“Yorimatã” será o filme de abertura do Festival Sesc Melhores Filmes
Em 6 de abril, o CineSesc realiza a premiação dos escolhidos pela crítica e pelo público como os melhores longas de 2015 nas categorias de melhor filme, direção, fotografia, roteiro, atriz, ator e documentário para filmes brasileiros e melhor filme, direção, ator e atriz para os filmes estrangeiros. Esta cerimônia marca a abertura do Festival Sesc Melhores Filmes, que traz, de volta ao cinema, de 7 a 27 de abril, as produções mais votadas. Após a entrega dos prêmios, será exibido o filme Yorimatã, primeiro longa-metragem dirigido por Rafael Saar.
Eleito o Melhor Filme pelo júri e pelo público no Festival In-Edit Brasil 2015, o filme retoma a história de duas artistas de obra e vida incomum que marcaram o cenário musical brasileiro nas décadas de 70 e 80. Luhli e Lucina não foram apenas uma dupla musical, formaram juntas também uma família ao lado do fotógrafo Luiz Fernando Borges da Fonseca. O filme estreia no dia 7 de abril em salas de exibição e cinemas de todo o Brasil.
Ao mesclar preciosas e inéditas imagens de arquivo, com depoimentos de parceiros, intérpretes e registros cotidianos da vida atual de Luhli e Lucina, Yorimatã devolve à dupla o seu lugar de direito como parte fundamental da História da música brasileira, e entre seus intérpretes estão artistas como Nana Caymmi, Tetê Espíndola, Zélia Duncan, Secos e Molhados, e especialmente Ney Matogrosso, que entre muitas outras canções da dupla gravou “Bandoleiro”, “O Vira” e “Fala”.
Descrito pelo crítico Carlos Alberto Mattos como “um necessário manifesto anticonservadorismo”, Yorimatã foi também um dos 10 filmes mais votados pelo público na Mostra Internacional de Cinema SP, em 2014. O documentário é uma coprodução Imagem-Tempo, Dilúvio, Tela Brasilis e Canal Brasil, com patrocínio da Riofilme, reunindo filmagens atuais com cenas, shows e depoimentos das artistas Luhli e Lucina; registros e depoimentos de seus encontros musicais com Ney Matogrosso, Joyce Moreno, Gilberto Gil, Tetê Espíndola, Alzira Espíndola, Zélia Duncan, Antonio Adolfo, Luiz Carlos Sá, dentre outros; junto a um o vasto material de arquivo recuperado para o projeto, que inclui filmes raros em Super 8mm como shows e momentos familiares, registrados pelo companheiro Luiz Fernando Borges da Fonseca.
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