Camila Pitanga será homenageada no 32° Cine Ceará

A atriz e embaixadora da ONU Mulheres no Brasil Camila Pitanga será uma das personalidades homenageadas no 32º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que acontece de 7 a 13 de outubro, em formato presencial, em Fortaleza. Porta-voz de diferentes causas do país, a escolha de Camila vai ao encontro da edição do evento neste ano: mostrar os diferentes Brasis que cabem dentro do Brasil. A atriz será agraciada com o Troféu Eusélio Oliveira, no sábado, dia 8 de outubro, mesmo prêmio recebido pelo seu pai, o também ator Antonio Pitanga, em 2018.

Formada em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, com habilitação em Teoria Teatral, Camila Pitanga sagrou-se vencedora do prêmio de melhor atriz pelo Festival do Rio com o longa “Eu Receberia as Piores Notícias de seus Lindos Lábios” (2011), filme que marca o início de sua parceria com Beto Brant, cineasta com quem dirige o documentário sobre seu pai, “Pitanga” (2017), que lhe concedeu o prêmio de Melhor Filme Brasileiro durante a 40ª Mostra de SP.

A longa carreira da atriz no audiovisual começa quando aparece, aos cinco anos de idade, no filme “Quilombo” (1986), de Cacá Diegues. Em 1991, ela inicia os estudos no Tablado e, em seguida, debuta na televisão com a minissérie “Sex Appeal” (1993), da Rede Globo, que lhe abre as portas para diversas novelas de sucesso, como “Fera Ferida”, “A Próxima Vítima”, “Porto dos Milagres”, “Mulheres Apaixonadas”, “Lado a Lado” e o grande sucesso “Paraíso Tropical”.

Seu primeiro grande papel é visto em “Caramuru – A Invenção do Brasil” (2001), que expõe o talento da atriz para a comédia. De maneira seletiva, Camila escolhe principalmente os pequenos filmes e as produções ousadas, como “Redentor” (2004), de Claudio Torres, “O Signo do Caos” (2005), de Rogerio Sganzerla, e “Sal de Prata” (2005), de Carlos Gerbase. Vale destacar também sua participação na comédia popular “Saneamento Básico – O Filme” (2007), produção de Jorge Furtado, na qual ela divide a cena com Wagner Moura, Fernanda Torres, Lázaro Ramos e Paulo José.

Recentemente, no fim de 2021, após quase 20 anos de um profícuo contrato com a Rede Globo, ela assinou com a plataforma de streaming HBO Max, onde, além de atuar em novas produções, abraça projetos como produtora executiva e criadora. Para as telonas, acaba de filmar a primeira etapa de “Malês”, filme dirigido por seu pai, Antonio Pitanga, ainda sem data de estreia definida, bem como é produtora executiva de “Iemanjá”, longa em fase de produção do diretor Carlos Saldanha que transportará o universo dos orixás para o de super-heróis.

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