TV Cultura promove Noite dos Otelos e homenageia Ruy Guerra
Por Maria do Rosário Caetano
A Noite dos Otelos, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, chega, nesse domingo, 28 de novembro, à sua vigésima edição, com entrega de troféus aos melhores filmes e séries do ano, homenagem ao cineasta Ruy Guerra e tributo à preservação de nossa memória audiovisual.
Por causa da pandemia, a festa acontecerá – pelo segundo ano consecutivo – com transmissão direta dos estúdios da TV Cultura, em São Paulo. Como mestres de cerimônia, unem-se as apresentadoras Adriana Couto e Renata Boldrini.
O início da festa se dará às oito da noite e a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, responsável pela Noite dos Otelos, vai celebrar a Cinemateca Brasileira – vítima de grave incêndio e de interrupção de atividades que durou mais de dois anos, além de destacar os 90 anos de Ruy Guerra, 70 deles dedicados ao cinema, seja como ator (“Aguirre a Cólera do Deuses”, “Sangue Azul”), seja como diretor de filmes notáveis, como “Os Cafajestes”, “Os Fuzis”, “Ópera do Malandro” e “Estorvo”.
A direção da Noite dos Otelos será de Lucas Rochetti e o roteiro do jornalista Hugo Sukman. A transmissão se enriquecerá com trechos de filmes marcantes na história do audiovisual brasileiro, intercalados com apresentações musicais do pianista André Mehmari e da cantora Monica Salmaso. No repertório, canções como “Odeon”, de Ernesto Nazareth, “Reza”, do homenageado Ruy Guerra em parceria com Edu Lobo, “Perseguição”, de Sérgio Ricardo (da trilha de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”), e “Passaredo”, de Francis Hime e Chico Buarque.
Ao longo da noite, entre a entrega dos Troféus Grande Otelo a atores, diretores, roteiristas, produtores e técnicos, serão lembrados grandes avanços do cinema brasileiro, que cresceu significamente ao longo das duas últimas décadas, mas, com o Governo Bolsonaro, vem atravessando momento difícil. A ausência de políticas públicas de fomento só fez agravar-se com os problemas trazidos pela pandemia.
Apesar de tudo, o comando da Academia Brasileira de Cinema e Artes Visuais, liderada pelo produtor Jorge Peregrino, mostra otimismo e torce para que “todas as dificuldades sejam superadas”. Quanto à votação de seus associados, a instituição assegura que “ela se dá sob rigorosos padrões internacionais”, já que “a abertura dos envelopes contendo os vencedores é feita ao vivo, auditada pela PwC, a mesma empresa responsável pela apuração do Oscar”.
Ao todo, na Noite dos Otelos, serão anunciados 32 prêmios, em quatro categorias: três (longa-metragem, curta-metragem e séries brasileiras) escolhidas por júri formado por profissionais associados à Academia, e uma (Júri Popular) pelo público que votou pela internet. Os 15 longas-metragens indicados nas categorias drama, comédia ou documentário são avaliados pelos associados e pelo público.
Se não der zebra, a ficção cearense “Pacarrete”, de Allan Deberton, deve sair da Noite dos Otelos com uma braçada de estatuetas. O filme recebeu, junto com a terceira (e pouco inspirada) versão do “Boca de Ouro“, peça de Nelson Rodrigues, o maior número de indicações: 15 cada um. Seu diretor, o octogenário Daniel Filho, provou, com o ótimo ”Silêncio da Chuva”, que é capaz de voos bem mais altos. Os outros três concorrentes são “A Divisão“, de Vicente Amorim, que faz questão de lembrar que seu filme nasceu antes da série, embora tenha estreado depois“ (8 indicações), “A Febre“, de Maya Da-Rin (6), e “Cidade Pássaro“, de Matias Mariani (5).
No terreno do documentário, os membros da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, escolheram time bem-representativo de nossa produção não-ficcional: “Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil”, de Carol Benjamin, “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz, “Partida”, do ator e diretor Caco Ciocler, “Dentro da minha Pele”, de Toni Venturi e Val Gomes, e “Fotografação”, de Lauro Escorel (SP).
