Caco Souza filmará “Calypso – O Filme” com Deborah Secco

O segundo longa de ficção do diretor Caco Souza, de 400 Contra 1, é mais uma vez inspirado em episódio da vida real. Dessa vez, no entanto, traz uma história contemporânea cujos personagens estão vivos e desfrutam atualmente de um enorme reconhecimento do público. O casal retratado é Joelma e Chimbinha, da banda Calypso, que verá a história da vida deles, recheada de dificuldade, persistência e superação, nas telas grandes do cinema.

O cineasta contará a história dessa dupla, nascida e criada no interior do Pará, mais precisamente em Almeirim e Oeiras. Sem apoio, querendo fugir do estigma de “mais uma dupla musical” e sabendo da dificuldade em conseguir estourar comercialmente estando fora da região sudeste, o casal persistiu e foi à luta. Formou-se assim a Banda Calypso, que mistura batidas de carimbó, merengue, lambada e o próprio calypso, em uma alegre fusão de ritmos regionais.

O resultado é que hoje, 13 anos de carreira depois, o Calypso já lançou 18 discos, conta com mais de 350 fãs-clubes oficiais em todo o Brasil e detém o posto de única banda na história da música brasileira a receber o prêmio de DVD de Diamante Quintuplo.

O filme se chamará Isso é Calypso – O Filme e o primeiro nome já confirmado para o elenco é o de Deborah Secco, que interpretará Joelma. Por conta da agenda da atriz, as filmagens estão marcadas para junho do ano que vem. Até lá, irá estudar o papel e frequentar os shows da banda, como aconteceu na semana passada, no Rio de Janeiro.

O orçamento total de Isso é Calypso – O Filme é de R$ 7,5 milhões. Haverá filmagem no Pará, Pernambuco e Rio de Janeiro. A direção musical ficará a cargo do próprio Chimbinha.

O roteiro do filme é assinado por Renê Belmonte, de Sexo, Amor e Traição, Se Eu Fosse Você e Se eu Fosse Você 2A direção de fotografia ficará a cargo de Rodolfo Sanchez, argentino que veio para o Brasil no final dos anos 60, e fotografou, entre outros títulos, Pixote – A Lei do Mais Fraco (Hector Babenco, 1979), O Beijo da Mulher Aranha (Hector Babenco, 1983), e Boleiros 1 e 2 (ambos de Ugo Giorgetti, de 1998 e 2006, respectivamente).

A direção de arte será assinada por Vera Hamburger, que entre outros foi a responsável pela arte dos longas Castelo Rá-Tim-Bum (Cao Hamburger), Hoje (Tata Amaral), Salve Geral (Sergio Rezende) e Não por Acaso (Philippe Barcinski).

O diretor Caco Souza é formado em Publicidade e Propaganda e trabalha com cinema desde os anos 90. Dirigiu um longa de ficção, 400 Contra 1, e vários documentários, entre eles, Tereza (1992), Eliane (2002), Senhora Liberdade (2004) e Resistir (2006).

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