Curta paraibano rouba a festa na noite dos Troféus Aruanda, que destacou também “Cyclone”, “Honestino” e “Batguano”
Por Maria do Rosário Caetano, de João Pessoa (PB)
Quem roubou a festa na cerimônia de premiação da vigésima edição do Festival Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que esse ano somou cinema-música-e-praia, foi um curta-metragem paraibano, dos mais inventivos, embora carregue nome de difícil memorização — “A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero”.
O filme, de apenas 14 minutos, cravou a tríplice coroa (melhor curta brasileiro pelo júri oficial, popular e da Crítica) e ainda levou mais cinco prêmios, todos de grande relevância — melhor direção para o craque Rodolpho de Barros, melhor atriz para Ingrid Trigueiro, ator para Luiz Carlos Vasconcelos e fotografia para Sebastián Cantillo. Se não bastasse, ganhou o Prêmio Canal Brasil, que soma troféu-móbile dos mais belos e descolados, 15 mil reais e espaço de exibição na telinha da emissora (mantida por consórcio de produtores-cineastas com a Rede Globo).
“A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero” é um curta paraibano. Sua origem foi determinante para tamanha quantidade de troféus? Triunfou na base do “jogou em casa e ganhou”? O bairrismo falou mais alto?
De forma alguma. O júri, formado com o mineiro Fernando Morais, a carioca Simone Zuccoloto e o paulistano Caco Ciocler, era inteiro do eixo Rio-SP (Morais vive em SP há décadas).
O filme, registre-se, é fruto de um pequeno milagre. Desses que acontecem de vez em quando. Tudo começou com um conto, do escritor Bruno Ribeiro. Rodolpho de Barros, diretor de fotografia de imenso talento e realizador de alguns curtas, leu a narrativa ribeiriana e resolveu adaptá-la ao cinema. Prometeu a si mesmo que manteria o texto literário (quase) na íntegra em sua versão filmada.
Surgiu um desafio: quem conseguiria dizer tantas palavras em tão curto espaço de tempo, de forma que elas não soassem literárias e cansativas?
O diretor escalou o experiente ator (“Baile Perfumado”, “O Primeiro Dia”) e diretor teatral (“Vau da Sarapalha”) Luiz Carlos Vasconcelos, também paraibano. Um protagonista que atinge o sublime e encontra em sua partner, Ingrid Trigueiro, intérprete de uma rechonchuda garçonete de restaurante de beira-de-estrada, a representação perfeita.
Ingrid, protagonista de “Rebento”, também paraibana, ilumina a tela com seu rosto e seus gestos mínimos. Após a sessão do filme, na Sala Macro XE, a melhor e maior do complexo Cinépolis Manaíra, críticos e público não economizavam elogios à dupla. Os muitos júris (o oficial e os paralelos) foram muito felizes ao consagrarem essa pequena obra-prima.
E o que narra essa trama de nome tão esquisito? Quem é Marta Díptero Braquícero”?
Difícil resumir a história engendrada por Bruno Ribeiro e apropriada por Barros. Ela traz elementos sociais, existenciais e fantásticos, um quê de Kafka e outro tanto de David Cronenberg. Duas moscas (Luiz Carlos Vasconcelos e Ingrid Trigueiro) se encontram num restaurante de beira de estrada. Um fim de mundo, desolado, captado em magnífico preto-e-branco pelo hispânico Sebastián Cantillo. O homem fala, a garçonete ouve. Os gestos dela, poucos, resultam reveladores. São ambos, as “moscas humanas”, seres solitários, enredados em seus estranhos dramas.
Por sorte, Rodolpho de Barros, que dirigiu os curtas “A Ética das Hienas” e “Sangue por Sangue” (e fotografou o longa “Corpo da Paz”, de Torquato Joel) prepara seu primeiro longa-metragem, “Grande Dia”. As filmagens terão início dentro de poucos meses e, como fez em “A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero”, ele, que é também montador, delegará a direção de fotografia a Sebastián Cantillo. Ele quer concentrar-se, por inteiro, na mise en scène. Aguardemos.
