande potencial para seguir uma carreira internacional; e o HBR Award, é uma homenagem para um artista brasileiro já consagrado no cenário nacional e internacional.

Programação dos filmes em competição:

Girimunho (dirigido por Helvecio Marins Jr. & Clarissa Campolina) – Uma Mulher de 81 anos repensa sua rotina em uma representação mágica e comovente da vida em uma pequena vila na região árida do Nordeste do Brasil.

Trabalhar Cansa (dirigido por Juliana Rojas & Marco Dutra) –  Quando a dona de casa persegue seu sonho de abrir seu próprio supermercado na vizinhança, o inexplicável desmoronamento de uma das paredes do negócio desperta questionamentos sobre a raiz de seus problemas.

Circular (dirigido por Aly Muritiba & outros) – Um conjunto de cinco curtas dirigidos por cineastas próximos retrata a vida de personagens diferentes que se cruzam quando um homem tenta resgatar seu filho sequestrado em um ônibus circular,  no centro da cidade de São Paulo.

Rânia (dirigido por Roberta Marques) –  Quano uma adolescente brilhante tenta escapar da falta de perspectiva de sua pobreza  por meio da dança,  se depara com as limitações entre seu talento e a prostituição e uma carreira de bailarina internacional possível.

Febre de Rato (dirigido por Claudio Assis) – Uma história de álcool encharcado sobre o amor platônico entre um poeta anárquico e uma menina abaixo da terra. Desde o vencedor do prêmio Tiger, Claudio Assis, este colorido preto e branco questiona o “sistema” e os conceitos pré-confirmados de sexo e liberdade.

 

Competição de Documentários: 

Olhe para Mim Outra Vez (dirigido por Claudia Priscila & Kiko Goifman) – Um road-movie sobre a viagem de Syllvio Luccio, um homem transsexual, que questiona a maternidade e famílias contemporâneas nas terras sexistas secas do nordeste.

A Hiper Mulher (dirigido por Leonardo Sette) – Uma comédia musical com surpreendente conotações sexuais guiado pelas mudanças entre os Kuikuri, povo tradicional nativos na Amazônia Brasileira.

Laura (dirigido por Fellipe Barbosa) –  A história de um imigrante brasileiro que vive uma vida glamourosa e ainda tem que enganar a pobreza em uma base diária.

Vou Rifar meu Coração (dirigido por Ana Rieper) – Como as pessoas reais expõem suas histórias românticas com a letra da música gênero “brega” (“corny”), o imaginário erótico e sentimental dos brasileiros se desenrola em um musical e fascinante melodrama.

A Cidade é Uma Só (dirigida por Adirley Queirós (DF)) – Uma reflexão de cinquenta anos sobre a história de Brasília de turbulência social nas suas tentativas para se tornar uma forte expressão da sociedade urbana moderna. É uma homenagem à exclusão territorial e social por milhares durante a Campanha de Erradicação de 1971.

Cachoeira (dirigido por Sergio Andrade) –  Um grupo de jovens indígenas da região amazônica fazem rituais com uma mistura de bebidas e suicídio, com base em uma história verdadeira.

Dona Sonia (dirigido por Gabriel Martins) – Dona Sonia busca vingança pela morte de seu único filho.

Walt Disney Square (dirigido por Renata Pinheiro & Sergio Oliveira) – Um “quase musical ” A abordagem sobre a vida urbana contemporânea que questiona a influência norte-americana e empresarial na sociedade Brasileira e muitos outros em todo mundo.

Fábrica (directed por Aly Muritiba) – Um prisioneiro convence sua mãe a levar um telefone celular para a prisão.

Ovos de Dinossauro (dirigido por Rafael Urban) – Uma viagem por meio das forma de memória: uma velha frequenta aulas de  fotografia digital e edição para preservar a memória de seu falecido marido, o maior colecionador particular de fósseis da América Latina.

Family Matters (dirigido por Caru Alves de Souza) – Durante um jogo de futebol clássico, um jovem gay tenta encontrar seu lugar em sua família, predominantemente masculina e machista.

Dormindo (dirigido por Clarissa Campolina) – Em toda parte, quando anoitece, as luzes e outdoors se tornam os únicos seres vivos, ocupando as ruas inertes e vazias. Estranhos, sob o mesmo céu, que nunca se conheceram.

Gisela (dirigido por Felipe Sholl) –  Gisela vive com o marido e sua empregada doméstica Luiza. O marido está sempre longe e Gisela acaba passando a maior parte de seu tempo a sós com Luiza. Coisas estranhas começam a acontecer.

Dormir Silenciosamente (dirigido por Juliana Rojas) –  Luis é um menino de 8 anos que está lidando com a morte de Dora, sua babá. Uma noite, a babá reaparece dentro do armário do menino. Agora Lus terá que fazer grandes esforços para manter Dora a seu lado.

Caos (dirigido por Fabio Baldo) –  Um homem decide parar seu trator.

 

Apresentação especial

Em Movimento (dirigido por Heloisa Passos) – Uma série de televisão que conta a história de crianças, jovens e adultos no seu caminho para a escola. Sua trajetória expõe o Brasil em toda sua extensão geográfica, econômica e sócio política.

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