Rio Cigano
Durante uma viagem, os ciganos se vêem obrigados a atravessar a fazenda de uma Condessa. São expulsos de lá e, em meio ao tumulto da fuga, a menina Reka se perde do grupo e é raptada. Ela é criada no casarão da fazenda como servente da condessa que, obcecada em não envelhecer, suga destrói tudo à sua volta.
Reka cresce absorvida pelo trabalho e se agarra às poucas lembranças de sua antiga vida. Kaia, por sua vez, vive ao lado de sua família, até que deixa o acampamento em busca de Reka.
A história da cumplicidade entre as duas meninas ciganas, violentamente separadas na infância e criadas em mundos distantes, é o mote de Rio Cigano, o primeiro longa-metragem de Julia Zakia, produzido pela Superfilmes, que estreia em 17 de setembro, no Cine Caixa Belas Artes, em São Paulo, pela Raiz Distribuidora.
A narrativa de Rio Cigano é inspirada na tradição oral cigana. Quem conta a história é Kaia, uma menina forte, que sabe o que quer e luta por isso. O universo cigano brasileiro se mistura aos ciganos do leste europeu, em um filme que vai além dos limites geográficos. O longa traz a experiência da vida nômade e incorpora temas atuais e uma combinação de fantasias à narrativa.