Se o júri oficial brilhou na escolha dos curtas brasileiros (e foi respaldado por outras comissões julgadoras e pelo público), o mesmo não se pode dizer da premiação dos longas. Faltou foco e ousadia. E o vencedor da noite — “Cyclone”, de Flávia Castro — tinha concorrentes bem mais fortes e mais “cinematográficos”. Caso das ficções “Corpo da Paz”, do paraibano Torquato Joel, e “Ato Noturno”, dos gaúchos Filipe Matzembach e Márcio Reolon, e do documentário “Honestino”, do amazonense-paulistano Aurélio Michiles, produção brasiliense.
“Cyclone”, recriação libérrima da história da namorada do escritor Oswald de Andrade, Maria de Lourdes Castro Pontes, a Miss Cyclone (1900-1919), que morreu em consequência de aborto realizado aos 19 anos, é um filme por demais teatral. Fechado em espaços reduzidos e claustrofóbicos.
Sua protagonista, a atriz Luiza Mariano, de 45 anos, interpretou Cyclone, primeiro em montagem teatral. Ao longo de 20 anos sonhou transformar a trajetória da escritora de curtíssima vida, inquieta frequentadora da garçoniére de Oswald, em narrativa cinematográfica.
Com o passar dos anos, o projeto sofreu significativas mudanças. A Cyclone do cinema tem 34 anos, Oswald ganha novo nome (Heitor Gamba, interpretado por um Eduardo Moscovis grisalho) e os dois amantes se ocupam mais do teatro que da literatura. Adaptam — liberdade poética de imensas dimensões — um texto de Lima Barreto (“Burundangas”) para encenação no Teatro Municipal paulistano. Quem conhece os bastidores da literatura brasileira sabe que o criador de “Policarpo Quaresma” jamais se aproximou dos Modernistas de 22. E estes nunca se aproximaram dele.
O júri brasileiro, pelo menos, atribuiu a “Corpo da Paz” alguns poucos, mas importantes prêmios. Em especial o de direção para Torquato Joel. No Festival de Brasília, que promoveu a première mundial da obra torquatiana, “Corpo da Paz” conquistou vários prêmios técnicos, mas todos secundários. Jogando em casa, o realizador e seu filme somaram três prêmios significativos — direção, atriz coadjuvante (Fabíola Morais) e ator coadjuvante (Alex Ribeiro). Ela interpreta a mãe do protagonista, um menino que depara-se com transformações em seu corpo (e sexualidade) e observa os pais, em suas relações com os Corpos da Paz, enviados pelos EUA a regiões pobres do Nordeste brasileiro. Tais “prestadores de serviços humanitários” aqui chegaram com a função de desidratar a força das Ligas Camponesas e do comunismo (temor advindo do triunfo da Revolução Cubana).
Alex Oliveira, que interpretou a si mesmo em “Assunto de Família”, longa anterior de Torquato Joel, agora interpreta um personagem engendrado pela imaginação do diretor-roteirista. Um rapaz que idolatra a beleza do deus anglo-saxão James Dean. E sonha ser uma cópia brasileira do ídolo, embora tenham tipos físicos antagônicos.
“Honestino” recebeu um único prêmio do júri oficial — melhor montagem para o craque André Finotti. Mas foi recompensado com três prêmios paralelos da maior importância: o da Crítica (Abraccine), o do Público (láurea recebida com entusiasmo pelo produtor Nilson Rodrigues) e o Troféu Vladimir Carvalho de melhor documentário. Nessa categoria, ele enfrentou três concorrentes — os longas “O Nordeste sob a Caravana Farkas”, de Arthur Lins e André Moura Lopes, soma de esforços paraibanos e cearenses; o pernambucano “A Pedra do Reino e o Sertão de Dom Pantero”, de Manuel Dantas Vilar (sobre Ariano Suassuna), e “Lendo o Mundo” (A Experiência de Paulo Freire em Angicos), de Catherine Murphy e Iris de Oliveira, coprodução Brasil-EUA.
O Prêmio Vladimir Carvalho foi atribuído pela EPC (Empresa Paraibana de Comunicação, que edita o jornal A União, programa a Rádio Tabajara e mantém editora de livros de grande importância regional).
