A noite dos “Otelos”
Na noite desta terça-feira, 18 de setembro, o Canal Brasil transmitirá a cerimônia de entrega do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro – Troféu Grande Otelo aos melhores filmes, atrizes, atores e técnicos de nosso audiovisual. E aproveitará para festejar seus vinte anos de fundação. A grande homenageada da noite dos “Otelos” é a atriz Fernanda Montenegro, por seus 75 anos de serviços prestados ao cinema, teatro e TV brasileiros. Em 2019, ela chegará aos 90 anos.
O filme com maior número de indicações (quinze) é “Bingo, o Rei da Manhã”, longa de estreia do montador de “Cidade de Deus”, o descolado Daniel Rezende. Depois dele, com dez indicações cada, estão “Como nossos Pais”, de Laís Bodanzky, e “A Glória e Graça”, de Flávio Tambellini.
Completam a lista, dois filmes que acumularam substantivos elogios da crítica – “Era o Hotel Cambridge”, de Eliane Caffé, e “Gabriel e a Montanha”, de Fellipe Barbosa. Páreo duro. Mas, como a Academia Brasileira de Cinema, instituição promotora do Prêmio Grande Otelo, costuma apostar em filmes que buscam o diálogo com público, “Bingo” sai na frente de seus concorrentes.
Criado há quase 20 anos, com a intenção de ser uma espécie de “Oscar Brasileiro”, o “Otelo” (mesmo homenageando o genial artista black e com novo design assinado por Ziraldo) ainda não entrou no imaginário brasileiro. Perde de goleada para o Kikito, de Gramado. E por que? Porque a premiação acontece tarde demais (já quase no final do ano) e destaca filmes lançados no ano anterior. Se acontecesse até março (como o Oscar, o Cesar e o Goya), decerto os concorrentes estariam mais vivos na memória dos espectadores (tanto dos filmes, quanto do Canal Brasil).
Bem que a Academia vem tentando, de uns três ou quatro anos para cá, cativar o público das comédias brasileiras que, mesmo em fase complicada (verifica-se aguda queda de bilheterias), ainda são as mais vistas. Daí, que nasceu o prêmio de “melhor comédia”. Este ano, os dois candidatos mais fortes são “Os Parças”, que pode render o tricampeonato ao cearense Halder Gomes, se não for pego no contrapé por “Divórcio”, boa comédia de Pedro Amorim. Na raia, com eles, estão “Fala Sério Mãe!”, de Pedro Vasconcelos, “La Vinganza”, de Fernando Frahia, e “Malasartes e o Duelo com a Morte”, de Pedro Morelli.
Num ano milagroso para o cinema de animação brasileiro, esta categoria, que vivia à míngua, tem cinco candidatos (recorde histórico) ao „Otelo“ de melhor longa animado: o favorito é “Lino – Uma Aventura de Sete Vidas”, de Rafael Ribas, que concorre com “As Aventuras do Pequeno Colombo”, de Rodrigo Gava, “Historietas Assombradas, o Filme”, de Victor Hugo Borges, “Bugigangue no Espaço”, de Ale MaHaddo, e uma coprodução do Brasil com a Espanha, “Bruxarias”, de Virginia Curia Martinez.
Se a animação viveu um bom ano, em 2017, o mesmo não se pode dizer do cinema infanto-juvenil. Mais uma vez, este segmento ficou – como é típico de país que não acredita no ditado “é de pequenino que se torce o pepino” – muito mal servido. Só dois filmes disputam o “Otelo”: “Detetives do Prédio Azul”, caprichada produção nascida no canal Gloob, e dirigida por André Pellenz, e “Um Tio quase Perfeito”, de Antônio Pedro. Este longa poderia muito bem estar na lista de comédias, pois nem foi feito para os pequeninos.
Na categoria longa documental, dos cinco concorrentes, três são de primeira linha: “No Intenso Agora”, de João Moreira Salles, “Divinas Divas”, de Leandra leal, e “Pitanga”, de Beto Brant e Camila Pitanga. Os outros dois têm menos chances: “Um Filme de Cinema”, de Walter Carvalho, e “Cora Coralina”, de Renato Barbieri.
