Projeto 70 Olhares sobre os Direitos Humanos seleciona 150 pontos de difusão para exibir filmes inéditos sobre a DUDH

Cineastas consagrados, como Tizuka Yamasaki e Victor Lopes, além de outros oito cineastas convidados e 60 estudantes selecionados por meio de edital, assinam 70 filmes inéditos, com um minuto de duração cada, que integram o projeto 70 Olhares sobre os Direitos Humanos. O projeto teve início em outubro de 2019, com a seleção dos roteiros, filmagem e finalização. O Instituto Cultura em Movimento começa agora a etapa de distribuição: estarão abertas, até o dia 31 de maio, as inscrições para instituições culturais e educacionais de todo o Brasil interessadas em receber e exibir os filmes.

Serão distribuídos gratuitamente 150 kits que incluem os 70 filmes e material pedagógico para apoio às sessões seguidas de debates. O material de apoio traz noções básicas sobre a DUDH (Declaração Universal dos Direitos Humanos), o contexto de seu surgimento e sua aplicação no Brasil, além de sugestões de atividades para promover o debate a partir da exibição dos filmes.

Podem receber o material universidades, escolas, institutos e organizações da sociedade civil, que disponham de recursos técnicos para a realização de exibições gratuitas. O regulamento completo para as instituições interessadas em receber os kits está disponível no site do projeto, www.70olhares.org.

Os 70 filmes produzidos abordam temáticas variadas, como direito à educação, racismo, refugiados e imigrantes, população indígena, Direito LGBT, religião, intolerância, desigualdade social, liberdade de expressão, meio ambiente, ditadura, mobilidade urbana, entre outros temas presentes na DUDH.

As obras foram realizadas em diferentes formatos: 43 ficções, 12 documentários, 7 animações e 8 filmes experimentais. O cineasta Victor Lopes, por exemplo, assina uma obra experimental com imagens e vozes de artistas e cientistas para falar sobre o direito à cultura. Tizuka Yamasaki usa a ficção para abordar os Direitos da pessoa idosa. Takumã Kaiukuro, outro cineasta convidado, fala sobre os direitos da população indígena no filme O Sal do Xingu. Já a cineasta Cristiane Garcia, de Manaus, usa a Malhação de Judas para falar sobre direito à Justiça.

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