Festival de Brasília consagra pernambucanos

A noite de encerramento do 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que aconteceu ontem (24), no Teatro Nacional, foi marcada pela festa dos pernambucanos, ao som do tradicional frevo, pela conquista do prêmio de melhor filme para “Era uma Vez Eu, Verônica”, de Marcelo Gomes, e “Eles Voltam”, de Marcelo Lordello, empatados pelo Júri Oficial do festival. “Otto”, do mineiro Cao Guimarães, venceu a categoria de melhor filme de documentário.

Confira abaixo a premiação completa:

PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL

LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO

Melhor filme – R$ 250 mil
“Eles voltam”, de Marcelo Lordello “Era uma vez eu, Verônica”, de Marcelo Gomes

Melhor direção – R$ 20 mil
Daniel Aragão (Boa sorte, meu amor) 

Melhor ator – R$ 5 mil
Enrique Diaz (Noites de Reis) 

Melhor atriz – R$ 5 mil
Maria Luiza Tavares (Eles voltam) 

Melhor ator coadjuvante – R$ 3 mil
W. J. Solha (Era uma vez eu, Verônica) 

Melhor atriz coadjuvante – R$ 3 mil
Elayne Moura (Eles voltam) 

Melhor roteiro – R$ 5 mil
Marcelo Gomes (Era uma vez eu, Verônica) 

Melhor fotografia – R$ 5 mil
Mauro Pinheiro Jr. (Era uma vez eu, Verônica) 

Melhor direção de arte – R$ 5 mil
Gatto Larsen e Rubens Bardot (Esse amor que nos consome) 

Melhor trilha sonora – R$ 5 mil
Karina Buhr e Tomaz Alves Souza (Era uma vez eu, Verônica) 

Melhor som – R$ 5 mil
Guga S. Rocha, Phelipe Cabeça, Pablo Lopes (Boa sorte, meu amor) 

Melhor montagem – R$ 5 mil
Ricardo Pretti (Esse amor que nos consome) 

Menção Especial do Júri
A menção especial do júri é dedicada a um artista múltiplo. Um ator que dirige, escreve e produz. Um ator que entrou para o imaginário do audiovisual brasileiro como ícone de um tipo de cinema que fazia humor sem o preservativo da hipocrisia e da caretice: Carlo Mossy, integrante do elenco de “Boa sorte, meu amor”.

CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO

Melhor filme – R$ 20 mil
Vestido de Laerte, de Claudia Priscilla e Pedro Marques 

Melhor direção – R$ 5 mil
Eduardo Morotó, Marcelo Martins Santiago e Renan Brandão (Eu nunca deveria ter voltado) 

Melhor ator – R$ 3 mil
Everaldo Pontes (Eu nunca deveria ter voltado) 

Melhor atriz – R$ 3 mil
Luciana Paes (A mão que afaga) 

Melhor roteiro – R$ 3 mil
Gabriela Amaral Almeida (A mão que afaga) 

Melhor fotografia – R$ 3 mil
Pedro Sotero (Canção para minha irmã) 

Melhor direção de arte – R$ 3 mil
Fernanda Benner (Vestido de Laerte) 

Melhor trilha sonora – R$ 3 mil
Pedro Gracindo e Victor Lourenço (Eu nunca deveria ter voltado) 

Melhor som – R$ 3 mil
Felippe Schultz Mussel e Rodrigo Maia (Eu nunca deveria ter voltado) 

Melhor montagem – R$ 3 mil
Marco Dutra (A mão que afaga) 

CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO

Melhor filme – R$ 20 mil
Valquíria, de Luiz Henrique Marques 

LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

Melhor filme – R$100 mil
Otto, de Cao Guimarães 

Melhor direção – R$ 20 mil
Petra Costa (Elena) 

Prêmio Especial do Júri
Um Filme para Dirceu, de Ana Johann 

Melhor fotografia – R$ 5 mil
Cao Guimarães e Florencia Martínez (Otto) 

Melhor direção de arte – R$ 5 mil
Filme “Elena 

Melhor trilha sonora – R$ 5 mil
O Grivo (Otto) 

Melhor som – R$ R$ 5 mil
O Grivo (Otto) 

Melhor montagem – R$ 5 mil:
Marília Moraes e Tina Baz (Elena) 

CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

Melhor filme – R$ 20 mil
A Guerra dos Gibis, de Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins 

Melhor direção – R$ 5 mil
Liliana Sulzbach (A Cidade) 

Melhor fotografia – R$ 3 mil
Francisco Alemão Ribeiro (A Cidade) 

Melhor direção de arte – R$ 3 mil
Natália Vaz (A Guerra dos Gibis) 

Melhor trilha sonora – R$ 3 mil
BID (A Guerra dos Gibis) 

Melhor som – R$ 3 mil
Cléber Neutzling (A Cidade) 

Melhor montagem – R$ 3 mil
Eduardo Serrano (A Onda Trás, o Vento Leva) 

PRÊMIO DO JÚRI POPULAR 

Melhor longa-metragem de ficção – R$ 20 mil
Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes 

Melhor longa-metragem documentário – R$ 15 mil
Elena, de Petra Costa 

Melhor curta-metragem de ficção – R$ 10 mil
A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida 

