“Marighella” trava sua última batalha em busca do Troféu Grande Otelo

Por Maria do Rosário Caetano

Carlos Marighella “o guerrilheiro que incendiou o mundo”, vai travar sua última batalha cinematográfica na noite desta quarta-feira, 10 de agosto, no Rio de Janeiro. Ele é o recordista de indicações ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o GP Brasil. O filme chega à Cidade das Artes e ao Canal Brasil depois de duas edições paulistanas transmitidas pela TV Cultura,  sustentado em 17 nominações. Vai disputar o Troféu Grande Otelo com um segundo colocado – “O Silêncio da Chuva”, de Daniel Filho, recriação livre do romance de mesmo nome, escrito pelo psicanalista e ficcionista Luiz Alfredo Garcia-Rosa – em condições vantajosas. Afinal, e curiosamente, o filme danieliano (11 indicações) não foi selecionado para a categoria principal. Perdeu a vaga para a comédia “Depois a Louca Sou Eu”, de Júlia Rezende. Decerto a Academia Brasileira de Cinema e Artes Visuais temeu uma lista de cinco candidatos, todos do sexo masculino. Os outros indicados são o paranaense “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, “Homem Onça”, de Vinícius Reis, e “7 Prisioneiros”, de Alexandre Moratto.

A Academia, registre-se, é bem excêntrica em suas indicações. Wagner Moura viu seu “Marighella” arrebentar nas indicações, mas o nome do ator-cineasta não está entre os finalistas a “melhor diretor”. Neste caso, os escolhidos foram Daniel Filho, Alexandre Moratto, Aly Muritiba, Anna Muylaert e Lô Politi (por “Alvorada”), Luiz Bolognesi (por “A Última Floresta”) e Daniel Rezende (por “Turma da Mônica – Lições”).

Wagner Moura, autor do filme mais premiado do ano que passou (Prêmio Abraccine, Troféu Sesc, Prêmio ABC), foi arremessado para a categoria “diretor estreante” (‘opera prima’, como dizem os espanhóis), junto com Camila Freitas (“Chão”), Iuli Gerbase (“A Nuvem Rosa”), Madiano Marcheti (“Madalena”), Déo Cardoso (“Cabeça de Nêgo”) e Cesar Cabral (“Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente”). A sorte está lançada. Se “Marighella” for derrotado, as contradições da Academia serão expostas de forma irremediável. Afinal, como o Oscar, o Troféu Grande Otelo se destina à “indústria do cinema brasileiro de qualidade” e não a filmes inovadores, de arte ou ensaio.

Na categoria “melhor longa documental”, dois títulos travarão duelo muito especial – “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, selecionado para o Festival de Berlim, e “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil, vencedor do Festival é Tudo Verdade. Completam a lista “Alvorada”, de Muylaert e Politi, “8 Presidentes 1 Juramento – A História de um Tempo Presente”, de Carla Camurati, e “Chacrinha, Eu Vim para Confundir e Não para Explicar”, de Micael Langer e Cláudio Manoel. A ausência de “Chão” se faz notar.

A Academia Brasileira é pródiga em prêmios: oferta oito a mais que sua congênere e modelo, a hollywoodiana (31 Troféus Grande Otelo contra 23 do Oscar). Como uma boa mãe, a instituição verde-amarela tem categoria até para “melhor comédia”. O argumento é que os filmes fincados no humor não costumam passar pelo crivo dos acadêmicos, mais impressionados com dramas e épicos. A safra do ano passado, no terreno da comédia, não foi das mais pródigas. Os nominados são “O Auto da Boa Mentira”, de José Eduardo Belmonte, “Depois a Louca Sou Eu”, que entrou na lista principal, “A Sogra Perfeita”, de Cris D’Amato, “Quem Vai Ficar com Mário?”, de Hsu Chien Hsin, e “Um Casal Inseparável”, de Sérgio Goldenberg. Nenhum deles chega aos pés das melhores chanchadas de Manga, Burle e Watson Macedo, nem de “Marvada Carne” ou do último “O Auto da Compadecida”.

