“Meu Avô é um Nihonjin”, da Pinguim Content, participa da sessão Work in Progress do Festival de Cannes

“Meu Avô é um Nihonjin” é o novo longa-metragem em produção pela Pinguim Content. O filme participará do Festival de Cinema de Cannes, na mostra especial Work in Progress do Ventana Sur. Um segmento será exibido dentro do Marché du Film, no dia 20 de maio.

A diretora do filme, Celia Catunda, fará uma breve apresentação da obra para os participantes do mercado internacional. O Marché du Film promove a dualidade econômica e cultural presente no mercado cinematográfico. Com mais de 14.000 participantes, é o principal mercado do mundo, e possibilita o networking e a realização de negócios entre produtores, profissionais e fornecedores da indústria do cinema.

O filme deve ser concluído no final de 2024 e tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2025.

“Meu Avô é um Nihonjin” também participou, no ano passado, da sessão Animation! Work in Progress, do festival Ventana Sur, principal mercado do setor audiovisual na América Latina.

O longa em animação é sobre Noboru, um menino de 10 anos de idade, descendente de japoneses, que recorre ao avô para investigar a história da família. Apesar de ter sempre evitado o seu difícil passado, Hideo acaba por aceitar contar sua história para o neto. Ao investigar o passado da família, Noboru descobre que tem um tio que nunca conheceu e, pior ainda, de quem nunca tinha ouvido falar. Assim como Hideo, milhares de japoneses chegaram ao Brasil no início do século XX para trabalhar nas plantações de café. Hoje, São Paulo tem o maior número de descendentes de japoneses fora do Japão, fato pouco conhecido fora do Brasil.

A história de Noboru e seu avô Hideo reflete a história de famílias de imigrantes pelo mundo todo. É um convite à reflexão sobre o tempo, as diferenças geracionais e a impossibilidade de voltar ao que já não existe mais. A direção é de Celia Catunda, roteiro de Rita Catunda, trilha sonora de André Abujamra e Marcio Nigro e produção executiva de Ricardo Rozzino e Kiko Mistrorigo.

“Meu Avô é um Nihonjin” é uma adaptação do livro do brasileiro Oscar Nakasato. A direção de arte do filme é inspirada na obra de Oscar Oiwa, artista contemporâneo brasileiro-japonês, cujas pinturas expressam essa mistura de culturas. O filme apresenta uma visão oportuna sobre temas como a imigração, laços familiares e sobre a preocupação em como preservar sua herança cultural.

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