In-Edit mostra o encontro de Elis & Tom, Villa-Lobos em Paris e a breve vida de Dolores Duran
Foto: “Elis & Tom – Só Tinha que Ser com Você”, de Roberto Oliveira
Por Maria do Rosário Caetano
Para comemorar seus 15 anos de serviços prestados à difusão de imagens e sons musicais, o In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, ocupa dessa quarta-feira, 14 de junho até dia 25, diversas telas paulistanas. E o público de todas as regiões do país poderá acompanhar parte da programação em quatro plataformas on-line.
O CineSesc, a Cinemateca Brasileira, salas do circuito Spcine (Olido e CCSP-Paulo Emílio), entre outras, terão seus telões tomados por imagens de Heitor Villa-Lobos, Elis & Tom, Dolores Durán, Miúcha, Lupicínio Rodrigues, Môa do Katendê, Lucinha Turnbull , Fausto Fawcett, reggaeiros da Bahia, Chiquinha Gonzaga, viúvas de grandes sambistas cariocas e o polivalente Octávio Terceiro, anjo da guarda de João Gilberto. Todos eles tiveram suas trajetórias, ou trechos delas, registradas em filmes de longa ou média-metragem.
O time estrangeiro, unido na mostra Panorama Mundial, traz, também, nomes de grande importância como a cubana e nonagenária Omara Portuondo, do Buena Vista Social Club, o pianista e “popstar do século XIX” Louis Moreau Gottschalk, que nasceu nos EUA e morreu no Brasil, Marc Bolan, Syd Barrett and Pink Floyd, Los Mirlos e Max Roach. Suas narrativas somar-se-ão à história do álbum “Thriller”, de Michael Jackson, marco divisor na história da música pop. E, para felicidade dos cinéfilos, um documentário do incansável Martin Scorsese desenhará o retrato de David Johansen, vocalista da banda New York Dolls.
Para a noite inaugural, o comando do In-Edit escalou o documentário “Chic Show”, do descolado Emílio Domingos, em parceria com Felipe Giuntini. A dupla resgata um dos mais importantes bailes da cidade de São Paulo, o que dá nome ao filme, idealizado por Luiz Alberto dos Santos, o Luizão.
O “Chic Show”, experiência sócio-cultural e política de afirmação da força afro-brasileira, recebeu em suas noitadas, os brasileiros Tim Maia, Sandra de Sá, Gilberto Gil, Djavan, Bebeto, Carlos Dafé, além de artistas internacionais como James Brown, Kurtis Blow e Betty Wright. A sessão acontecerá no CineSesc.
A competição deste ano tem um filme excepcional, que chega ao In-Edit Brasil como franco favorito ao prêmio principal: “Elis & Tom – Só Tinha de Ser com Você”, de Roberto Oliveira (codireção de Jom Tob Azulay). Por suas imensas qualidades, artísticas e técnicas (destaque para a fotografia do saudoso Fernando Duarte) e pelo valor documental de suas imagens, o filme tem tudo para ser eleito como representante do Brasil no In-Edit Barcelona, matriz do evento, que irradia imagens e sons documentais e mobiliza multidões em dezenas de países.
“Só Tinha de Ser com Você” documenta o histórico encontro de Elis Regina (1945-1982) com Tom Jobim (1927-1994), em Los Angeles, em fevereiro de 1974. A estrela gaúcha vivia momento turbulento. Por ter cantado nas Olimpíadas do Exército, em plena ditadura mediciana, ela incomodara sua politizada plateia universitária. Tom Jobim, o maestro soberano, era poderosa referência da melhor música brasileira (no Brasil e no mundo). Sua “Garota de Ipanema”, parceria com Vinícius de Moraes, era conhecida e cantada nos cinco continentes, ele gravara com Frank Sinatra e continuava compondo maravilhas.
Quando surgiu a ideia de unir os dois “bicudos” num só disco, claro que Jobim, pianista, compositor e maestro, deduziu que comandaria a festa. Mas Elis chegou com um maestro a tiracolo, o marido César Camargo Mariano, bem mais jovem (e cabeludo e barbudo) que aquele que fizera, com João Gilberto, a glória internacional da Bossa Nova.
