Lab Amazônias divulga projetos selecionados para sua primeira edição

O Lab Amazônias – As Amazônias Contadas em Primeira Pessoa divulgou os seis projetos audiovisuais selecionados para a sua primeira edição, que inicia as atividades na próxima segunda-feira (09/09). O laboratório, que ajudará seus participantes a desenvolverem histórias que refletem a pluralidade cultural da região amazônica, é promovido pela Leão do Norte Produções e Casa Ninja Amazônia, com apoio do Projeto Paradiso. Ao seu encerramento, um dos selecionados será agraciado com um prêmio de internacionalização.

Para a primeira edição do Lab Amazônias, foram selecionados os projetos: “@Cunhatã”, de Sarah Pimentel e Aruã Oipasam; “Belinho”, de Taciano Soares e Eric Lima; “Coleção de Narizes”, de Isis de Manaus, Éber Pirangy e Dominique Jaci; “Omágua Kambeba”, de Adanilo e Ítalo Bruce; “Serena Sereno”, de Maria do Rio Negro e Deborah Oliveira; e “Superando Silvino Santos”, de César Nogueira e Francis Madson.

Os participantes integrarão uma capacitação online que será dividida em três blocos formativos (Narrativo; Captação e Financiamento; e Negocial) e ministrada por Jaqueline Souza, Vânia Lima e Amadeu Alban, com mentorias de Leandro Santos, Emerson Dindo e Lidiana Reis. O Lab Amazônias servirá de preparação para o mercado Matapi, cuja 7ª edição ocorrerá, entre 26 e 29 de novembro, em Manaus.

A roteirista e produtora executiva Sarah Pimentel foi selecionada para o Lab Amazônias com “@Cunhatã”, um longa de ficção. Nele, acompanhamos Cláudia, a protagonista que descobre um esquema de aliciamento de mulheres indígenas no Amazonas, com homens importantes envolvidos nessa rede.

Em “Belinho”, de Taciano Soares e Eric Lima, um gay poc (gíria utilizada para se referir aos gays mais afeminados e chamativos), do interior do Amazonas, que tem o sonho de ser ator de novela, é obrigado a lidar com percalços advindos da homofobia na sociedade, precisando superar obstáculos para conseguir sua realização.

“Coleção de Narizes”, de Isis de Manaus, Éber Pirangy e Dominique Jaci, é do gênero suspense, que conta a história de uma artista circense que sobrevive ao ataque de um assassino em série. Desacreditada pelas autoridades, ela se vê obrigada a caçá-lo por conta própria.

Segundo a atriz e roteirista Maria do Rio Negro, “Serena Sereno” é uma obra profundamente enraizada nas questões sociais e ambientais da Amazônia. Contemplado no Edital nº 01/2024 da Lei Paulo Gustavo Amazonas, para desenvolvimento de roteiros, o filme mergulha em uma narrativa que conecta a luta pela preservação da floresta com as experiências de uma personagem trans em sua jornada de autodescoberta e ativismo.

O fotógrafo e roteirista César Nogueira participará do Lab Amazônias, ao lado de Francis Madson, com o projeto “Superando Silvino Santos”, um longa de ficção em que uma família (pai, filho e filha) lida com problemas pessoais e familiares, enquanto delira sob a fumaça das queimadas na Manaus atual. Em paralelo, o cineasta Silvino Santos ressurge e se deprime com a tecnologia moderna.

O filme é um projeto de desenvolvimento de longa-metragem contemplado no Edital Nº 01/2023 da Lei Paulo Gustavo – Chamamento público para ações na área do audiovisual, da SEC-AM.

O ator e diretor de teatro/cinema Adanilo submeteu ao Lab Amazônias um projeto que fala sobre a trajetória secular de uma família do povo Omágua Kambeba, etnia que ocupa a região da Amazônia. É um filme dividido em três partes, mostrando desde o período pré-invasão espanhola às terras amazônicas até a história de Ínia Kambeba, que foi o primeiro indígena brasileiro a disputar uma Olimpíada.

O Lab Amazônias foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo – Prêmio Manaus Identidade Cultural – Audiovisual – Concultura, ManausCult, Prefeitura de Manaus, Ministério da Cultura e Governo Federal.

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