Depois a Louca Sou Eu
“Depois a Louca Sou Eu”, versão cinematográfica de livro homônimo de Tati Bernardes (40 mil exemplares vendidos), chega aos cinemas nessa quinta-feira, 25 de fevereiro. Com Débora Falabella no papel da ansiosa Dani e Yara de Novaes como Sílvia, sua mãe super-protetora, o sétimo longa-metragem de Júlia Rezende, de 35 anos, traz, ainda, no elenco, Gustavo Vaz, como Gilberto, o futuro par amoroso de Dani, Débora Lamm, uma terapeuta, e Evando Mesquita, como um êmulo de Jô Soares.
Depois de sucessos como “Meu Passado me Condena 1” (e 2) e “De Pernas pro Ar 3”, que venderam milhões de ingressos, Júlia Rezende realizou dois filmes em tom menor (“Ponte Aérea” e “Como É Cruel Viver Assim”), ambos com bilheterias apenas razoáveis. “Depois a Louca Sou Eu”, produzido por Mariza Leão, fica entre os blockbusters sequenciais e os dois que não atingiram o sucesso.
Como o livro que lhe deu origem, “Depois a Louca Sou Eu” é uma comédia de diálogos rápidos, roteirizada por Gustavo Lipsztein. Em 86 minutos, o espectador acompanha Dani, da infância até a maturidade, quando ela se torna escritora. Ansiosa até mais não poder, a criança, a adolescente e a adulta buscarão soluções para o problema, sempre que possível sob a vigilância materna. Dani irá (ou não) a festas ou viagens, experimentará namoros frustrados, até descobrir no descompensado Gilberto um parceiro possível.
Os companheiros mais constantes de Dani, porém, serão os medicamentos, aos quais recorrerá de forma desabrida. Recorrerá, também, aos mais diversos tipos de terapia. Profissionalmente, irá da publicidade para os livros. Seguirá sua vida, com grande conforto material, mas com certo desconforto existencial.
Além do elenco de qualidade, o filme conta com a assinatura de Pablo Baião na direção de fotografia.