35ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo anuncia os vencedores

Na noite de ontem (3), no CineSESC, foi realizada a cerimônia de encerramento da 35ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, com a presença da diretora do evento, Renata de Almeida, patrocinadores e convidados.

Serginho Groissman e Marina Person anunciaram os vencedores do Troféu Bandeira Paulista, escolhidos pelo júri oficial do evento e os  prêmios:  Humanidade Leon Cakoff,  Itamamaraty, Público e Canal Brasil.

Confira os vencedores:

 

TROFÉU BANDEIRA PAULISTA 2011

[line]

PRÊMIO DO JÚRI – MELHOR DOCUMENTÁRIO: MARATHON BOY, de Gemma Atwal (Reino Unido, Índia, EUA)

PRÊMIO DO JÚRI – MELHOR ATOR: THÉODÓR JÚLIUSSON, por VULCÃO (Islândia, Dinamarca)

PRÊMIO DO JÚRI – MELHOR ATRIZ: ALINA LEVSHIN, por COMBAT GIRLS (Alemanha)

PRÊMIO DO JÚRI – MELHOR FILME: RESPIRAR, de Karl Markovics (Áustria)

PRÊMIO ESPECIAL DA CRÍTICA: SÁBADO INOCENTE, de Alexander Mindadze (Rússia, Ucrânia, Alemanha)

GRANDE PRÊMIO DA CRÍTICA: ERA UMA VEZ NA ANATÓLIA, de Nuri Bilge Ceylan (Turquia, Bósnia-Herzegovina)

PRÊMIO DO PÚBLICO – MELHOR DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO: RAUL – O INÍCIO, O FIM E O MEIO, de Walter Carvalho e VAI-VAI: 80 ANOS NAS RUAS, de Fernando Capuano

PRÊMIO DO PÚBLICO – MELHOR DOCUMENTÁRIO INTERNACIONAL: BATIDAS, RIMAS & VIDA: AS VIAGENS DE A TRIBE CALLED QUEST, de Michael Rapaport (EUA)

PRÊMIO DO PÚBLICO – MELHOR LONGA DE FICÇÃO BRASILEIRO: TEUS OLHOS MEUS, de Caio Sóh

PRÊMIO DO PÚBLICO – MELHOR FILME DE FICÇÃO INTERNACIONAL: FRANGO COM AMEIXAS, de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud (França, Alemanha, Bélgica) e DESAPEGO, de Tony Kaye (EUA)

PRÊMIO DA JUVENTUDE: UMA INCRÍVEL AVENTURA, de Debs Gardner-Paterson (África do Sul, Ruanda, Reino Unido)

 

PRÊMIO ITAMARATY

[line]

PRÊMIO AQUISIÇÃO CANAL BRASIL – MELHOR CURTA-METRAGEM: A CASA DA VÓ NEYDE, de Caio Cavechini

PRÊMIO ITAMARATY – MELHOR CURTA-METRAGEM R$ 15.000,00 (quinze mil reais): CINE CAMELÔ, de Clarissa Knoll

PRÊMIO ITAMARATY – MELHOR DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO R$ 30.000,00 (trinta mil reais): RAUL – O INÍCIO, O FIM E O MEIO, de Walter Carvalho

PRÊMIO ITAMARATY – MELHOR LONGA DE FICÇÃO BRASILEIRO R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais): EU RECEBERIA AS PIORES NOTÍCIAS DOS SEUS LINDOS LÁBIOS, de Beto Brant e Renato Ciasca

PRÊMIO ITAMARATY – CONJUNTO DA OBRA: HECTOR BABENCO

 

PRÊMIO HUMANIDADE LEON CAKOFF

[line]

PRÊMIO HUMANIDADE LEON CAKOFF: ATOM EGOYAN

PRÊMIO HUMANIDADE LEON CAKOFF: MOHSEN MAKHMALBAF

 

Confira fotos do evento na Galeria de Fotos do site aqui.

 

[line]

COMPONENTES DO JÚRI DE FICÇÃO

Atom Egoyan (Prêmio Humanidade)

Canadense de origem armênia, Atom Egoyan nasceu no Cairo em 1960 e cresceu no Canadá. Estudou na Universidade de Toronto e começou sua carreira no teatro. No cinema, realizou diversos curtas-metragens antes de realizar seu primeiro longa-metragem,”Next of Kin” (1984). Dirigiu “Family Viewing” (1987), seleção da 12ª Mostra; “Os Coadjuvantes” (1989), da 14ª Mostra, “O Corretor” (1991), exibido na 16ª Mostra; “Calendário” (1993), seleção da 17ª Mostra; “Exótica” (1994), da 18ª Mostra, Prêmio da Crítica no Festival de Cannes ; “Sarabanda” e “O Doce Amanhã” (1997), ambos na 21ª Mostra, este último foi o Grande Prêmio do Júri em Cannes do ano; “O Fio da Inocência” (2001), exibido na 25ª Mostra; “Ararat” (2002), na 26ª Mostra; “Verdade Nua” (2005), na 29ª Mostra; e “Adoração” (2008), selecionado para 32ª Mostra. Também é autor de um dos segmentos de “O Mundo Invisível”, reunião inédita de curtas-metragens organizada pela Mostra.