Disputam o “Otelo” de melhor direção quatro dos titulares dos cinco concorrentes a melhor longa de ficção (só Flávio Tambellini ficou de fora, abrindo vaga para Daniela Thomas, diretora do longa mais discutido de 2017: “Vazante” (acusado de contar a história do Brasil do tempo da escravidão do ponto de vista da casa grande, e não da senzala).
A se julgar pelas cinco finalistas ao prêmio de melhor atriz, o ano não foi generoso com as mulheres. Por isto, Maria Ribeiro, por “Como nossos Pais”, e Carolina Ferraz, na pele da transexual Glória (de “A Glória e a Graça”), são as mais cotadas para a estaueta. Carolina Abras é quase coadjuvante em “Gabriel e a Montanha”. Mesmo caso de Dira Paes, em “Redemoinho”, e de Leandra Leal, em “Bingo”. Marjorie Estiano aparece bastante em “Entre Irmãs”, mas o novelão de Breno Silveira não ajuda.
Já papéis imensos para homens é o que não falta este ano (e nos anteriores também foi assim). João Pedro Zappa está maravilhoso em “Gabriel e a Montanha”, em entrega formidável. Vladimir Brichta também brilha como o palhaço Bingo. Jesuíta Barbosa tenta injetar frescor em “Malasartes”, mas o filme sucumbiu ao peso dos efeitos especiais. Alexandre Nero convence na pele do maestro João Carlos Martins. Irandhir Santos é um grande ator, mas já teve desempenhos mais notáveis que o Luzimar, de “Redemoinho”. Daí, que “Otelo” deve ir para Zappa ou para Brichta.
Na categoria “melhor fotografia”, é provável que o “Otelo” vá parar nas mãos de Lula Carvalho, por “Bingo”. Ele deve derrotar o pai e mestre Walter Carvalho (pelas imagens do documentário “Um Filme de Cinema”). Os outros concorrentes são o peruano-brasileiro Inti Briones (por “Vazante”), Gustavo Hadba (“A Glória e a Graça”) e Felipe Reinheimer, por “Soundtrack”.
Na categoria roteiro original, há muitos e bons candidatos: Eliane Caffé, Inês Figueiró e Luiz Alberto de Abreu assinam o poderoso e ousado “Era o Hotel Cambrige”, Luiz Bolognesi e Laís Bodanzky escreveram “Como nossos Pais”. Bolognesi concorre com ele mesmo, pois assina o descolado roteiro de “Bingo”. Fábio Meira construiu o delicado script de “As Duas Irenes”, Marcelo Gomes, o de “Tiradentes”, e Daniela Thomas e Beto Amaral, o de “Vazante”. Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque asssinam “A Glória e a Graça”. E, fato curioso, a Academia indicou o roteiro de um documentário : “Divinas Divas”, soma de sólidas histórias das mais conhecidas travestis brasileiras, de Rogéria a Eloína. Três mulheres (Leandra Leal, Carol Benjamin e Natara Ney trabalharam juntas com Lucas Paraíso). Lembremos, porém, que Eduardo Coutinho, mestre do gênero documental, se negava a escrever roteiros prévios, por entender que é a vida que constroi, na base do improviso, as histórias de um bom realizador de não-ficção.
No terreno do roteiro adaptado, não há um franco favorito. Os candidatos são: Flávia Lins e Silva, LG Bayão e Mirna Nogueira (“DPA – Detetives do Prédio Azul”), George Moura, que adaptou “Inferno Provisório – O Mundo Inimigo Vol II”, de Luiz Ruffato (por “Redemoinho”), e Marcelo Vindicatto e Selton Mello, por “O Filme da Minha Vida”, adaptação de “Um Pai de Cinema”, do chileno Antonio Skármeta. Patrícia Andrade baseou-se em “A Costureira e o Cangaceiro”, de Frances de Pontes Peebles, para escrever o folhetinesco “Entre Irmãs”. E Mikael de Albuquerque transformou “3000 Dias no Bunker – um Plano na Cabeça e um País na Mão”, de Guilherme Fiuza, no duvidoso “Real – O Plano Por Trás da História”. Um pouco mais de rigor não faria mal à Academia. “Real” foi um dos piores filmes de 2017.
