Polos regionais de produção

Os governos estaduais voltaram a investir em cinema. Fora o Rio, maior centro de produção do país, e São Paulo, que ocupa o segundo lugar, há oito estados com produção que varia de quatro a oito longas-metragens por ano. Em terceiro lugar, está o Rio Grande do Sul, que havia perdido o posto para Pernambuco. Este ano, os gaúchos apresentaram oito longas-metragens nativos na vitrine do Festival de Gramado. Quem, porém, mais chama atenção, atualmente, e mais prêmios ganha, é o quarto colocado (em termos numéricos), Pernambuco. O estado natal de Kleber “O Som ao Redor” Mendonça tem feito “barba, cabelo e bigode” em festivais espalhados por todo o território nacional. Entre o quinto e o oitavo lugar, estão Minas Gerais, Distrito Federal (com seis longas, este ano, no Festival de Brasília), Bahia e Ceará. O Paraná também vem mantendo produção média de dois a três longas-metragens ao ano. O que estes estados ainda não conseguiram foi produzir filmes que rompam a barreira do milhão de espectadores. Jorge Furtado, com “O Homem que Copiava”, chegou a 700 mil. Kleber, com o premiadíssimo “O Som ao Redor”, vendeu 100 mil ingressos. Quem voltou a empolgar o cinema regional foi Halder Gomes, com o ingênuo e engraçadíssimo “Cine Holliúdy”. Já pensou se dá zebra e ele chega à casa do milhão??? E que fiquem registradas as palavras de Sérgio Sá Leitão, da Riofilme: “produções cariocas responderam, em 2012, por 94% das bilheterias brasileiras”.

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