Record no Guinness
O curta espanhol “Porque Há Coisas que Nunca São Esquecidas”, de Lucas Figueroa, chegou ao Festival CineFoot, no Rio, com a fama de ser “a obra mais premiada da história do cinema”. Seu feito — a conquista de mais de 300 prêmios em festivais espalhados pelo mundo — recebeu certificação do Guinness Book em fevereiro último. Quem viu o filme, narrativa ficcional ambientada na Itália napolitana, anos 1950, sabe que ele é realmente cativante. Impossível não se apaixonar pela história de quatro crianças ocupadas numa pelada das mais animadas. Até que veem a bola cair na propriedade de vizinha velha, ranzinza e vingativa. O filme do espanhol Figueroa saiu do CineFoot carioca com mais um prêmio: o de melhor curta, atribuído pelo júri popular. O CineFoot, organizado por Antônio Leal, tem a intenção de difundir curtas e longas-metragens focados em boleiros e sua paixão pela bola. No segmento do longa-metragem, o vencedor do festival deste ano foi o documentário “Copa Vidigal”, da produtora Cavídeo. O prêmio aquisição do site Porta Curtas coube a “On Side”, coprodução Brasil-Inglaterra.
No Brasil, os campeões de prêmios são os curtas “Vida Maria”, animação de Márcio Ramos, com 52 troféus, e “Recife Frio”, de Kleber Mendonça (44 troféus obtidos em 42 festivais). Outros títulos muito premiados por aqui são os curtas “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado, e “Dossiê Rê-Bordosa”, de César Cabral.