Elisabeth Perceval

Atriz e roteirista francesa, Elisabeth Perceval desenvolve com o diretor Nicolas Klotz (com quem é casada) um modo de escrita e filmagem que discute a forma cinematográfica. Codirige com Klotz “La Bressure” e “La Questione Humaine” apresentados na Quinzena dos Realizadores de Cannes em 2004 e 2007, respectivamente. Entre 1998 e 2007 escreve a “Trilogia dos Tempos Modernos”, vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de San Sebástian, em 2000.  “Low Life” é seu mais recente filme, também dirigido com Nicolas Klotz.

Frédéric Boyer

Escritor francês nascido em 1961. Entre suas obras mais conhecidas está La Traduction de La Bible.  Frédéric Boyer criou Videosphere em 1994, a maior loja de vídeo da Europa, totalmente dedicada ao cinema Arthouse. Em 2010 assumiu a direção da Quinzena dos Realizadores, depois de ter atuado por dez anos como membro do Comitê de Seleção do evento.

É diretor artístico do Festival de Cinema Europeu, que acontece em Les Archs, todos os anos em dezembro.

Jorge Furtado

De formação parcialmente autodidata, cursou medicina, psicologia, jornalismo e artes plásticas, mas não conclui nenhum deles. Começou sua carreira no cinema em 1984, tendo realizado vários curtas-metragens, premiados no Brasil e no exterior, como “Ilha das Flores” (1989), “Esta Não É A Sua Vida” (1991) e “O Sanduíche ” (2000). É diretor e roteirista dos longas-metragens “Saneamento Básico – O Filme” (2007), “Houve uma Vez Dois Verões” (2002), “O Homem Que Copiava” (2003) e “Meu Tio Matou um Cara” (2005). Dirigiu e escreveu também diversas produções para a TV, entre elas “Luna Caliente” (1998), “Agosto” (1993), “Memorial De Maria Moura” (1994), “A Invenção Do Brasil” (2000), e “Decamerão – A Comédia do Sexo (2009)”. É autor do romance “Trabalhos de Amor Perdidos” e dos contos “Meu Tio Matou um Cara e Outras Histórias”, além de dois livros infantis: a tradução de “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carrol, e “Pedro Malazarte e a Ara ra Gigante”.

Mahamat Saleh Haroun

Mahamat Saleh Haroun nasceu no Chade, em Abéché, em 1960. Depois de cursar o Conservatoire Libre du Cinéma Français, estudou jornalismo na IUT de Bordeaux, em 1986. Trabalhou vários anos como jornalista antes de retomar sua paixão primeira. Em 1994, dirigiu o curta-metragem “Maral Tanié”. Cinco anos depois, assinou sua primeira produção em longa-metragem, “Bye Bye Africa”, vencedor do prêmio CinemAvvenire de melhor filme de estreia, no Festival de Veneza. Em 2002, dirigiu “Abouna”, e em seguida “Estação Seca”, seleção da 33ª Mostra. Em 2010, seu filme “Um Homem que Grita” ganhou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes de 2010 e foi exibido na 34ª Mostra.

 

COMPONENTES DO JÚRI DE DOCUMENTÁRIOS

Cedomir Kolar

Cedomir nasceu na ex-Jugoslávia, em Rijeka, cidade da costa adriática da Croácia. Formado em Produção Cinematográfica pela Academia de Artes Dramáticas de Belgrado. Desde 1991, é produtor da “Produções Noé”, em Paris, em 2003, fundou a produtora ASAP Films com o diretor Danis Tanovic e o seu colega produtor Marc Baschet. Entre suas produções estão filmes “Antes da Chuva”, de Milcho Manchevski, seleção da 18ª Mostra; “Terra de Ninguém”, de Danis Tanovic, vencedor do Prêmio do Pú blico da 25ª Mostra, “Inferno”, também de Tanovic, exibido na 29ª Mostra, “O Filho Adotivo” e “O Chimpanzé”, ambos de Aktan Abdikalikov e participantes da 25ª Mostra. Em 2004, foi eleito membro do comitê da EFA (European Film Academy), do qual faz parte até hoje.

Jean-Claude Lamy

Jornalista francês, nasceu em 3 de agosto em Valence, França. Formado em Ciências Políticas em 1961, começou sua carreira como jornalista em vários veículos franceses. Em 1994, se tornou conselheiro de cultura na televisão francesa e três anos mais tarde foi nomeado diretor da France 3 Cinèma, dedicada à co-produção de filmes franceses e europeus. Descobriu talentos como Michel Ocelot (“Kirikou”) e Marjane Satrapi (“Persépolis”). Publicou vários livros, entre eles Lars Von Trier, Le provocateur (Grasset, 2005) e Larousse du Cinéma (Larousse, 2006).

Lúcia Murat

Lúcia Murat nasceu em 1949, no Rio de Janeiro. Estudou Economia e militou em um grupo estudantil, ficou na clandestinidade após o AI-5, em 1968, e foi presa em 1971, tendo sido torturada e encarcerada por três anos e meio. Seu primeiro longa-metragem, o docudrama “Que Bom te Ver Viva” (1988), estreou internacionalmente no Festival de Toronto e revelou uma cineasta dedicada a temas políticos e femininos. Dirigiu vários filmes de ficção e document&aacu te;rios premiados nacional e internacionalmente, entre os quais “Doces Poderes” (1996), “O Olhar Estrangeiro” (2005) e “Maré, Nossa História de Amor” (2007).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.