Cadê os concorrentes?

Bruno Wainer só vê dois filmes fora de sua cartela de lançamentos em condições de contribuir com números consistentes para o total de ingressos vendidos por filmes nacionais em 2016: “Em Nome da Lei”, de Sérgio Rezende, e “Os Penetras 2”, de Andrucha Waddington, além do já lançado “Vai que Dá Certo 2”, da Imagem, que se aproximou de 1 milhão de ingressos. Como gosta de provocar, Wainer solta a língua. “Há um dado que me intriga: a dobradinha Downtown-Paris é a número 1 no lançamento de filmes brasileiros desde 2011. Portanto, há cinco anos. Neste, que é nosso sexto ano, prevejo que atingiremos acima de 70% dos ingressos vendidos por filmes nacionais. Desde 2013, terceiro ano de nossa parceria, vendemos mais de 50% de todos os ingressos da produção brasileira. Não entendo por que nenhuma outra distribuidora disputa esse mercado conosco”. E continua provocando: “não acho essa concentração boa para o cinema brasileiro. As seis ‘majors’ (grandes distribuidoras internacionais) se revezam na liderança. Mas, por favor, nada de querer ‘quebrar’ esse domínio com medidas casuísticas. As fontes de recursos e os projetos estão aí para todos e em igualdade de condições”.

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