Melhor curta-metragem documentário – R$ 10 mil
A ditadura da especulação, de Zé Furtado 

Melhor curta-metragem de Animação – R$ 10 mil
O Gigante, de Luís da Matta Almeida 

TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL – JÚRI OFICIAL

Melhor longa-metragem: R$ 80 mil
Parece que existo, de Mario Salimon

Melhor curta-metragem: R$ 30 mil
Meu amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva

Melhor direção: R$ 6 mil
Fáuston da Silva (Meu amigo Nietzsche)

Melhor ator: R$ 6 mil
Bruno Torres (Meu amigo Nietzsche)

Melhor atriz: R$ 6 mil
Gleide Firmino (A caroneira)

Melhor roteiro: R$ 6 mil
Fáuston da Silva e Tatianne da Silva (Meu amigo Nietzsche)

Melhor fotografia: R$ 6 mil
Vagner Jabour (Vida kalunga)

Melhor montagem: R$ 6 mil
Edson Fogaça (A jangada de raiz)

Melhor direção de arte: R$ 6 mil
Andrey Hermuche (A caroneira)

Melhor edição de som: R$ 6 mil
Dirceu Lustosa (Vida kalunga)

Melhor captação de som direto: R$ 6 mil
José Pennington (Zé do pedal)

Melhor trilha sonora: R$ 6 mil
Cláudio Macdowell (Parece que existo)

TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL – JÚRI POPULAR

Melhor longa-metragem: R$ 20 mil
Sob o signo da poesia, de Neto Borges

Melhor curta-metragem: R$ 10 mil
Meu amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva

PRÊMIO AQUISIÇÃO CANAL BRASIL

O melhor curta de ficção ou animação em competição, selecionado pelo júri Canal Brasil, recebe o prêmio de aquisição no valor de 15 mil reais.

O Prêmio Aquisição Canal Brasil tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria curta-metragem dos mais representativos festivais de cinema do país. Um júri convidado pelo Canal Brasil e composto por críticos e jornalistas especializados em cinema escolhe o melhor curta em competição, que recebe o troféu Canal Brasil e um prêmio no valor de R$ 15 mil. Além disso, o Canal Brasil exibe o curta vencedor em sua grade de programação e no site do canal (www.canalbrasil.com.br), que no final do ano concorre ao Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas-Metragens, no valor de R$ 50 mil.

Júri: Ismaelino Pinto, Marcos Petrucelli, Daniel Schenker, Marcos, Rodrigo Fonseca, Cid Nader e Michel Toronaga.

Filme: A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida

PREMIO DA CRÍTICA – JÚRI ABRACCINE

O júri formado por membros da Associação Brasileira de Críticos de Cinema optou por escolher apenas um longa e um curta-metragem, sem distinção de gêneros. O júri foi formado por Daniel Schenker (do Rio de Janeiro), Marcelo Miranda (de Minas Gerais), Yale Gontijo e Guilherme Lobão (do Distrito Federal), Sérgio Rizzo (de São Paulo), Fatimarlei Lunardelli (do Rio Grande do Sul) e Marco Antônio Moreira (do Pará).

Melhor Curta-metragem – Troféu Candango

Pelo rigor estético na construção de uma atmosfera de estranhamento, pela dramaturgia precisa e pela sensibilidade no enfoque da solidão, o troféu Abraccine vai para…

“A mão que afaga”, de Gabriela Amaral Almeida (SP)

Melhor Longa-metragem – Troféu Candango

Pela habilidade em tornar expressivos os recursos estéticos na abordagem do amadurecimento de uma adolescente que entra em contato com um universo contrastante ao seu, o troféu Abraccine vai para…

“Eles voltam”, de Marcelo Lordello (PE)

PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES

Troféu Candango – Conferido pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro para o filme que melhor utilizar material de pesquisa cinematográfica brasileira

Filme: “Olho nu”, de Joel Pizzini

PRÊMIO CONTERRÂNEOS

Troféu oferecido pela Fundação CineMemória
Melhor Documentário do Festival
Entorno da Beleza, de Dácia Ibiapina 

PRÊMIO ABCV – Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo

Conferido pela ABCV – Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo a profissionais do audiovisual do Distrito Federal
Homenagem a Carlos Del Pino e Gustavo Miguel.

PRÊMIO TROFÉU SARUÊ

Conferido pela equipe de cultura do jornal Correio Braziliense.

Enquanto diversos programas de entretenimento se debruçam sobre o cotidiano braçal de empregadas domésticas, num plano rendido ao glamour e ao consumo fácil, uma visão diferenciada — plural e construída na união — se estabeleceu neste festival. Montando uma carga emocional única — aflorada em meio ao desgastante e pouco valorizado cotidiano de trabalho —, tanto a ilimitada entrega de intimidade, quanto o criativo processo fílmico saltam aos olhos em Doméstica. A equipe do Correio Braziliense atribui, portanto, o prêmio aos personagens — domésticas e realizadores — que compuseram o documentário de Gabriel Mascaro.

PRÊMIO VAGALUME

Troféu conferido por integrantes do projeto Cinema para Cegos

Melhor longa-metragem
Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes

Melhor curta-metragem
A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida

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