A Academia, por generosidade, foi multiplicando suas categorias premiáveis. Alguns anos atrás, criou a de “melhor comédia”. Esse ano, por incrível que pareça, o filme mais cotado para conquistar o grande “Grande Otelo” é uma comédia – “Pacarrete”, protagonizada por Marcélia Cartaxo, perfeita no papel de uma velha bailarina louca por seu ofício e cheia de manias. O filme cearense tem um interessante competidor – “Não Vamos Pagar Nada”, de João Fonseca, baseado em peça do Prêmio Nobel Dario Fó e protagonizado pela versátil Samantha Schmütz e pelo ótimo Edmilson Filho.
Com eles, na disputa, “Carlinhos e Carlão”, de Pedro Amorim, “De Perto Ela Não é Normal”, de Cininha De Paula, “No Gogó do Paulinho”, de Roberto Santucci, e “Os Espetaculares”, de André Pellenz.
Registre-se aqui, curiosa observação: cinco das seis comédias que disputam o “Grande Otelo” são cariocas. Só uma é cearense. Existe sacada (mais intuitiva que científica), de que cariocas, paraibanos, baianos e cearenses são os brasileiros mais engraçados de nosso território. Será?
Registro final: num ano dedicado à memória do audiovisual brasileiro, a Academia atribuirá Prêmio Especial de Preservação ao movimento S.O.S. Cinemateca-Apaci, que, liderado por profissionais de cinema, lutou incansavelmente para salvar a Cinemateca Brasileira do abandono.
Confira os principais concorrentes:
Melhor Longa de Ficção
– “Pacarrete”, de Allan Deberton (CE)
– “A Febre”, de Maya Da-Rin (RJ)
– “Cidade Pássaro”, de Matias Mariani (SP-RJ)
– “A Divisão – O Filme”, de Vicente Amorim (RJ)
– “Boca De Ouro”, de Daniel Filho (RJ)
Melhor Longa Documentário
– “Fico te Devendo uma Carta sobre O Brasil”, de Carol Benjamin (RJ)
– “Babenco: Alguém Tem Que Ouvir O Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz (SP)
– “Partida”, de Caco Ciocler (SP)
– “Dentro Da Minha Pele”, de Toni Venturi e Val Gomes (SP)
– “Fotografação”, de Lauro Escorel (SP)
Melhor Longa Comédia
– “Pacarrete”, de Allan Deberton (CE)
– “Não Vamos Pagar Nada”, de João Fonseca (RJ)
– “Carlinhos e Carlão”, de Pedro Amorim (RJ)
– “De Perto Ela Não É Normal”, de Cininha De Paula (RJ)
– “No Gogó do Paulinho”, de Roberto Santucci (RJ)
– “Os Espetaculares”, de André Pellenz (RJ)
Melhor Longa de Animação
– “Os Under-Undergrounds, O Começo”, de Nelson Botter Jr.