Confira os concorrentes:
MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO
ERA O HOTEL CAMBRIDGE, de Eliane Caffé
GABRIEL E A MONTANHA, de Fellipe Barbosa
A GLÓRIA E A GRAÇA, de Flávio Ramos Tambellini
BINGO – O REI DAS MANHÃS, de Daniel Rezende
COMO NOSSOS PAIS, de Laís Bodanzky
MELHOR LONGA DOCUMENTAL
DIVINAS DIVAS, de Leandra Leal
NO INTENSO AGORA, de João Moreira Salles
PITANGA, de Beto Brant e Camila Pitanga
UM FILME DE CINEMA, de Walter Carvalho
CORA CORALINA – TODAS AS VIDAS, de Renato Barbieri
MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA
DIVÓRCIO, de Pedro Amorim
OS PARÇAS, de Halder Gomes
FALA SÉRIO, MÃE!, de Pedro Vasconcelos
LA VINGANÇA, de Fernando Fraiha
MALASARTES E O DUELO COM A MORTE, de Paulo Morelli
MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
AS AVENTURAS DO PEQUENO COLOMBO, de Rodrigo Gava
BRUXARIAS, de Virginia Curia Martinez
BUGIGANGUE NO ESPAÇO, de Ale McHaddo.
HISTORIETAS ASSOMBRADAS – O FILME, de Victor-Hugo Borges
LINO – UMA AVENTURA DE SETE VIDAS, de Rafael Ribas
MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
DETETIVES DO PRÉDIO AZUL, de André Pellenz. Produção: Sandi Adamiu, Marcio Fraccaroli, André Fraccaroli, André Pellenz por Paris Entretenimento
UM TIO QUASE PERFEITO, de Pedro Antonio. Produção: Mariza Leão e Erica Iootty por Morena Filmes
MELHOR DIREÇÃO
DANIEL REZENDE por Bingo – O Rei das Manhãs
DANIELA THOMAS por Vazante
ELIANE CAFFÉ por Era o Hotel Cambridge
FELLIPE BARBOSA por Gabriel e a Montanha
LAÍS BODANZKY por Como nossos Pais
MELHOR ATRIZ
CAROLINA FERRAZ como GLÓRIA por A Glória e a Graça
CAROLINE ABRAS como CRIS por Gabriel e a Montanha
DIRA PAES como TONINHA por Redemoinho
LEANDRA LEAL como LÚCIA por Bingo – O Rei das Manhãs
MARIA RIBEIRO como ROSA por Como nossos Pais
MARJORIE ESTIANO como EMÍLIA por Entre Irmãs
MELHOR ATOR
ALEXANDRE NERO como JOÃO CARLOS MARTINS ADULTO por João, o Maestro
IRANHDIR SANTOS como LUZIMAR por Redemoinho
JESUÍTA BARBOSA como PEDRO MALASARTES por Malasartes e o Duelo com a Morte
JOÃO PEDRO ZAPPA como GABRIEL por Gabriel e a Montanha
VLADIMIR BRICHTA como AUGUSTO MENDES por Bingo – O Rei das Manhãs
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
ANA LUCIA TORRE como MARTA MENDES por Bingo – O Rei das Manhãs
CAMILLA AMADO como BIBICA por Redemoinho
CLARISSE ABUJAMRA como CLARICE por Como nossos Pais
LETÍCIA COLIN como LINDALVA por Entre Irmãs
SANDRA CORVELONI como GRAÇA por A Glória e a Graça
MELHOR ATOR COADJUVANTE
AUGUSTO MADEIRA como VASCONCELOS por Bingo – O Rei das Manhãs
CESAR MELLO como OTÁVIO por A Glória e a Graça
CLÁUDIO JABORANDY como DR. DUARTE por Entre Irmãs
FABRICIO BOLIVEIRA como JEREMIAS por Vazante
FELIPE ROCHA como PEDRO por Como nossos Pais
JORGE MAUTNER como HOMERO por Como nossos Pais
