André Pellenz dirige remotamente o longa “Fluxo”

“Fluxo”, longa do cineasta carioca André Pellenz (“Minha Mãe é uma Peça” e “D.P.A. – Detetives do Prédio Azul”), começou a ser rodado remotamente no Rio, São Paulo e Fortaleza. A produção está sendo filmada seguindo rígidos protocolos de distanciamento social: não há contato físico entre diretor, equipe técnica e elenco, com exceção do casal de protagonistas, Bruna Guerin e Gabriel Godoy, os únicos que contracenam presencialmente.

O roteiro original de André Pellenz tem diversas camadas, mas o ponto de partida para o drama, que tem uma distopia como pano de fundo, é a história de um casal em crise. Carla, advogada que tem o trabalho como prioridade, e o terapeuta motivacional Rodrigo vivem uma situação delicada. Para ela, a relação acabou e Rodrigo deve sair de casa o mais rápido possível.

Mas essa separação física vai ter que esperar, porque no mesmo dia uma quarentena é decretada para conter a insólita pandemia que chegou ao Brasil. Rodrigo não pode se mudar e, agora, eles são obrigados a conviver por mais tempo sob o mesmo teto e lidar com as dificuldades do confinamento e de uma ameaça ainda maior do que o próprio vírus. O único contato externo é através de mensagens e chamadas de vídeo com familiares, amigos, colegas de trabalho e clientes.

Bruna Guerin e Gabriel Godoy filmam de seu apartamento em São Paulo, enquanto André Pellenz dirige de sua casa no Rio de Janeiro e outros atores estão em diferentes cidades.

O elenco também conta com nomes como Silvero Pereira, num papel-chave para a distopia final (e que vai filmar de Fortaleza), Guida Vianna (que está no Rio), Ronaldo Reis (o Severino “Detetives do Prédio Azul”), Alana Ferri e Monika Saviano, todos filmados em suas casas através de seus próprios dispositivos, como laptops e smartphones.

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