– “Osmar, A Primeira Fatia do Pão de Forma”, de Alê Mchaddo
Melhor Longa Infantil
– “10 Horas Para O Natal”, de Cris D’Amato
– “O Melhor Verão das nossas Vidas”, de Adolpho Knauth
Melhor Direção
– Ana Luiza Azevedo, por “Aos Olhos De Ernesto” (RS)
– Daniel Filho, por “Boca de Ouro” (RJ)
– Geraldo Sarno, por “Sertânia” (BA-CE)
– Jeferson De, por “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida” (SP-RJ)
– Sandra Kogut, por “Três Verões” (RJ)
– Vicente Amorim, por “A Divisão – O Filme” (RJ)
Melhor longa de diretor estreante
– Allan Deberton, por “Pacarrete” (RJ)
– Maya Da-Rin, por “A Febre” (SP)
– Bárbara Paz, por “Babenco: Alguém Tem que Ouvir O Coração E Dizer: Parou” (SP)
– Djin Sganzerla, por “Mulher Oceano” (SP)
– Matias Mariani, por “Cidade Pássaro” (SP-RJ)
Melhor Atriz
– Marcélia Cartaxo como Pacarrete, por “Pacarrete”
– Regina Casé como Madá, por “Três Verões”
– Andrea Beltrão como Frederica, por “Verlust”
– Lorena Comparato como Celeste, por “Boca de Ouro”
– Malu Mader como Guigui, por “Boca de Ouro”
Melhor Ator
– Flávio Bauraqui como Jorge, por “Abraço”
– Irandhir Santos como Breno, por “Fim de Festa”
– Marcos Palmeira como Boca De Ouro, por “Boca de Ouro”
– Rogério Fróes como Lira, por “Três Verões”
– Silvio Guindane como Caveirinha, por “Boca de Ouro”
– Silvio Guindane como Mendonça, por “A Divisão – O Filme”
Melhor Atriz Coadjuvante
– Gisele Fróes como Marta, por “Três Verões”
– Hermila Guedes como Cosma e Damiana, por “Fim de Festa”
– Soia Lira como Maria, por “Pacarrete”
– Zezé Motta como Ilza, por M8 – “Quando A Morte Socorre A Vida”
– Zezita Matos como Chiquinha, por “Pacarrete”
– Berta Loran como Sarita, por “Jovens Polacas”
– Denise Fraga como Berenice, por “Música Para Morrer De Amor”
Melhor Ator Coadjuvante
– Flavio Bauraqui como Sargento da PM, por “Não Vamos Pagar Nada”
– Flavio Bauraqui como Tião, por “Macabro”
– Flavio Migliaccio como Sr. Abraão, por “Jovens Polacas”
– Guilherme Fontes como Agenor, por “Boca De Ouro”
– João Miguel como Miguel, por “Pacarrete”
– Otávio Muller como Edgar, por “Três Verões”
Melhor Roteiro Original
– Allan Deberton, André Araújo, Natália Maia e Samuel Brasileiro, por “Pacarrete”
– Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, por “Aos Olhos De Ernesto”
– Maria Camargo e Bárbara Paz por “Babenco: Alguém Tem que Ouvir O Coração E Dizer: Parou”
– Matias Mariani, Chika Anadu, Francine Barbosa, Julia Murat, Maíra Bühler e Roberto Winter por “Cidade Pássaro”
– Sandra Kogut e Iana Cossoy Paro por “Três Verões”
Melhor Roteiro Adaptado
– Jeferson De e Felipe Sholl – Adaptado da obra “M8: Quando a Morte Socorre a Vida”, de Salomão Polakiewicz – por “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida”
– Ale Mchaddo – Adaptado da série de TV “Osmar, A 1º Fatia Do Pão De Forma”, De Ale Mchaddo – por “Osmar, A 1ª Fatia Do Pão De Forma”
– Alex Levy-Heller – Adaptado da obra “Jovens Polacas”, de Esther Largman – por “Jovens Polacas”
– Esmir Filho e Ismael Caneppele – Adaptado da obra “Verlust”, de Ismael Caneppele – Por “Verlust”
– Euclydes Marinho – Adaptado da obra “Boca De Ouro”, de Nelson Rodrigues – Por “Boca De Ouro”
Melhor Direção de Fotografia
– Barbara Alvarez por “A Febre”
– Beto Martins por “Pacarrete”
– Azul Serra por “Macabro”
– Felipe Reinheimer por “Boca De Ouro”
– Gustavo Hadba por “A Divisão – O Filme”
Melhor Direção de Arte
– Ana Dominoni por “Sertânia”
– Ana Paula Cardoso por “A Febre”
– Daniel Flaksman por “A Divisão – O Filme”
