“Kevin” retrata reencontro da diretora com sua amiga ugandense
O filme “Kevin”, de Joana Oliveira (Morada), nasce da amizade da cineasta com a ugandense Kevin Adweko, que conheceu há mais de 20 anos, quando as duas estudavam na Alemanha. A partir do reencontro, quando a brasileira viaja a Uganda, o filme investiga o passado e o presente, os caminhos trilhados, e os rumos que as vidas e os países de cada uma delas tomaram. O longa é produzido pela Bukaya Filmes, em coprodução com Anavilhana e Vaca Amarela Filmes, e estreia nos cinemas nesta quinta-feira, dia 3 de novembro, com distribuição da Embaúba Filmes.
O documentário nasce de uma saudade: quando iria se casar, em 2013, Joana gostaria que sua amiga viesse ao Brasil, mas Kevin tinha acabado de ter uma filha, e não podia arcar com os gasto de uma viagem.
Joana aponta que sua amiga Kevin pensava, no início, que o filme não passava de uma brincadeira, ou algo apenas para mostrar para amigas no Brasil. E conta que quando se conheceram, logo se tornaram amigas próximas, e mesmo depois que a brasileira retornou, e Kevin continuou na Alemanha, elas não perderam contato, primeiro, por cartas, e, depois, e-mails. Em 2005, se reencontraram brevemente, quando Joana voltou a estudar na Alemanha, e só em 2014 que estiveram juntas novamente, já com o projeto do filme.
“Kevin” foi filmado em 2 etapas, a primeira em 2017, em Uganda, onde foi rodada uma parte grande do filme, e a segunda em 2019, em Belo Horizonte, Brasil, e, depois, novamente em Uganda, na cidade de Jinja.
O filme teve suas primeiras exibições na Mostra de Cinema de Tiradentes, que aconteceu on-line, e Joana confessa que tinha apreensão sobre como o público veria o longa.
Joana revela que assistiu a estreia do filme ao lado de Kevin, na Alemanha, e, nas próximas semanas, a amiga chega ao Brasil para o lançamento do longa no país.
“Kevin” tem ainda em sua equipe artística Clarissa Campolina, na montagem; Cristina Maure, na direção de fotografia; Thaís de Campos, na trilha sonora; Gustavo Fioravante, no som direto e edição de som; e Rimmena Procópio, que fez a direção de arte no Brasil, além da seleção de figurinos.