Documentários produzidos pelo Memória do Esporte Olímpico são exibidos no cinema

O cinema Reserva Cultural promoverá uma semana de exibições com os dez videodocumentários produzidos pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro. A mostra acontecerá entre os dias 19 e 23 de novembro. A entrada é franca. Um dos documentários é o longa-metragem “México 1968 – A Última Olimpíada Livre”, de 52 minutos. Dirigido por Ugo Giorgetti, o filme narra a história da primeira edição latino-americana das Olimpíadas e tem como contexto os acontecimentos políticos mais importantes da época. As outras nove produções têm duração de 26 minutos cada uma e contam histórias que vão desde a primeira medalha do Brasil nos Jogos, em 1920, à vida do único brasileiro bicampeão olímpico no atletismo.

Realizado pelo Instituto de Políticas Relacionais, com patrocínio da Petrobras, o Memória do Esporte Olímpico Brasileiro tem o objetivo de contribuir para a formação de um acervo audiovisual sobre o esporte brasileiro.

Programação:

19/11 – segunda-feira

12h00 – AIDA, UMA MULHER DE GARRA
Única mulher da delegação brasileira nas Olímpiadas de Tóquio, em 1968, Aida dos Santos conquistou a quarta posição na prova de salto em altura, mesmo sem treinador, patrocinador, tênis ou uniforme próprio. Esse projeto resgata a memória dessa saltadora e sua epopeia olímpica.
Diretor: André Pupo
Produtora: Célula
Personagem: Aida dos Santos
Modalidade: Atletismo
Duração: 26 min

12h30 – MARIA LENK – A ESSÊNCIA DO ESPÍRITO OLÍMPICO
O documentário compartilha com todos os brasileiros as histórias e recordações generosamente contadas pela nadadora brasileira Maria Lenk. Um material úni­co, de valor inestimável para a memória do esporte olímpico brasileiro.
Diretor: Iberê Carvalho
Produtora: Pavirada Filmes e Produções Ltda
Personagem: Maria Lenk
Modalidade: Natação
Duração: 26 min

20/11 – Terça-feira

12h00 – BRILHO IMENSO, A HISTÓRIA DE CLAUDIO KANO
Humilde e carismático, o mesa-tenista Claudio Kano participou de duas Olimpía­das (Seul, 1988, e Barcelona, 1992) e deixou muitas saudades após sua trágica morte antes dos Jogos Olímpicos de Atlanta, 1996. Claudio não chegou a ser um me­dalhista olímpico, mas sua carreira reúne elementos muito especiais, que revelam o perfil não só de um grande atleta, mas de um verdadeiro ídolo.
Diretor: Denis Kamioka
Produtora: Paranoid Brasil Ltda
Personagem: Claudio Kano
Modalidade: Tênis de mesa
Duração: 26 min

12h30 – REINALDO CONRAD: A ORIGEM DO IATISMO VENCEDOR
Pioneiro em seu esporte, Reinaldo Conrad aprendeu a velejar numa represa e se tornou o primeiro medalhista olímpico da vela brasileira – uma das modalida­des mais vitoriosas do Brasil. Trata-se da história desse grande iatis­ta, que participou de cinco edições dos Jogos, e tem o sonho de participar, aos 74 anos, das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
Diretor: Murilo Salles
Produtora: Cinema Brasil Digital
Personagem: Reinaldo Conrad
Modalidade: Iatismo
Duração: 26 min

21/11- Quarta-feira

12h00 – PÁTRIA
Fernanda Venturini, Ana Moser, Márcia Fu, Hilma, Ana Flávia, Ida, Ana Paula, Virna, Leila, Fofão, Filó e Sandra. O filme conta a história dessa formidável equipe de vôlei feminino, que conquistou o primeiro pódio olímpico da modalidade, com a medalha de bronze em Atlanta, 1996, e colocou o Brasil na elite do esporte.
Diretor e roteirista: Fabio Meira
Produtora: Acere Produção Artística e Cultural
Personagem: Equipe Feminina de Vôlei
Modalidade: Vôlei
Duração: 26 min