O filme registra os complexos bastidores daquele encontro. Se os atritos existiram (e não foram poucos), o que vale é seu fulgurante resultado – um disco antológico (“Elis & Tom). E a sorte de ter tudo – gravações e bastidores – registrado por um fotógrafo profissional do calibre de Fernando Duarte, que a tudo filmara (em 16 milímetros). Daí a beleza das imagens que nos chegam agora, com quase 50 anos de atraso, restauradas e retrabalhadas em alta definição. Para alívio de nossas retinas, não há aqueles trechos em péssimo VHS que costumam transformar nossos documentários de arquivo, quando mostrados em tela grande, em verdadeiro suplício.
Vale notar que um filme da competição, o documentário “Villa-Lobos em Paris”, de Alexandre Guerra e Marcelo Machado, que terá sua estreia mundial no In-Edit, pode ser o grande rival de “Elis & Tom”. Mesmo sem ter assistido ao filme, há que destacar que dispõe de dois trunfos: o prestígio nacional e internacional de seu personagem, o compositor e maestro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), um dos ídolos de Tom Jobim, e um diretor com larga experiência em documentários, Marcelo “Tropicália” Machado.
A Revista de CINEMA conferiu mais cinco dos concorrentes do In-Edit Brasil.
O africano-brasileiro “Famoudou Konaté – The King of Djembe”, de André Piruka e Billy Konate, registra o músico guineense, de expressão francesa, Damoudou e sua família, dedicados ao djembe, instrumento de percussão (um tambor), de sonoridade muito especial. E mostra imagens do Ballet Africano, que causou sensação na Europa, em especial na França. Mas cada bailarino – contará o protagonista – recebia o correspondente a 20 dólares por semana. Se quisesse almoçar e jantar com carne, legumes, um suco e uma sobremesa, a quantia daria para um dia, e olhe lá. Damoudou comia pão com sardinha. Um dia, em desespero, viu o estômago devolver aquele alimento de todos os dias, meses, ano. Mas era pegar ou largar. Voltou para sua Guiné Equatorial e seguiu sua vida como rei do djembe. Um filme que merece atenção por suas belas imagens e seus personagens.
“Dolores Duran – O Clube da Noite”, de Juliana Baraúna e Igor Miguel, vale muito como documento, mas deixa a desejar como cinema. A grande compositora e cantora carioca, que viveu míseros 29 anos e nos legou 25 canções de imensa beleza (incluindo “Estrada do Sol”, parceria com Tom Jobim) já tivera sua vida contada no ficcional “A Noite do meu Bem”, produzido e dirigido por Jece Valadão, no qual foi interpretada pela atriz Joana Fomm. O novo filme, típico “cabeça-falante”, conta com alguns bons momentos, embora não fuja da convenção do documentário jornalístico. Mas vale a pena vê-lo pelo menos para fruir o delicioso testemunho de João Donato.
O craque acriano, que nos presenteou com obras-primas como “A Rã” e “Nasci para Bailar”, conta que era um jovenzinho vindo do Norte, disposto a tornar-se piloto da Aeronáutica. Fez os exames e foi reprovado, pois era daltônico. Como já gostava de música e tocava acordeon desde a infância resolveu seguir sua verdadeira vocação. Aos 18 anos começou a namorar Dolores Durán. Ela tinha 22. Pensava em casar-se com a compositora e crooner. A família, lá do Acre, o impediu. Arrumou uma viagem para tirar o rapazinho do Rio. Onde já se viu, contrair matrimônio mal saído da adolescência e com uma cantora da noite.
“Lupicínio Rodrigues – Confissões de um Sofredor”, de Alfredo Manevy, é um ótimo documentário sobre a trajetória do mais desesperado dos compositores brasileiros, o que mais sofreu, pelo menos em seus versos, desamores. Notem que o filme sobre Dolores Durán e a obra lupicínica dialogam de forma involuntária. No já citado depoimento de João Donato, o namorado da autora de “A Noite do meu Bem” alfineta: “a música norte-americana era feliz, falava de coisas boas”, enquanto “a nossa ficava naquele base do ‘você há de rolar com as pedras, que rolam na estrada/ sem ter nunca um cantinho de seu/ prá poder descansar”.
“Confissões de um Sofredor” traça complexo retrato do “rei da cornitude”, artista maior nascido no Rio Grande do Sul, que teve – como mostra o filme – para defendê-los cinco baianos (Caetano Veloso, João Gilberto, Gal Costa, Maria Bethânia e Gilberto Gil, todos seus fiéis admiradores e arautos). Se não bastasse este pelotão peso-pesado, Lupicínio foi amado e defendido por Augusto Campos, que foi (até) visitá-lo em Porto Alegre.
