13º FRAPA anuncia os títulos premiados

Foto: Premiados do 13º FRAPA © Guilherme Fernandes

Considerado o maior do gênero da América Latina, o Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre (FRAPA) anunciou na noite de sexta-feira (7/11), os vencedores de sua 13ª edição. O evento reuniu centenas de roteiristas de todo o país na capital gaúcha, enquanto proporcionou ao público geral oficinas e mostras de cinema gratuitas. O festival aconteceu de 3 a 7 de novembro, na Casa de Cultura Mario Quintana e em outros espaços do centro da cidade.

No Concurso de Roteiros, os vencedores foram o paulista “Revide”, de Gael Bérgamo e o baiano “Riacho de Areia”, de Ana do Carmo, Aída Esther Bueno, Larissa Barbosa, Luiz Guilherme Assis e Rayane Teles, melhor roteiro de longa e piloto de série, respectivamente. “O Cheiro da Árvore” (RJ), de Débora Backes, consagrou-se Melhor Argumento de Ficção, enquanto “Toshi Voltou do Japão” (SP), de Marcos Yoshi, foi escolhido o Melhor Argumento de Documentário.

Na Mostra Competitiva de Curtas, o grande destaque foi “VBP (Vacas Brancas Preguiçosas)”, roteiro de Asaph Luccas, de São Paulo, que levou melhor roteiro, júri popular e diálogo. “Quando Eu For Grande?” (PR), de Mano Cappu, levou Melhor Título, enquanto o carioca “BELA LX-404”, de Luiza Botelho, ganhou o troféu de Melhor Final. A Melhor Cena foi para “Amarela” (SP), de André Hayato Saito, Luigi Madormo e Tati Wan, e Melhor Personagem foi entregue a “Mãe da Manhã” (RS), roteiro de Clara Trevisan.

Nesta edição, o FRAPA lotou a Cinemateca Paulo Amorim e Cinemateca Capitólio com duas exibições de “O Agente Secreto”, com a presença do cineasta Kleber Mendonça Filho. Além das sessões de cinema, foram realizadas dezenas de atividades, entre masterclasses, workshops, debates, Rodada de Negócios, pitchings e o FRAPA[LAB]. Entre seus convidados, o festival trouxe à Porto Alegre a dupla de roteiristas de “Ainda Estou Aqui”, Heitor Lorega e Murilo Hauser; os roteiristas de “Pablo & Luisão”, Bia Braune, Caito Mainier, Maurício Rizzo e Paulo Vieira; e três autores da série “Tremembé”, Juliana Rosenthal, Vera Egito e Ulisses Campbell. O evento também teve a presença de Braulio Mantovani, que apresentou um estudo de caso da sua minissérie “Pssica“.

O FRAPA 2025 é uma realização da Coelho Voador e Epifania Filmes, com financiamento da Lei Paulo Gustavo, Instituto Estadual de Cinema (Iecine), Pró-Cultura RS, Secretaria de Estado da Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal. O festival conta com direção-geral de Leo Garcia e produção executiva de Mariana Mêmis Müller.

Confira os vencedores do XIII Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre:

Melhor Roteiro de Longa-Metragem: “Revide”, de Gael Bérgamo (Santo André/SP)
Menção Honrosa: “Vendo/Alugo”, de Gabriel Reis (Curitiba/PR)
Melhor Roteiro de Piloto de Série: “Riacho de Areia”, de Ana do Carmo, Aída Esther Bueno, Larissa Barbosa, Luiz Guilherme Assis e Rayane Teles (Salvador/BA)
Menção Honrosa: “Memento Vivere”, de B Paolucci (São Paulo/SP)
Melhor Argumento de Ficção: “O Cheiro da Árvore”, de Débora Backes (Rio de Janeiro/RJ)
Menção Honrosa: “Movimento dos Barcos”, de Tarcisio Gabriel da Conceição Santos (Belém/PA)
Melhor Argumento de Documentário: “Toshi Voltou do Japão”, de Marcos Yoshi (São Paulo/SP)
Menção Honrosa: “Um Corpo para Waldirene”, de Luíza Zaidan, Vitã e Rafael Farina (São Paulo/SP)

Competitiva de Curtas

Melhor Título: “Quando eu for Grande?”, roteiro de Mano Cappu (PR)
Melhor Diálogo: “VBP (Vacas Brancas Preguiçosas)”, roteiro de Asaph Luccas (SP)
Melhor Final: “BELA LX-404”, roteiro de Luiza Botelho (RJ)
Melhor Cena: “Amarela”, roteiro de André Hayato Saito, Luigi Madormo e Tati Wan (SP)
Melhor Personagem: “Mãe da Manhã”, roteiro de Clara Trevisan (RS)
Melhor Roteiro: “VBP (Vacas Brancas Preguiçosas)”
Júri Popular: “VBP (Vacas Brancas Preguiçosas)”

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