– Mario Monteiro por “Boca De Ouro”
– Rodrigo Frota por “Pacarrete”
Melhor Figurino
– Ana Avelar por “Macabro”
– Ana Dominoni por “Sertânia”
– Chris Garrido por “Pacarrete”
– Kika Lopes por “Boca De Ouro”
– Sol Azulay por “Jovens Polacas”
Melhor Maquiagem
– Tayce Vale por “Pacarrete”
– Adriano Manques por “Boca de Ouro”
– Britney Federline por “Aos Olhos de Ernesto”
– Sid Andrade por “Jovens Polacas”
– Sonia Penna por “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida”
Melhor Efeito Visual
– Bernardo Neder por “Jovens Polacas”
– Bernardo Neder por “M8 – Quando A Morte Socorre A Vida”
– Fabio Souza por “Cidade Pássaro”
– Hoël Sainleger por “A Febre”
– Marcelo Siqueira por “A Divisão – O Filme”
– Marcelo Siqueira por “Boca De Ouro”
Melhor Montagem Ficção
– Danilo Lemos por “A Divisão – O Filme”
– Diana Vasconcellos, ABC por “Boca de Ouro”
– Giba Assis Brasil por “Aos Olhos de Ernesto”
– Joana Collier por “Pacarrete”
– Karen Akerman por “A Febre”
– Sérgio Mekler, Edt e Luisa Marques por “Três Verões”
Melhor Montagem Documentário
– Cao Guimarães e Bárbara Paz por “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”
– Domingos Oliveira e Victor Magrath por “Os 8 Magníficos”
– Fabio Santos por “Aquecimento Global”
– Idê Lacreta por “Fotografação”
– Jordana Berg por “Soldado Estrangeiro”
– Marcola Marinho e Paulo Alberto por “Dentro da minha Pele”
– Marília Moraes e Isabel Castro, Edt por “Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil”
Melhor Som
– Gabriela Cunha, Xavier Thibault e Gilles Bernadeau por “Cidade Pássaro”
– José Moreau Louzeiro, Lucas Marcier, Fabiano Krieger e Paulo Gama por “A Divisão – O Filme”
– José Moreau Louzeiro, Tomás Alem, Bernardo Uzeda, Rodrigo Noronha e Gustavo Loureiro por “Macabro”
– Márcio Câmara, Cauê Custódio e Rodrigo Ferrante por “Pacarrete”
– Rodrigo Ferrante, Miriam Biderman, e Ricardo Reis, ABC por “Babenco: Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”
Melhor Trilha Sonora
– André Abujamra e Eron Guarnieri por “Abraço”
– Bárbara Paz e O Grivo por “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”
– Berna Ceppas por “Boca de Ouro”
– Dj Dolores por “Fim de Festa”
– Fred Silveira por “Pacarrete”
Melhor Série de Animação (TV Paga/ OTT)
– “Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays” – 1ª Temporada (Canal Brasil). Direção Geral: Erica Maradona. Produtora Brasileira Independente: Otto Desenhos Animados
– “Senninha na Pista Maluca” – 2ª Temporada (Gloob). Direção Geral: Bianca Senna. Produtora Brasileira Independente: Gullane
– “Zuzubalândia” – 2ª Temporada (Cartoon Network, Boomerang e Tooncast). Direção Geral: Mariana Caltabiano. Produtora Brasileira Independente: Mariana Caltabiano Criações
Melhor Série Documental (TV Paga/ OTT)
– “Amarelo Prisma” – 1ª Temporada (Gnt). Direção Geral: Emicida E Evandro Fióti. Produtora Brasileira Independente: Laboratório Fantasma Produções E Mutato Entretenimento
– “Anitta: Made In Honório” – 1ª Temporada (Netflix). Direção Geral: Andrucha Waddington. Produtora Brasileira Independente: Conspiração
– “Cientistas Brasileiros Entre Os Melhores” – 1ª Temporada (Looke). Direção Geral: Guilherme Fiuza Zenha E Silvia Godinho. Produtora Brasileira Independente: Immagini Animation Studios
– “Favela Gay – Periferia LGBTQI+” – 1ª Temporada (Canal Brasil). Direção Geral: Rodrigo Felha. Produtora Brasileira Independente: Luz Mágica Produções Audiovisuais
– “Milton e O Clube da Esquina” – 1ª Temporada (Canal Brasil). Direção Geral: Vitor Mafra. Produtora Brasileira Independente: Gullane