O carioca “De Você Fiz meu Samba”, de Isabel Nascimento Silva, é um filme bem curioso, pois evoca grandes nomes do samba (Wilson Moreira, Délcio Carvalho, Roberto Ribeiro, Luiz Carlos da Vila e Ratinho) pelo olhar de suas viúvas.
No caso de Délcio de Carvalho, o pranto se faz com dor e alegria pela matriz (Sílvia Carvalho) e filial (Bertha Nutels). Ou seja, pela esposa legítima e pela “amante” (palavra que hoje soa anacrônica). Délcio era casado, quando conheceu a jornalista Bertha, filha do grande médico e indigenista Noel Nutels. Os dois se apaixonaram e ele viveu em bigamia. Quando ficou muito doente, as duas mulheres uniram forças, aprofundaram a amizade e zelaram pelo amado. Ele morreu, mas, hoje, elas cuidam juntas de seu legado musical.
O moçambicano-brasileiro Victor Lopes registra, em “Fausto Fawcett na Cabeça”, o agitado e febril cotidiano do poeta e cantor Fausto Fawcett, autor do hit oitentista “Kátia Flávia: a Godiva do Irajá”. O documentário venceu o Festival Aruanda em dezembro do ano passado.
Mais seis longas/metragens completam a programação:
“Reggae Resistência”, de Pablo Oliveira e Cecília Amado (neta do escritor Jorge e diretora de vibrante adaptação do “Capitães da Areia”), traz depoimentos de, entre outros, Edson Gomes e Nengo Vieira, que compõem a linha de frente da cena reggae da Bahia.
“Môa – Raiz Afro Mãe”, de Gustavo McNair, também baiano, retrata a vida de um dos artífices das profundas mudanças ocorridas no carnaval soteropolitano, o mestre Môa do Katendê, do grupo Badauê, brutalmente assassinado durante discussão ocorrida em outubro de 2018, auge da política de ódio de matriz bolsonarista.
“Frevo Michiles”, de Helder Lopes, registra a trajetória de Jota Michiles, compositor de frevos reverenciado por artistas pernambucanos como Alceu Valença, Getúlio Cavalcanti e o Maestro Edson Rodrigues.
“Miúcha, a Voz da Bossa Nova”, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti, destaca em sua narrativa, o período em que a cantora foi casada com João Gilberto, revelando o cotidiano, os desafios artísticos e a luta para conquistar o merecido reconhecimento.
“Peixe Abissal” traz de novo ao In-Edit o diretor Rafael Saar (vencedor do festival em 2015, com “Yorimatã”, sobre a dupla Luhli e Lucina). Dessa vez, o realizador registra o universo poético do escritor e compositor Luís Capucho.
Da Amazônia chega “Terruá Pará”, de Jorane Castro, que promove imersão na diversidade da música da região Norte brasileira.
O vencedor da competição nacional, representará o Brasil no In-Edit Barcelona, matriz desse evento, capaz de mobilizar multidões em dezenas de países.
Dos oito títulos selecionados para a mostra Brasil-Doc, de caráter informativo, vale destacar dois – ambos de média-metragem. Um dedicado à pioneira Chiquinha Gonzaga, e outro ao produtor, publicitário, ator e compositor Octávio Terceiro.
“Chiquinha Gonzaga – Música Substantivo Feminino”, de Juliana Baraúna e Igor Miguel, se propõe a revelar a rica trajetória da pianista, compositora e maestrina (por que não maestra?) Chiquinha Gonzaga (1847-1935), que ao contrário de sua conterrânea Dolores Durán, viveu por quase um século (91 anos e meio).
A artista legou à posteridade clássicos como “Ô Abre Alas”, “Atraente”, “Corta Jaca” e “Forrobodó”. Sua vida longa e produtiva foi tema de minissérie em 38 capítulos, escrita por Lauro César Muniz e dirigida por Jaime Monjardim (1999). Com a grande audiência da Rede Globo, a série narrou as aventuras musicais e amorosas da compositora, que aos 59 anos apaixonou-se por um rapaz de 16. Adotou-o como filho, mas viveria com ele duradoura história de amor.
O filme da dupla Baraúna e Miguel só ouve testemunhos de mulheres. O foco concentra-se no sangue afro da artista, neta de mulher escravizada e filha de militar branco e muito influente. A riqueza paterna permitiu que ela tivesse formação musical esmerada. Mas lhe rendeu dissabores, como casamento arranjado com militar bem mais velho que ela.