O drama queer “Ato Noturno”, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, recebeu três importantes troféus: o de melhor ator para Gabriel Faryas, melhor roteiro (Matzembacher e Reolon) e fotografia, de Luciana Baseggio, de grande beleza e impacto visual.
Faryas, gaúcho de origem afro, contou no debate de “Ato Noturno” que “a fotógrafa se esmerou” até encontrar a iluminação perfeita para sua pele preta, contrastada com a brancura de Cirillo Luna, intérprete de candidato a prefeito de Porto Alegre. A relação homoafetiva (e conturbada) dos dois personagens constitui a essência, a alma, do longa rio-grandense.
O júri da competição nordestina, formado pela atriz Hermila Guedes, pela cineasta Susanna Lira e presidido pelo jornalista cultural Marco Túlio Alencar, pisou na bola. Ignorou o documentário “O Nordeste sob a Caravana Farkas”, de muitos valores estéticos, técnicos e históricos. Seus dois diretores, Arthur Lins, doutor em cinema pela UFF, e André Moura Lopes, puseram o pé na estrada, selecionaram seis curtas-metragens (“Jaramataia”, “Memória do Cangaço”, “Vitalino Lampião” etc.) e revisitaram os locais onde foram filmados. Encontraram material de imensa riqueza.
O filme pode parecer muito longo para alguns. E pouco didático. A primeira crítica procede, a segunda não. O filme acredita na inteligência e curiosidade do espectador. Merecia mais atenção do júri, pela qualidade de suas imagens e pela grande ideia que o alimentou: redescobrir e dialogar com o Brasil nordestino dos anos 1960, passadas seis décadas.
As escolhas feitas pelo trio de jurados resultaram em exagero nos prêmios atribuídos a “Batguano Returns – Roben na Estrada”, de Tavinho Teixeira e Frederico Benevides. O filme sequencia “Batguano”, realizado anos atrás, pelo ator-diretor nordestino, um azougue cheio de energia e vitalidade. Mas que, em seu terceiro filme como diretor, ainda não realizou um longa-metragem digno de tamanha consagração (sete prêmios, todos do júri oficial).
Para “Malaika”, de André Morais, sobraram os troféus de melhor atriz (Norma Góes), fotografia (do ótimo João Carlos Beltrão), roteiro (André Morais) e som (Nicolau Domingues). E uma menção honrosa para a atriz, pré-adolescente e albina, Vitória Bianco, que confessou no palco “nunca ter imaginado que um dia protagonizaria um filme”.
Ao longa paraibano “Outono em Gothan City” (que título é esse, gente?!), de Tiago A. Neves, coube o Troféu Aruanda de melhor atriz coadjuvante, para Edna França (recebido pelo filho da intérprete, que morreu de câncer tão logo findaram as filmagens), ator coadjuvante (Gilmar Albuquerque) e uma menção honrosa para o protagonista Erik Breno.
O melhor curta da mostra nordestina foi “Cantilena”, de Dhiones do Congo. Mas ele não conseguiu a mesma consagração de “A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero”. Somou os troféus de melhor filme, ator (Guilherme Hélio), fotografia (Diego Pontes), direção de arte e figurinos (ambos para Carlos Mosca). Mas o público preferiu “No Compasso do Coração”, de Ary Régis Lima. E outro competidor, “Boi no Mato”, de Ana Calline, foi bem aquinhoado. Conquistou os troféus Aruanda de melhor direção, roteiro (da própria diretora) e trilha sonora (Arthur Cabruêra).
A cerimônia de entrega dos Troféus Aruanda foi longuíssima. Como não ser, com tamanho excesso de prêmios e mostras (compartimentadas e infinitas)?
Até que tudo começou bem, com belíssima homenagem ao paraibano Geraldo Vandré, por “seus 90 anos de poesia e música”.
O artista desembarcou em sua João Pessoa natal com cabelos e barbas imensos, parecendo um profeta. Ou um eremita. Foi esse visual que ele mostrou na noite de abertura do festival.
Oito dias depois, o cantor e compositor paraibano regressou ao complexo cinematográfico Cinépolis Manaíra com cabelos e barba muito bem cortados. E vestido com a discrição costumeira. Ao lado dele, o amigo e colega de ofício Sabiá (o músico Oscar de Lima).