Melhor Série de Ficção (TV Paga/ OTT)
– “Bom Dia, Verônica” – 1ª Temporada (Netflix). Direção Geral: José Henrique Fonseca. Produtora Brasileira Independente: Zola Filmes
– “Detetives do Prédio Azul” – 14ª Temporada (Gloob). Direção Geral: Viviane Jundi. Produtora Brasileira Independente: Conspiração
– “Hard” – 1ª Temporada (HBO). Direção Geral: Rodrigo Meirelles. Produtora Brasileira Independente: Gullane
– “Os Últimos Dias de Gilda” – 1ª Temporada (Canal Brasil). Direção Geral: Gustavo Pizzi. Produtora Brasileira Independente: Baleia Filmes
– “Um Contra Todos” – 4ª Temporada (Fox). Direção Geral: Breno Silveira E Daniel Lieff. Produtora Brasileira Independente: Conspiração
Melhor Série de Ficção (TV Aberta)
– “Gilda, Lucia e o Bode” – 1ª Temporada (TV Globo). Direção Geral: Andrucha Waddington. Produtora Brasileira Independente: Conspiração
– “Sob Pressão” – Plantão Covid – Temporada Especial (TV Globo). Direção Geral: Andrucha Waddington. Produtora Brasileira Independente: Conspiração
– “Tá Puxado” – 1ª Temporada (TV Jornal/Sbt). Direção Geral: Rodrigo César. Produtora Brasileira Independente: All Screens Films
Melhor Curta de Animação
– “Mãtãnãg, A Encantada”, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho
– “O Homem Das Gavetas”, de Duda Rodrigues
– “Subsolo”, de Erica Maradona e Otto Guerra
– “Tandem”, de Vivian Altman
– “Um Peixe para Dois”, de Chia Beloto
Melhor Curta Documental
– “À Beira Do Planeta Mainha Soprou A Gente”, de Bruna Barros e Bruna Castro
– “Cinema Contemporâneo”, de Felipe André Silva
– “Filhas de Lavadeiras”, de Edileuza Penha de Souza
– “In Memorian – O Roteiro do Gravador”, de Sylvio Lanna
– “Minha História É Outra”, de Mariana Campos
– “O que Pode um Corpo?”, de Victor Di Marco e Márcio Picoli
– “Rua Augusta, 1029”, de Mirrah da Silva
Melhor Curta de Ficção
– “5 Estrelas”, de Fernando Sanches
– “A Barca”, de Nilton Resende
– “Egum”, de Yuri Costa
– “Perifericu”, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira
– “Receita de Caranguejo”, de Issis Valenzuela
– “República”, de Grace Passô
Melhor Longa Ibero-Americano
– “Monos, Entre o Céu e o Inferno” (Colômbia). Direção: Alejandro Landes. Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes
– “O Filme de Bruno Aleixo” (Portugal). Direção: João Moreira e Pedro Santo. Distribuidor Brasileiro: Vitrine Filmes
– “O Roubo do Século” (Argentina). Direção: Ariel Winograd. Distribuidor Brasileiro: Warner Bros
– “Pornô para Principiantes” (Uruguai, Argentina e Brasil). Direção: Carlos Ameglio – Coprodução Brasileira: Bossanovafilms – Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes
– “Tarde para Morrer Jovem” (Chile, Brasil, Holanda e Catar). Direção: Dominga Sotomayor – Coprodução Brasileira: Rt Features – Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes
Melhor Longa Internacional
– “Você Não Estava Aqui” | Sorry We Missed You (Reino Unido) / Ficção / Direção: Ken Loach. Distribuidor Brasileiro: Vitrine Filmes
– “O Pai” (Bulgária e Grécia) / Ficção / Direção: Kristina Grozeva e Petar Valchanov. Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes
– “Apocalypse Now: Final Cut” (EUA) / Ficção / Direção: Francis Ford Coppola. Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes
– “Jojo Rabbit” (EUA) / Ficção / Direção: Taika Waititi. Distribuidor Brasileiro: Disney
– “O Farol” (EUA) / Ficção / Direção: Robert Egges. Distribuidor Brasileiro: Vitrine Filmes