A categoria de melhor atriz não conta, este ano, com nenhuma Pacarrete ou Macabeia (Marcélia Cartaxo), Val ou Madá (Regina Casé em “Que Horas Ela Volta? e “Três Verões”), Zulmira (Fernanda Montenegro em “A Falecida”), ou Geni (Darlene Glória, em “Toda Nudez Será Castigada”). Marieta Severo mostra sua competência costumeira como Ada, em “Noites de Alface”. Andreia Horta, idem, como Mariana (“O Jardim Secreto de Mariana”). Débora Falabella dá tudo que tem à Dani de “Depois a Louca Sou Eu”, mas o filme não envolve, nem diverte. Adriana Esteves, a Clara, companheira de Carlos Marighella, é um personagem coadjuvante. Mesmo caso de Dira Paes, a Rita, de “Veneza”, um filme coral.

Seu Jorge está muito bem na pele e ousadias físicas do protagonista absoluto de “Marighella”, assim como Chico Diaz, o idealista desiludido Pedro (“Homem Onça”). Antonio Saboia protagoniza com paixão e empenho o seu “Deserto Particular”. Já Bruno Gagliasso, o Lúcio (inspirado no Delegado Fleury) de “Marighella”, ficaria melhor na categoria coadjuvante. Irandhir Santos, o Omar de “Piedade”, também, já que o filme de Cláudio Assis é composto com elenco-coral.

Na categoria coadjuvante, propriamente dita, destacam-se Bella Camero, como Bella (“Marighella”), Cláudia Abreu (“O Silêncio da Chuva”) e mais dois marighellianos – Luiz Carlos Vasconcelos, como o guerrilheiro Branco, sensato e ousado (em desempenho notável) e Humberto Carrão, que como Bella, emprestou o próprio nome ao personagem (um afoito e jovem guerrilheiro capaz de tudo pelo triunfo utópico da revolução).

A Noite dos Otelos será longa, pois brasileiro é, por natureza, prolixo. Faz agradecimentos enormes e muitas vezes de pouca valia. Tomara que baixe o espírito de Antonio Banderas (no Platino, de Málaga), de Lima Duarte (um prolixo roseano, que adora neologismos e tem humor), de Paulo José (saudoso mestre da elegância), de Marcélia Cartaxo, que se emociona e não é de deitar falação, e de Matheus Nachtergaele (um inventor de fala articulada e consistente). E não podemos esquecer Chiquinho Brandão, que ao receber o Troféu Candango por “Beijo 2347/72” tascou um… beijo na “boca” da estatueta. Recado poderoso e mais sintético do mundo. Nesta hora, para ser original, vale até o “do caralho, do caralho, do caralho”, de Cláudio Assis (em nome da síntese, mesmo que de baixo calão).

Será que Wagner Moura estará no Brasil (ele vive boa parte de seus meses nos EUA) para o GP Grande Otelo? Se estiver – e for regiamente laureado – poderemos respirar fundo. Ele não é de jogar muita conversa fora. Que haverá manifestações políticas, haverá. Afinal, estamos a menos de dois meses do pleito eleitoral. Mas tomara que os discursantes sejam breves e levem suas ideias por escrito. Nada como um texto bem curto e lido por uma grande atriz ou grande ator. Se o laureado for muito emotivo, que suba ao palco com um acompanhante, capaz de ler seu “agradecimento”!

E, por favor, não coloquem seus troféus no chão, nem de cabeça para baixo, nem fora do alcance da câmara. Se você o conquistou e compareceu para recebê-lo, sinal de que respeita a trajetória de Sebastião Prata, o Grande, o imenso, Otelo. Então, coloque o troféu na altura do coração e próximo ao seu rosto. Dá gosto ver um primeiro plano do premiado com sua estatueta.