12h30 – OURO, PRATA, BRONZE E… CHUMBO!
As três primeiras medalhas do Brasil vieram juntamente com a primeira par­ticipação do país nos Jogos Olímpicos. A equipe de tiro foi a responsável pela fa­çanha, nas Olimpíadas de 1920, na Antu­érpia (Bélgica). O projeto resgata esses heróis e conta as aventuras que eles percorreram para representar o Brasil nos primeiros Jogos de sua história.
Diretor: José Roberto Torero
Produtora: GW São Paulo
Comunicação S/A
Personagens: Guilherme Paraense, Sebastião Wolf e Dario
Modalidade: Tiro
Duração: 26 min

22/11-Quinta-feira

12h:00 – O SALTO DE ADHEMAR
Adhemar Ferreira da Silva é o único atleta brasileiro que conquistou duas medalhas de ouro consecutivas em uma mesma prova em Jogos Olímpicos. Sua história é marcada pela superação dos limites e sintetiza as dificuldades e desafios dos atletas brasileiros no século passado: ascensão meteórica no esporte e agruras e preconceitos vividos em sua carreira.
Diretores: Rafael Terpins e
Thiago Brandimarte Mendonça
Produtora: Bossa Nova Films Criações e Produções
Personagem: Adhemar Ferreira da Silva
Modalidade: Atletismo
Duração: 26 min

12h30 – DE OLARIA A HELSINQUE: A HISTÓRIA DE UM SALTO
No dia 20 de julho de 1952, nos Jogos Olímpicos de Helsinque, José Telles da Conceição alcançou a marca de 1,98m no salto em altura e conquistou uma inédita medalha de bronze, tornando-se, assim, o primeiro representante do atletismo brasileiro a subir ao pódio. Seu triunfo, porém, foi ofuscado pela conquista do ouro no salto triplo por Adhemar Ferrei­ra da Silva. O documentário busca conceder o devido reconhecimento a esse superatleta.
Diretor: André Klotzel
Produtora: DIP – Digital Produções
Personagem: José Telles da Conceição
Modalidade: Atletismo
Duração: 26 min

23/11- sexta-feira

11h30 – A LUTA CONTINUA – UM DOCUMENTÁRIO EM 12 ROUNDS
Em 1968, o Brasil recebeu sua única me­dalha olímpica no boxe até hoje. O autor da façanha foi Servílio de Oliveira, ganha­dor do bronze. Esse documentário procura desvendar o homem por trás da medalha e mostrar toda a sua emocionante saga para dispu­tar os Jogos Olímpicos no México.
Diretora: Renata Sette Aguilar
Produtora: Debasé Filmes Ltda
Personagem: Servílio de Oliveira
Modalidade: Boxe
Duração: 26 min

12h00 – MÉXICO 1968 – A ÚLTIMA OLIMPÍADA LIVRE
O longa dirigido por Ugo Giorgetti conta a his­tória da primeira edição latino-americana das Olimpíadas, realizada no México em 1968. Trata-se de uma edição, como diz o próprio diretor, fascinante dos Jogos – e também di­visora de águas. Primeiro, por ocorrer em um contexto político mundial definidor – era a épo­ca da Guerra do Vietnã, da ditadura militar no Brasil, de maio de 1968, em Paris, da invasão da Tchecoslováquia pela União Soviética e, cla­ro, foi a última Olimpíada antes do sequestro da delegação israelense, ocorrida nos Jogos seguintes, em Munique. Além desse aspecto político, que passaria a dominar muito mais fortemente a realização dos Jogos nas edições subsequentes, também foi a última Olimpíada amadora, já que o aprimoramento e o desen­volvimento técnico, até por conta da politização do evento, avançaram sobremaneira.
Diretor: Ugo Giorgetti
Produtora: Canal Azul
Tema: Olimpíadas 1968
Duração: 52 min

Reserva Cultural
Av. Paulista, 900 – Terréo Baixo
(11) 3287-3529
www.reservacultural.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.