Depois de exibir um vídeo com momentos importantes da carreira do homenageado, as luzes do cinema se apagaram. Envolto pela escuridão, o público ouviu os acordes de um saxofone, tocado com inspiração por Eli Marriott. Ele fez um medley de sucessos de Vandré, com destaque para “Caminhando” e “Disparada”.
No palco, o compositor recebeu o Troféu Aruanda (Tributo) das mãos do Maestro Luiz Durier, um livro sobre a trajetória jornalística do romancista José Lins do Rego, paraibano como ele, das mãos de Naná Garcez, diretora da EPC, e uma caixa com gravações dos maiores sucessos de Ary Barroso, entregue pelo pesquisador e restaurador paulista José Maria Lopes.
Como vem fazendo nos últimos anos, Geraldo Vandré recebeu o Troféu e os presentes com discrição e silêncio. Não quis fazer uso da palavra em nenhum momento.
Depois da homenagem ao conterrâneo, Lúcio Vilar, professor da Universidade Federal da Paraíba, criador e diretor do Festival Aruanda, anunciou a data da edição de número 21: “dois a 11 de dezembro”. Portanto, “com duração de nove dias, um a mais que esse ano, pois serão três (e não duas) as noites do Aruanda Praia, soma de filmes e shows exibidos em telão e palco montados nas areias quentes do Tambaú, altura do Busto de Tamandaré. E, por fim, Vilar destacou o nome do homenageado da edição de 2026: o maestro, compositor e trilheiro (de “Salário da Morte”, único longa de Linduarte Noronha) Pedro Santos, morto em 1986. Coube a ele fundar o Nudoc (Núcleo de Documentação Cinematográfica, da Universidade Federal da Paraíba), célula materna do moderno cinema paraibano.
Confira os vencedores:
COMPETIÇÃO BRASILEIRA (longas-metragens)
. “ Cyclone”, de Flávia Castro (RJ) – melhor filme, atriz (Luiza Mariani), trilha sonora (Nina Maia, Chica Barreto e Kassin), direção de arte (Ana Paula Cardoso), figurino (Gabriela Marra), som (Ricardo Reis)
. “Corpo da Paz”, de Torquato Joel (PB) – melhor diretor, atriz coadjuvante (Fabíola Morais), ator coadjuvante (Alex Oliveira)
. “Honestino”, de Aurélio Michiles (DF) – melhor filme pelo Júri Popular, Prêmio Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), Prêmio Vladimir Carvalho EPC-A União de melhor documentário, melhor montagem (André Finotti)
. “Ato Noturno”, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon (RS) – melhor ator (Gabriel Faryas), roteiro (Matzembacher e Reolon), fotografia (Luciana Baseggio)
COMPETIÇÃO BRASILEIRA (curtas-metragens)
. “A Arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero”, de Rodolpho de Barros (PB) – melhor filme pelo júri oficial, melhor filme pelo júri popular, Prêmio Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), Prêmio Canal Brasil, melhor diretor, atriz (Ingrid Trigueiro), ator (Luiz Carlos Vasconcelos), fotografia (Sebastián Cantillo)
. “A Nave que Nunca Pousa”, de Ellen de Morais (PB) – melhor roteiro (Jaime Guimarães), som (Janaína Lacerda)
. “Samba Infinito”, de Leonardo Martinelli (RJ) – melhor montagem (Lobo Mauro), figurino ( Na Avelar)
. “Vulkan”, de Julia Zakia (SP) – melhor trilha sonora (Guinle Martins)
. “Safo”, de Rosana Urbes (SP) – melhor direção de arte (Rosana Urbes)
MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO (longas-metragens)
. “Batguano Returns – Roben na Estrada”, de Tavinho Teixeira e Frederico Benevides (PB, CE, RJ, SP) – melhor filme nordestino, direção (Tavinho Teixeira e Frederico Benevides), ator (Tavinho Teixeira), montagem (Frederico Benevides), trilha sonora (Pedro Souza e Silva), figurino (Duda Carvalho), direção de arte (Yuri Fechner e F. Nosferatu)