Deixando a etiqueta de lado, é hora de comentar uma categoria em que a Academia Brasileira precisa se modernizar: a escolha dos melhores filmes estrangeiros (ibero-americano e do resto do mundo). Além de ser um prêmio entregue no segundo semestre (o que é terrível), já que os demais são entregues de fevereiro a maio, as escolhas são óbvias e muito pobres. Por que não escolher uma comissão que estude os melhores títulos de língua espanhola e os melhores em outros idiomas, assim fornecendo uma lista de ponta?

Nestas alturas do campeonato, quem ainda tem interesse em filmes como o dinamarquês “Druk – Mais uma Rodada”, de Thomas Vinterberg, “Nomadland”, de Chloe Zhao, vencedores do Oscar de dois (dois!!!) anos atrás!!, o britânico “Meu Pai”, de Florian Zeller, e “Duna”, superprodução made in USA dirigida por Denis Villeneuve? Tomara que o eleito seja  “Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada”), de Questlove. Pelo menos trata-se de um documentário.

 

XXI Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (GP Brasil – Troféu Grande Otelo)
Data: 10 de agosto
Horário: 20h45
Local: Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo pelo Canal Brasil e pelo Youtube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Visuais
Apresentação de Simone Zuccolotto, com comentários da atriz Karine Teles

 

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

Marighella, de Wagner Moura
Deserto Particular, de Aly Muritiba
Homem Onça, de Vinícius Reis
7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto.
Depois a Louca Sou Eu, de Julia Rezende

MELHOR COMÉDIA

O Auto da Boa Mentira, de José Eduardo Belmonte
A Sogra Perfeita, de Cris D’Amato
Depois a Louca Sou Eu, de Julia Rezende
Quem Vai Ficar com Mário?, de Hsu Chien Hsin
Um Casal Inseparável, de Sérgio Goldenberg

MELHOR LONGA DOCUMENTÁRIO

A Última Floresta, de Luiz Bolognesi
Cine Marrocos, de Ricardo Calil
Alvorada, de Anna Muylaert e Lô Politi
8 Presidentes 1 Juramento – A História de um Tempo Presente, de Carla Camurati
Chacrinha, Eu Vim Para Confundir e Não Para Explicar, de Micael Langer e Cláudio Manoel

MELHOR LONGA INFANTIL

Turma da Mônica – Lições, de Daniel Rezende
Um Tio Quase Perfeito 2, de Pedro Antônio Paes

LONGA DE ANIMAÇÃO (Menção honrosa)

Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral

MELHOR DIREÇÃO

Daniel Filho por O Silêncio da Chuva
Luiz Bolognesi por A Última Floresta
Aly Muritiba por Deserto Particular
Anna Muylaert e Lô Politi por Alvorada
Daniel Rezende por Turma da Mônica – Lições
Alexandre Moratto por 7 Prisioneiros

MELHOR DIRETOR ESTREANTE

Camila Freitas (Chão)
Wagner Moura (Marighella)
Iuli Gerbase por A Nuvem Rosa
Madiano Marcheti por Madalena
Déo Cardoso (Cabeça de Nêgo)
Cesar Cabral (Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente)

MELHOR ATRIZ

Adriana Esteves como Clara por Marighella
Andreia Horta como Mariana por O Jardim Secreto de Mariana
Débora Falabella como Dani por Depois a Louca sou Eu
Dira Paes como Rita por Veneza
Marieta Severo como Ada por Noites de Alface

MELHOR ATOR

Seu Jorge como Marighella por Marighella
Antonio Saboia como Daniel por Deserto Particular
Bruno Gagliasso como Lúcio por Marighella
Chico Diaz como Pedro por Homem Onça
Irandhir Santos como Omar por Piedade

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Claudia Abreu como Beatriz por O Silêncio da Chuva
Bárbara Paz como Bárbara por Por Que Você Não Chora?
Bella Camero como Bella por Marighella
Carol Castro como Madalena por Veneza
Zezé Motta como Francisca por Doutor Gama

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Humberto Carrão como Humberto por Marighella
Luiz Carlos Vasconcelos como Branco por Marighella
Rodrigo Santoro como Luca por 7 Prisioneiros
André Abujamra como Nando por 7 Prisioneiros
Augusto Madeira como Mucio por Acqua Movie
Danton Mello como Beto por Um Tio Quase Perfeito 2
Emilio de Mello como Dantas por Homem Onça