Francisca Edviges Neves Gonzaga não se fez de rogada, nem dobrou-se às convenções. Quebrou tabus e viveu a vida que desejou para si. Pena que o filme seja tão quadrado em sua narrativa, de formato jornalístico-televisivo, e peque pelo didatismo.
“Otávio III – O Imperador”, de Cavi Borges, é um curioso registro das aventuras de seu personagem, um figuraça que viveu 86 anos, 40 dos quais dedicados à função de fiel escudeiro de João Gilberto. Pelos caminhos de Otávio passaram nomes como Tom Jobim, Dorival Caymmi, Roberto Carlos e, até, Pixinguinha. Fã do maestro carinhoso, Otávio ia, sempre que podia, bebericar um uísque com ele no Bar Gouveia. E jogar conversa fora.
O documentário nos revelará que, além de fazer figuração em uma dezena de filmes e desempenhar importante papel em “O Signo do Caos”, Octávio Terceiro conviveu até com o paraibano Geraldo Vandré, com quem compôs a canção “Rosas Cardinais” (presente na trilha do longa-metragem “Benjamin Zambraia e o Autopanóptico”, de Felipe Cataldo). Como o escudeiro de João Gilberto morreu durante as filmagens, Cavi Borges, com o auxílio luxuoso de Cataldo, foi obrigado a redefinir os novos rumos de sua narrativa.
“Louis Moreau Gottschalk, Popstar no Séc. XIX ou Somente um Pianista”, de Rubens Crispim e Heloisa Faria, embala-se em título sedutor e personagem idem. Vale checar se a dupla produziu um bom filme. Quem se arriscar, conhecerá um pouco da história do artista estadunidense que compôs a “Grande Fantasia Triunfal Sobre o Hino Brasileiro”, em honra do príncipe imperial Conde d’Eu, consorte da Princesa Isabel e genro de Dom Pedro II. Nelson Pereira usou a “Marcha Triunfal” em momento-chave de “Memórias do Cárcere”, sua terceira adaptação de Graciliano Ramos.
Entre as produções brasileiras programadas para o In-Edit estão, ainda, os inéditos “Ópera Cabaré Casa Barbosa”, de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques, registro de gravações raras de shows de Clementina de Jesus e Adoniran Barbosa, realizados no paulistano Ópera Cabaré, nas décadas de 1970 e 80; “Mostra Reverbo”, de Mário de Almeida, sobre projeto coletivo centrado em um único violão que passa de mão em mão; e “Tangos e Tragédias Para Sempre”, de Aloísio Rocha, sobre os artistas imaginários Kraunus Sang e o Maestro Pletskaya.
O homenageado da edição deste ano é o norte-americano Ron Mann. Em seu documentário “Imagine The Sound” (1981), ele registra sons e imagens de alguns dos mais importantes músicos do jazz de vanguarda dos anos oitenta (Paul Bley, Cecil Taylor, Archie Shepp e Bill Dixon). Os artistas falam sobre política, clubes de jazz e consciência negra.
A noite de encerramento do In-Edit prestará homenagem à cantora Rita Lee, morta em maio, aos 75 anos. No telão da Cinemateca Brasileira, ao ar livre, será exibido o filme “Ovelha Negra” (2007), de Roberto de Oliveira.