SELTON MELLO como PACO por O Filme da Minha Vida
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
LULA CARVALHO; ASC/ABC por Bingo – O Rei das Manhãs
FELIPE REINHEIMER por Soundtrack
GUSTAVO HADBA por A Glória e a Graça
INTI BRIONES por Vazante
WALTER CARVALHO por O Filme da Minha Vida
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
CAROL BENJAMIN, LEANDRA LEAL, LUCAS PARAIZO E NATARA NEY por Divinas Divas
DANIELA THOMAS E BETO AMARAL por Vazante
ELIANE CAFFÉ, INÊS FIGUEIRO E LUIS ALBERTO DE ABREU por Era o Hotel Cambridge
FABIO MEIRA por As Duas Irenes
LAÍS BODANZKY E LUIZ BOLOGNESI por Como nossos Pais
LUIZ BOLOGNESI por Bingo – O Rei das Manhãs
MARCELO GOMES por Joaquim
MIKAEL DE ALBUQUERQUE E LUSA SILVESTRE por A Glória e a Graça
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
FLÁVIA LINS E SILVA, LG BAYÃO E MIRNA NOGUEIRA – adaptado da série “DPA – Detetives do Prédio Azul”, de Flávia Lins e Silva – por Detetives do Prédio Azul
GEORGE MOURA – adaptado da obra “Inferno Provisório – O Mundo Inimigo Vol II” de Luiz Ruffato – por Redemoinho
MARCELO VINDICATTO E SELTON MELLO – adaptado da obra “Um pai de cinema”, de Antonio Skármeta – por O Filme
da Minha Vida
MIKAEL DE ALBUQUERQUE – adaptado do livro “3000 Dias no Bunker – um plano na cabeça e um país na mão”, de Guilherme Fiuza – por Real – O Plano Por trás da História
PATRÍCIA ANDRADE – baseado da obra “A Costureira e o Cangaceiro”, de Frances de Pontes Peebles – por Entre Irmãs
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
CARLA CAFFÉ por Era o Hotel Cambridge
CÁSSIO AMARANTE por Bingo – O Rei das Manhãs
CLAUDIO AMARAL PEIXOTO por Entre Irmãs
CLAUDIO AMARAL PEIXOTO por João, o Maestro
CLAUDIO AMARAL PEIXOTO por O Filme da Minha Vida
MELHOR FIGURINO
ANA AVELAR por Entre Irmãs
CÁSSIO BRASIL por Como nossos Pais
CÁSSIO BRASIL por Vazante
KIKA LOPES por O Filme da Minha Vida
VERÔNICA JULIAN por Bingo – O Rei das Manhãs
MELHOR MAQUIAGEM
ANNA VAN STEEN por Bingo – O Rei das Manhãs
ANNA VAN STEEN por Malasartes e o Duelo com a Morte
EMI SATO por João, o Maestro
MARCOS FREIRE por A Glória e a Graça
MARLENE MOURA E UIRANDÊ HOLANDA por O Filme da Minha Vida
MELHOR EFEITO VISUAL
DIEGO MORONE, LUCIANO NEVES E LUIZ ADRIANO por Soundtrack
GUILHERME RAMALHO, LUIS CARONE E DANIEL DIAS por Bingo – O Rei das Manhãs
HUGO GURGEL por Joaquim
OMAR COLOCCI por O Rastro
RICARDO BARDAL por Malasartes e o Duelo com a Morte
MELHOR MONTAGEM FICÇÃO
BRUNO LASEVICIUS E JULIA PECHMAN por João, o Maestro
MÁRCIO HASHIMOTO por Bingo – O Rei das Manhãs
MÁRCIO HASHIMOTO por Era o Hotel Cambridge
RODRIGO MENECUCCI por Como nossos Pais
SÉRGIO MEKLER por A Glória e a Graça
MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
ABIGAIL SPINDEL por Waiting For B