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

Adrian Teijido, ABC por Marighella
Azul Serra por Turma da Mônica – Lições
Cristiano Conceição por Doutor Gama
Felipe Reinheimer, ABC por O Silêncio da Chuva
Gustavo Hadba, ABC por Acqua Movie
Gustavo Hadba, ABC por Veneza
Luis Armando Arteaga por Deserto Particular

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Anna Muyelaert e Lô Politi por Alvorada
Davi Kopenawa Yanomami e Luiz Bonognesi por A Última Floresta
Henrique dos Santos e Aly Muritiba por Deserto Particular
Hilton Lacerda, Anna Carolina Francisco e Dillner Gomes por Piedade
Thayná Mantesso e Alexandre Moratto por 7 Prisioneiros

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Felipe Braga e Wagner Moura – adaptado da obra “Marighella: O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo“, de Mario Magalhães – por Marighella
Lucia Murat e Tatiana Salem Levy – livremente inspirado na peça teatral “Há mais futuro que passado“, de Clarisse Zarvos e Daniele Avila Small – por Ana. Sem Título
Lusa Silvestre – inspirado no livro “O Silêncio da Chuva“, de Luiz Alfredo Garcia-Roza – por O Silêncio da Chuva
Mariana Zatz e Thiago Dottori – da Obra “Turma da Mônica“, de Mauricio de Sousa e inspirado na Graphic Novel “Lições” de Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi por Turma da Mônica – Lições
Miguel Falabella – adaptado peça teatral “Venecia“, de Jorge Accame – por Veneza

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

Claudio Amaral Peixoto (4×100 – Correndo por um Sonho)
Fabíola Bonofiglio e Marcos Pedroso (Deserto Particular)
Frederico Pinto, ABC (Marighella)
Mário Monteiro (O Silêncio da Chuva)
Tulé Peake (Veneza)
William Valduga (7 Prisioneiros)

MELHOR FIGURINO

Aline Canella por 7 Prisioneiros
Bia Salgado por Veneza
Kika Lopes por O Silêncio da Chuva
Rô Nascimento por Doutor Gama
Verônica Julian por Marighella

MELHOR MAQUIAGEM

Adriano Manques por O Silêncio da Chuva
Britney Federline por Deserto Particular
Gabi Britzki por Turma da Mônica – Lições
Martín Macías Trujillo por Marighella
Martín Macías Trujillo por Veneza

MELHOR EFEITO VISUAL

Eduardo Schaal, Guilhere Ramalho e Hugo Gurgel por Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente
Emerson Bonadias por O Silêncio da Chuva
Luiz Adriano por Veneza
Marco Prado por Turma da Mônica – Lições
Pedro de Lima Marques por Contos do Amanhã
Saulo Silva por Marighella

MELHOR MONTAGEM FICÇÃO

Diana Vasconcellos por O Silêncio da Chuva
Diana Vasconcellos por Veneza
Germano de Oliveira por 7 Prisioneiros
Karen Harley, EDT por Piedade
Lucas Gonzaga por Marighella

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO

Eva Randolph e Yan Motta por Boa Noite
Idê Lacreta por Zimba
Joana Ventura por 8 Presidentes 1 Juramento
Jordana Berg por Cine Marrocos
Ricardo Farias por A Última Floresta
Vania Debs por Alvorada

MELHOR SOM

George Saldanha, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond e Renan Deodado por Marighella
Jorge Rezende, Miriam Biderman, ABC, Ricardo Reis, ABC e Toco Cerqueira por Turma da Mônica – Lições
Lia Camargo e Tom Myers por 7 Prisioneiros
Marcel Costa, Simone Petrillo e Paulo Gama por O Silêncio da Chuva
Valéria Ferro, Tiago Bittencout, Daniel Turini, Fernando Henna e Sérgio Abdalla por Acqua Movie