Confira a programação do festival:
MOSTRA BRASIL (competição)
. “Villa Lobos em Paris”, de Alexandre Guerra e Marcelo Machado
. “Elis & Tom – Só Tinha que Ser com Você”, de Roberto Oliveira (codireção de Jom Tob Azulay)
. “Dolores Duran – O Clube da Noite”, de Juliana Baraúna e Igor Miguel
. “Famoudou Konaté – The King of Djembe”, de André Piruka e Billy Konate
. “Reggae Resistência”, de Cecilia Amado e Pablo Oliveira
. “De Você Fiz meu Samba”, de Isabel Nascimento Silva
. “Lupicínio Rodrigues – Confissões de um Sofredor”, de Alfredo Manevy
. “Miúcha, a Voz da Bossa Nova”, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti
. “Terruá Pará”, de Jorane Castro
. “Peixe Abissal”, do diretor Rafael Saar
. “Môa – Raiz Afro Mãe”, de Gustavo McNair
. “Fausto Fawcett na Cabeça”, de Victor Lopez
. “Frevo Michiles”, de Helder Lopes
BRASIL.DOC (fora de competição)
. “Louis Moreau Gottschalk, Popstar no Séc. XIX ou Somente um Pianista”, de Rubens Crispim e Heloisa Faria
. “Chiquinha Gonzaga – Música Substantivo Feminino”, de Juliana Baraúna e Igor Miguel
. “O Sucesso e o Abstrato”, de Virgínia Simone e Matheus Walter
. “ Otávio III – O Imperador”, de Cavi Borges
. “As Origens da Lambada”, de Sonia Ferro e Félix Robatto
. “Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia”, de José Carlos Arandiba “Zebrinha”
PANORAMA INTERNACIONAL
. “Omara”, do diretor Hugo Pérez
. “Personality Crisis: One Night Only” (David Johansen), de Martin Scorsese e David Tedeschi
. “ La Danza de Los Mirlos, de Álvaro Luque
. “ Angelheaded Hipster: The Songs of Marc Bolan & T. Rex”, de Ethan Silverman
. “Have You Got It Yet? The Story of Syd Barrett and Pink Floyd”, de Roddy Bogawa e Storm Thorgerson
. “ Alter”, de Joaquín González Vaillant
. Licht: Stockhausen’s Legacy, de Oeke Hoogendijk
. “CAN and Me”, de Michael P. Aust.
. “God Said Give’ Em Drum Machines, de Kristian R. Hill
. “Louder Than You Think”, de Jed I. Rosenberg
. “Music for Black Pigeons”, Jørgen Leth e Andreas Koefoed
. “Max Roach: The Drum Also Waltzes”, de Samuel Pollard e Ben Shapiro
. “Nightclubbing: The Birth of Punk Rock in NYC, de Danny García
. “Sonic Fantasy”, de Marcos Cabotá (história da gravação de “Thriller”, de Michael Jackson)
. “Sirens, de Rita Bagdadi
. “ The Computer Accent”, de Riel Roch Decter e Sebastián Pardo
. “ The Elephant 6 Recording Co.”, de Chad Stockflet
. “ The Zombies: Hung Up on a Dream”, de Robert Schwartzman
. “ This Is National Wake”, de Mirissa Neff
. “ Look At Me: XXXTENTACION, de Sabaah Folayan
SESSÕES ESPECIAIS
. “Chic Show”, de Emílio Domingos e Felipe Giuntini (abertura do In-Edit)
. “Ovelha Negra” (2007), de Roberto de Oliveira
. “Letrux: Viver é um Frenesi”, de Márcio Debellian
. “The Beat Diaspora”, de Coy Freitas (série produzida por Kondzilla)
CURTA UM SOM (curtas-metragens)
. “Abreu-Prazeres”, de Bruno Vouzella e Manoel Magalhães
. “Agudás, de Luiza Fernandes e Renata Amaral
. “Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco”, de Chico Serra
. “Êra Punk”, de Flávio Galvão
. “Lucinha Turnbull”, de Luiz Thunderbird e Zé Mazzei
. “Luzes nos Submersos Mundos”, de Fabio Canale
. “ Mby’á Nhendu: O Som do Espírito Guarani”, de Gerson Gomes Karai
. “Sua Majestade, o Passinho”, de Mannu Costa e Carol Correia
. “Volta ao Mundo, Kamará”, de Eduardo Tosta e Karol Azevedo
MOSTRA TEE (com títulos que remetem à adolescência de várias gerações)
. “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, de Roberto Farias
. “Twist, Prisioneiro do Rock’ n’ Roll” (com Elvis Presley)
. “Alvorada da Alegria” (com Frank Sinatra)
Mostra Flashback (títulos raros, cultuados pela curadoria do In-Edit e realizados antes de sua primeira edição)
. “Jazz on a Summer’s Day”, de Aram Avakin e Bert Stern (1959)
. “Les Blues Entre les Dents”, de Roviros Mantholis (1972)
In-Edit Brasil – Festival Internacional de Documentários Musical
Data: 14 a 25 de junho
Local: sessões presenciais em São Paulo (CineSesc, Cinemateca Brasileira, Circuito SPCine, Associação Cultural Santa Cecília, Cine Cortina e Centro Terra)
Parte da programação será exibida on-line para todo Brasil, nas plataformas do próprio festival (In-Edit TV), Itaú Cultural Play, Spcine Play e Sesc Digital
Além dos 68 filmes programados haverá debates, festa, DJs, pocket-shows exclusivos, sessões comentadas e Feira de Vinil.