Festival Primeiro Plano oferece 65 vagas gratuitas para oficinas temáticas
O Primeiro Plano – Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades, que começa na próxima terça-feira (24/11), está com as inscrições abertas para as oficinas temáticas. Estudantes e profissionais de cinema e áreas afins de Juiz de Fora e Zona da Mata, bem como participantes com filmes selecionados para esta edição do festival, poderão acompanhar os treinamentos com profissionais.
As inscrições são gratuitas e já podem ser feitas no site primeiroplano.art.br até esta sexta-feira (20), ao meio-dia. Como há limitação do número de vagas para cada oficina, a organização poderá selecionar os participantes, usando como critério o ramo de atividade e a afinidade com o tema escolhido.
As oficinas acontecem a partir do dia 23, segunda-feira, por meio da plataforma Zoom. Estas atividades do Primeiro Plano 2020 ocorrem paralelamente às mostras competitivas Regional e Mercocidades.
Confira abaixo as informações sobre as oficinas:
Oficina de Argumento Cinematográfico, com Fidelys Fraga
23, 24, 27 e 28 de novembro, das 14h às 17h – 20 vagas disponíveis
Ferramenta criativa e um documento de pré-produção, o argumento é fundamental no processo de criação de uma obra audiovisual. A proposta desta oficina é analisar os pontos principais na elaboração da narrativa que precisam estar refletidas no argumento, como estrutura, ponto de vista, arco e universo. Além disso, os participantes poderão perceber como encontrar a melhor redação para um argumento de acordo com a linguagem da obra, bem como entender a diferença entre sinopse, storyline e argumento e a função de cada um na cadeia produtiva e criativa.
Fidelys Fraga trabalha há mais de vinte anos com roteiro e dramaturgia. É formado pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro e licenciado pela UFF. Em 2020, foi contemplado pelo Edital “Cultura Presente nas Redes” da Secretaria de Cultura do RJ para elaboração de quatro videoaulas sobre técnicas de diálogo. Também trabalha como consultor e curador de festivais e concursos, como o Festival Rota, Sesc Argumenta e Festival Primeiro Plano.
Oficina de Crítica de Cinema, com Camila Vieira
24, 25 e 27 de novembro, das 19h às 21h; e 28 de novembro (sábado), das 13h às 15h, e das 15h30 às 17h30 – 25 vagas disponíveis
Com o objetivo de propor aproximações com o trabalho de crítica em cinema, a oficina pretende abordar as formas de atuação do crítico, os desafios do ofício e modos de desenvolver ferramentas de análise crítica fílmica. A proposta também possibilita a compreensão do papel do crítico dentro do cenário de mostras e festivais, bem como as diferentes dinâmicas envolvidas na área. Ao longo da oficina, os participantes irão escrever textos críticos sobre os filmes da programação do festival Primeiro Plano.
Camila Vieira é jornalista, crítica e curadora de cinema. Doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É editora da revista eletrônica Multiplot, com ênfase em críticas de cinema. Integra a curadoria de curtas da Mostra de Cinema de Tiradentes e CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto. É integrante da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).
Oficina de Desenho de Som, com Thiago Sobral
24 a 27 de novembro (terça à sexta), das 10h ao meio-dia; 28 de novembro, de 10h às 14h – 20 vagas disponíveis
A proposta desta oficina é trabalhar conceitos básicos da construção sonora cinematográfica, partindo dos seguintes questionamentos: Quais elementos constituem a banda sonora de um filme? Quais são as camadas que envolvem uma cena sonora? Qual o campo de interferência entre som e imagem? Qual a contribuição do som para a narrativa mais ampla de um filme? Para a oficina, recomenda-se que os participantes tenham o Adobe Audition, pois as ferramentas básicas de edição do programa serão usadas no início do curso.
Thiago Sobral atua profissionalmente como técnico de som, editor de som, compositor de trilhas sonoras e mixador. É formado em cinema pela UFF e em música pela Escola Villa-Lobos. É professor de som para cinema da Academia Internacional de Cinema (AIC). Foi premiado com o melhor desenho de som no Festival de Cinema do Vale de Ivinhema com o longa “Torquato Neto: Todas as Horas do Fim” (2017), de Eduardo Ades e Marcus Fernando.; com “Yorimatã” (2016), de Rafael Saar, recebeu o Prémio Delart pelo festival CineMúsica e também o de melhor documentário pelo In-Edit Brasil – 7º Festival Internacional de Documentário Musical; e “Crônicas da Demolição” (2015), de Eduardo Ades, recebeu o prêmio de Melhor Edição de Imagem e Som pelo 15º Festival RECINE.