Eduardo Coutinho
Em “Eduardo Coutinho”, lançado pela editora Cosac Naify, sabemos por que ele é um documentarista que mais registrou o “povo” brasileiro nos últimos 50 anos, dando voz aos perseguidos e esquecidos.
Sua câmera em busca do personagem e seu estilo de entrevistas ficaram marcados em seus documentários como “Cabra Marcado para Morrer”, filmado em 1964 (e relançado em 1984), que ficou proibido pela censura por muitos anos. Estilo que se repete em seus mais recentes trabalhos como “Edifício Master” e “Jogo de Cena”.
O livro reúne cerca de 80 textos, incluindo longas entrevistas com o diretor, 40 críticas dos anos 70 (publicadas no “Jornal do Brasil”) e mais 27 textos de críticos de gerações diferentes. Todos em busca do perfil cinematográfico e pessoal de Coutinho, que aos 80 anos continua produzindo com criatividade.
