Prêmio Almanaque: Documentários
O Prêmio Almanaque desta edição vai para um modesto, mas em crescimento, conjunto de documentários sobre grandes arquitetos e urbanistas brasileiros. Realizados com grande espaço de tempo entre um e outro, mesmo assim estes filmes têm se prestado a biografar nomes da grandeza de Oscar Niemeyer (“A Vida é um Sopro”, de Fabiano Maciel), Lúcio Costa (“O Risco – LC e a Utopia Moderna”), Affonso Reidy (“Saudades do Futuro”, de Ana Maria Magalhães), Lina Bo Bardi (por Aurélio Michiles), MMMRoberto (“Os Irmãos Roberto”, de Ivana Mendes e Tiago Arakilian), e, mais recentemente, Sérgio Bernardes (“Bernardes”, de Paulo de Barros e Gustavo Rodrigues – foto). Há muito ainda por fazer. Como ano que vem será lembrado o centenário de Villanova Artigas, um documentário – “Artigas 100 Anos” – chegará aos cinemas. Quem dedicará um documentário ao incansável Lelé Filgueiras, que se foi poucos meses atrás? A arquitetura brasileira, vale lembrar, só perde em prestígio para duas áreas em que o Brasil tem alto grau de excelência: o futebol e a música popular.