Amazônia Eterna
O documentário “Amazônia Eterna”, de Belisario Franca, participa como hors concours da mostra Première Brasil no Festival do Rio, ao lado de dois outros documentários e quatro ficções.
O filme mostra como a Floresta Amazônica vive hoje diferentes formas de exploração econômica e desperta a preocupação de organizações ligadas à preservação ambiental, mas também o interesse de grupos empresariais. Com uma área de mais de cinco milhões de quilômetros quadrados, a região possui uma infinidade de espécies vegetais e animais e cerca de 20% das reservas de água doce do planeta.
A sessão de gala do “Amazônia Eterna” será no Cine Odeon no dia 9 de outubro, às 19h15, para convidados. As demais exibições serão no dia 3 de outubro, às 18h, no Cine Telabrasil; no dia 4, às 20h, no Ponto Cine; dia 10, às 17h30, no Estação Vivo Gávea; e dia 11, às 21h, no Cine Santa.
O filme terá ainda uma sessão especial para os alunos do curso de Cinema da PUC-Rio, no dia 10, a partir das 10h na própria universidade. Em seguida os alunos participam de debate com o diretor.
O longa leva o público numa viagem corajosa que, despida de preconceitos, visita e apresenta relevantes projetos de sustentabilidade na região, inseridos em um dos mais ricos e surpreendentes cenários do mundo. Dirigido por Belisario Franca (Giros) e idealizado em parceria com Maurício Magalhães (Agência Tudo), o filme traz uma nova visão sobre as possibilidades de convivência harmônica entre a exploração da economia verde e a manutenção do ecossistema amazônico.
O documentário apresenta nove projetos com propostas bem-sucedidas do uso da floresta de maneira sustentável, beneficiando diretamente a população local e promovendo boas parcerias econômicas. Atividades como agricultura, pesca, pecuária e extrativismo são desvendadas sob o respaldo de especialistas, entre eles o economista Sérgio Besserman, a ambientalista Bertha Becker, e o ecologista Virgilio Viana, além do depoimento de amazônidas.
Por meio da parceria com a Agência Tudo, os projetos que aparecem na tela foram selecionados e apurados cuidadosamente durante quase dois anos. O trabalho de seleção buscou equilibrar prós e contras dos projetos, deixando fluir as discussões em torno da questão ambiental que os envolve.