. “Malaika”, de André Morais (PB) – melhor filme nordestino pelo Júri Popular, melhor atriz (Norma Góes), fotografia (João Carlos Beltrão), roteiro (André Morais), som (Nicolau Domingues), menção honrosa para a atriz Vitória Bianco
. “Outono em Gothan City”, de Tiago A. Neves (PB) – melhor atriz coadjuvante ( Edna França), ator coadjuvante (Gilmar Albuquerque), menção honrosa para o ator Erik Breno
MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO (curtas-metragens)
. “Cantilena”, de Dhiones do Congo (Congo, PB) – melhor filme, ator (Guilherme Hélio), fotografia (Diego Pontes), direção de arte (Carlos Mosca), figurino (Carlos Mosca)
. “Boi no Mato”, de Ana Calline (Cabaceiras, PB) – direção, roteiro (Ana Calline), trilha sonora (Arthur Cabruêra)
. “No Compasso do Coração”, de Ary Régis Lima (Alagoa Grande -PB) – melhor filme pelo Júri Popular
. “Colmeia”, de Tatiane de Oliveira (Campina Grande, PB): melhor montagem (Oscar Araújo), som (Giancarlo Galdino)
. “Valéria de Roma”, de Carlos Mosca (Campina Grande -PB) – melhor atriz (Dany Barbosa)
TV UNIVERSITÁRIA
. “Raízes do Mangue”, de Charlotte – TV Unifor (CE) – vencedor
. “Horizonte Magüita: Educação Tikuna”, de Rodrigo Gomes e Raíssa Ferreira – UnB TV (DF): menção honrosa
. “Render-CE Valoriza Arte de Artesãs de Aracati (em parceria com alunos)”, de Ana Beatriz Casseb – TV Unifor (CE) – vencedor
. “Acompanhe o XXV Festival Marco Vivo de Yburana”, de Max Eluard – TV Unifor (CE) – menção honrosa
. “Movimento 085”, de Ana Beatriz Casseb e Enzo Bezerra – TV Unifor (CE) – vencedor
. “ABCD Unidunitê”, de Valeska Picado – TV UFPB (PB) – menção honrosa
. “Lápis Cor de Quem?, de Vinicius Pires – TV Unifor (CE) – vencedor (interprograma)
. “Cena Potiguar Memórias – Dona Militana”, de Rosalia Figueirêdo – TV UFRN (RN) – menção honrosa
TCC (Trabalho de Conclusão de Curso)
. “Hipocondríaco”, de Paulo Roberto – vencedor
. “O Pássaro de Fogo”, de Yuri da Costa – melhor videoclipe
. “Tambaba Corpo e Miragem”, de Pedro Anisio – menção honrosa de melhor
. “Tire a Mão”, de Carol Cavalcanti e Jhofelix – vencedor na categoria Caleidoscópio Universitário
Laboratório de Narrativas Audiovisuais (sexta edição)
. “O Espelho de Dandara”, de Renailde de Carvalho – vencedor
. Menção honrosa para “Vasto Mundo”, de Jonas Gonzaga, e “Mãezinha”, de Vanessa Passos
Mostra Quatro Cantos do Mundo (internacional)
. “Kabalyé o Dam”, de Sacha Teboul – Academia de Cinema Franco Alemã – melhor curta internacional
. “Duy Do”, por Ga Lavabo – Universidade de San Diego – melhor direção internacional
. “Caio”, de Universidade Lusófona, de Portugal – melhor ator (João Nunes Monteiro), fotografia (André Encarnação)
. “The Fool”, de Lena Strohmaier, Academia de Cinema Franco Alemã: melho roteiro
. Melhor atriz internacional para Souria Adèle, por “Kavalyé o Dam”
. “Mãe de Manhã”, de Clara Trevisan – Universidade Lusófona, Portugal – melhor animação
. Menção honrosa animação para “Red Cicada” (Cigarra Vermelha), de de Wang Yini e Li Yang – Universidade de Comunicação da China
. Menção honrosa (direção), para Margarida Kalinichenko e Vasco Souto, por “Um Adeus a Baco”, da Universidade Lusófona, Portugal
. “Peter”, da Universidade de San Diego (EUA) – Menção honrosa