MELHOR TRILHA SONORA

Cristovão Bastos por Pixinguinha, um Homem Carinhoso
Antonio Pinto por Acqua Movie
Antonio Pinto por Marighella
Berna Ceppas por O Silêncio da Chuva
André Abujamra e Márcio Nigro por Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente
Felipe Ayres por Deserto Particular

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA ANIMAÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE – TV PAGA/OTT

Angeli The Killer – 2ª Temporada (Canal Brasil), de Cesar Cabral
Aventuras de Amí – 1ª Temporada (globoplay), de Maria Carolina e Igor Souza
Os Under-Undergrounds – 2ª Temporada (Nickelodeon), de Fernando Alonso e Nelson Botter Jr.
Planeta Palavra – 1ª Temporada (Discovery+), de Claudio Peralta

MELHOR SÉRIE  DOCUMENTÁRIO (PRODUÇÃO INDEPENDENTE – TV PAGA/OTT)

Transamazônica – Uma Estrada para o Passado – 1ª Temporada (HBO e HBO GO), de Jorge Bodanzky
Abre Alas – 1ª Temporada (Youtube Originals), de Maristela Mattos
Sociedade do Cansaço – 1ª Temporada (GNT), de Patrick Hanser
Som da Rua – 3ª Temporada (Canal Curta), de Roberto BerlinerTu Casa es Mi Casa – 1ª Temporada (HBO Mundi e HBO GO), de Paulinho Moska e Pablo Casacuberta

MELHOR SÉRIE FICÇÃO (PRODUÇÃO INDEPENDENTE – TV PAGA/OTT)

DOM – 1ª Temporada (Amazon Prime Video), de Breno Silveira
Manhãs de Setembro – 1ª Temporada (Amazon Prime Video), de Luis Pinheiro
Chão de Estrelas – 1ª Temporada (Canal Brasil), de Hilton Lacerda
Colônia – 1ª Temporada (Canal Brasil), de André Ristum
Detetives do Prédio Azul – 15ª Temporada (Gloob e Globoplay), de Tatiana de Lamare
Sintonia – 2ª Temporada (Netflix), de KondZilla

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA FICÇÃO (PRODUÇÃO INDEPENDENTE – TV ABERTA)

Sob Pressão – 4ª Temporada (Globo), de Andrucha Waddington
Exterminadores do Além – 1ª Temporada (SBT), de Fabricio Bittar
Laboratório Aloprado Tá On – 1ª Temporada (TVE-RS), de Edye

MELHOR CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO

Aurora – A Rua Que Queria Ser Um Rio, de Radhi Meron
Batchan, de Ester Harumi Kawai
Cenas da Infância, de Kimberly Palermo
Mitos Indígenas em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues
Solitude, de Tami Martins

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

A Fome de Lázaro, de Diego Benevides
Fogo Baixo Alto Astral, de Helena Ignez
Foi Um Tempo de Poesia, de Petrus Cariry
Mãe Solo, de Camila de Moraes
Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli

MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO

Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci
Chão de Fábrica, de Nina Kopko
Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet
Ato, de Bárbara Paz
A Máquina Infernal, de Francis Vogner dos Reis

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO

A Noite do Fogo (Noche de Fuego) (México), de Tatiana Huezo
Aranha (Araña) (Chile, Argentina, Brasil), de Andrés Wood
Coração Errante (Errante Corazón) (Brasil, Argentina, Chile, Espanha e Holanda), de Leonardo Brzezicki
Ema (Chile), de Pablo Larraín
Um Crime em Comum (Un crimen común) (Argentina), de Francisco Márquez

MELHOR FILME INTERNACIONAL

Druk – Mais uma Rodada (Druk) (Dinamarca), de Thomas Vinterberg
Duna (Dune) (EUA), de Denis Villeneuve
Meu Pai (The Father) (EUA), de Florian Zeller
Nomadland (EUA), de Chloe Zhao
Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada) (Summer of Soul (…or, When the Revolution Could not be Televised)) (EUA), de Questlove Thompson

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