EDUARDO ESCOREL E LAÍS LIFSCHITZ por No Intenso Agora
GIBA ASSIS BRASIL por Quem é Primavera das Neves
JULIANA MUNHOZ por Pitanga
NATARA NEY por Divinas Divas
MELHOR SOM
BRUNO ARMELIN, EVANDRO LIMA, MARCEL COSTA, PEDRO SÁ, DAMIÃO LOPES E GUSTAVO LOUREIRO por Memória em Verde e Rosa
FELIPPE SCHULTZ MUSSEL, VINÍCIUS LEAL E JESSE MARMO por Divinas Divas
GEORGE SALDANHA, BERNARDO UZEDA E ARMANDO TORRES JR; ABC por O Filme da Minha Vida
GEORGE SALDANHA, FRANÇOIS WOLF E ARMANDO TORRES JR; ABC por João, o Maestro
JORGE REZENDE, ALESSANDRO LAROCA, EDUARDO VIRMOND LIMA, RENAN DEODATO E ARMANDO TORRES JR; ABC por Bingo – O Rei das Manhãs
OSÉ MOREAU LOUZEIRO, SIMONE ALVES E ARIEL HENRIQUE por A Glória e a Graça
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
ANTONIO PINTO por Como nossos Pais
ARTHUR B. GILLETTE por Gabriel e a Montanha
BETO VILLARES por Bingo – O Rei das Manhãs
PEDRO TAMBELLINI por A Glória e a Graça
PLÍNIO PROFETA por O Filme da Minha Vida
MELHOR TRILHA SONORA
BETO VILLARES por Malasartes e o Duelo com a Morte
GUILHERME VAZ E MARCO ANTONIO GUIMARÃES por Um Filme de Cinema
JULIO BRESSANE por Beduino
MAURO LIMA, FAEL MONDEGO E FÁBIO MONDEGO por João, o Maestro
PAULÃO 7 CORDAS por Memória em Verde e Rosa
RICA AMABIS E BETH BELI por Pitanga
MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
BLADE RUNNER 2049/Blade Runner 2049 (EUA) – dirigido por Denis Villeneuve. Distribuição Sony Pictures
DUNKIRK/Dunkirk (EUA) – dirigido por Christopher Nolan. Distribuição: WarnerBros
EU, DANIEL BLAKE/I, Daniel Blake (Inglaterra) – dirigido por Ken Loach. Distribuição: Imovision
LA LA LAND – CANTANDO ESTAÇÕES/La la Land (EUA) – dirigido por Damien Chazelle. Distribuição Paris Filmes
UMA MULHER FANTÁSTICA/ Una Mujer Fantástica (Chile) – dirigido por Sebastian Lelio. Distribuição: Imovision
MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
ANIMAIS, de Guilherme Alvernaz
O VIOLEIRO FANTASMA, de Wesley Rodrigues
PELEJA DO SERTÃO, de Fabio Miranda
SOB O VÉU DA VIDA OCEÂNICA, de Quico Meirelles
TORRE, de Nádia Mangolini
VÊNUS-FILÓ A FADINHA LÉSBICA, de Sávio Leite
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
BAMBAS, de Anna Furtado
BORÁ, de Angelo Defanti
CANDEIAS, de Reginaldo Faria & Ythallo Rodrigues
EM BUSCA DA TERRA SEM MALES, de Anna Azevedo
O GOLPE EM 50 CORTES OU A CORTE EM 50 GOLPES, de Lucas Campolina
O QUEBRA-CABEÇA DE SARA, de Allan Ribeiro
OCUPAÇÃO DO HOTEL CAMBRIDGE, de Andrea Mendonça
MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
A PASSAGEM DO COMETA, de Juliana Rojas
CHICO, de Irmãos Carvalho
DE TANTO OLHAR O CÉU GASTEI MEUS OLHOS, de Nathália Tereza
NADA, de Gabriel Martins
TENTEI, de Laís Melo
THE BEAST, de Michael Wahrmann e Samantha Nell
VACA PROFANA, de René Guerra
Por Maria do Rosário Caetano