Ser Tão Velho Cerrado
A partir de quinta-feira, 9 de agosto, chega aos cinemas o longa-metragem “Ser Tão Velho Cerrado”, que recebeu o Prêmio do Público de “Melhor Filme” na 7ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental 2018. A direção é de André D’Elia (“A Lei da Água” e “Belo Monte, Anúncio de uma Guerra”) com produção da Cinedelia e distribuição da O2 Play.
O documentário é uma grande campanha em defesa do Cerrado brasileiro, que já tem mais de 40 milhões de anos, mas vem sofrendo com desmatamentos recordes levando um ecossistema inteiro à extinção. Preocupados com a situação alarmante, alguns moradores da Chapada dos Veadeiros decidem se unir para defender a natureza. A elaboração de um plano de manejo os desafia a conciliar interesses aparentemente incompatíveis, abrindo um diálogo necessário entre a comunidade científica, agricultores familiares, grandes proprietários de terra e defensores do meio ambiente.
“Ser Tão Velho Cerrado” mostra as grandes áreas do Cerrado que estão se transformando em pastagens e plantações de soja e o impacto desta destruição na qualidade do ar, fertilidade do solo, qualidade e quantidade de água disponível para abastecimento público. De modo didático, o documentário explica que o desmatamento deste bioma, um dos mais antigos do mundo, ocorre de forma “legal”, já que o Novo Código Florestal Brasileiro e algumas leis estaduais deixaram o Cerrado desprotegido.
Entre as participações, estão a do ator Juliano Cazarré, a da atriz Valéria Pontes, do mestre espiritual Prem Baba, de biólogos, prefeitos, ambientalistas, remanescentes de quilombolas e também do “Embaixador do Cerrado”, o ator Reynaldo Gianecchini.
“Ser Tão Velho Cerrado” conta com trilha sonora original composta por Felipe Gomide e Pedro Lobo, e integrantes da banda Xaxado Novo. Músicas de Ivan Vilela, um dos grande nomes da viola caipira no país, também estão no documentário que ainda conta com Índia Mãe da Lua, Bruno Duarte e Ricardo Barros e da dupla americana Ley Line.