Downtown/Paris é a distribuidora que mais lançou filmes brasileiros no Circuito Spcine em 2017

A Downtown/Paris é a distribuidora que mais lançou filmes brasileiros no Circuito Spcine de salas, em 2017. Ao longo de todo o ano, foram exibidos 41 longas-metragens nas telas paulistanas independentes e 13 deles eram do consórcio das duas empresas, o que representa 31,70%. Logo na sequência, aparece a Vitrine Filmes, com 12 filmes (29,26%).

As comédias são as que mais compõem o catálogo da distribuidora, à exceção do musical “Elis” (2016), de Hugo Prata, que levou 2.545 pessoas aos cinemas da Spcine. Os demais foram: “Chocante” (2017), de Gustavo Bonafé e Johnny Araújo; “É Fada” (2016), de Cris D’Amato; “Eu Fico Loko” (2017), de Bruno Garotti; “Internet – O Filme” (2017), de Filippo Capuzzi Lapietra; “La Vingança” (2017), de Fernando Fraiha; “Minha Mãe é uma Peça 2” (2016), de César Rodrigues; “O Shaolin do Sertão” (2016), de Halder Gomes; “Os Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood” (2017), de João Daniel Tikhomiroff; “TOC – Transtornada Obsessiva Compulsiva” (2016), de Paulinho Caruso e Teo Poppovic; “D.P.A. – Os Detetives do Prédio Azul” (2017), de André Pellenz; “Malasartes e o Duelo com a Morte” (2017), Paulo Morelli; e “Real – O Plano por Trás da História” (2017), de Rodrigo Bittencourt.

A soma do público desses 13 filmes alcança 53.683 pessoas, ou 61,93% do total de espectadores de todo o Circuito Spcine. “Minha Mãe é uma Peça 2” foi o filme brasileiro mais visto, com 13.071 ingressos. Ao todo, a audiência dos filmes nacionais ficou em 86.676 pessoas, ou 18,5% do total, entre longas-metragens brasileiros e estrangeiros.

Dentre as obras lançadas pela Vitrine, estão: “As Duas Irenes” (2017), de Fabio Meira; “Divinas Divas” (2017), de Leandra Leal; “Era o Hotel Cambridge” (2016), de Eliane Caffé; “Fala Comigo” (2017), de Felipe Sholl; “Historietas Assombradas – O Filme” (2017), de Victor-Hugo Borges; “Invisível” (2017), de Pablo Giorgelli; “Martírio” (2017), de Olívia Sabino; “Mulher do Pai” (2017), de Cristiane Oliveira; “Por Trás do Céu” (2017), de Caio Sóh; “Taego Ãwa” (2016), de Henrique Borela e Marcela Borela; “Vermelho Russo” (2016), de Charly Braun; e “Waiting for B.” (2017), de Abigail Spindel.

Juntos, esses filmes levaram 5.136 pessoas às salas, localizadas nos Centros Educacionais Unificados (CEUs), além do circuito alternativo, composto pelo Cine Olido e o Centro Cultural São Paulo (CCSP). Ainda analisando as 12 obras, a mais assistida foi o drama “Era o Hotel Cambridge”, com público de 1.360 pessoas.

Se compararmos com os dados oficiais da Agência Nacional do Cinema (Ancine) referentes à participação da renda pelas distribuidoras que lançaram títulos brasileiros em 2016, podemos verificar que a Downtown/Paris lidera o ranking, com 82% do mercado. A Vitrine, por sua vez, está na quinta posição, com 0,8%, e atrás apenas da H2O Filmes, H2O Filmes/Universal e Imagem Filmes.

Ainda na listagem da Spcine, também encontramos outras sete distribuidoras que exibiram seus filmes nas mesmas telas: O2 Play, Elo Company, Imagem Filmes, Imovision, Sony, Arthouse e Cinespaço.

 

Por Belisa Figueiró

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