Festival Kinoforum homenageia Pasolini e apresenta 200 curtas brasileiros e internacionais

Foto: “A Ricota”, de Pier Paolo Pasolini

Por Maria do Rosário Caetano

A trigésima-terceira edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, o Curta Kinoforum, será aberta nessa quinta-feira, 18 de agosto, e prosseguirá até o final do mês, de forma presencial e on-line. Quase 200 filmes estão programados.

Mostra especial dedicada ao centenário de nascimento Pier Paolo Pasolini (1922-1975) constitui-se como a ‘cereja do bolo’. Afinal, o cineasta bolonhês é mais conhecido por longas-metragens como “Mamma Roma”, “Teorema”, “Gaviões e Passarinhos” e “Decameron”, parte de sua Trilogia da Vida.

O festival espera reconquistar e mobilizar seu grande público, depois de duas edições realizadas em tempos pandêmicos. Haverá exibições gratuitas em salas espalhadas por vários pontos da capital paulista.

A mostra Pelas Mãos de Pasolini reunirá cinco títulos realizados entre 1960 e 2021. Quatro são italianos e trazem o nome do grande cineasta em funções diversas (roteirista, narrador, ator, diretor ou fonte de inspiração). Um, produção bem recente, é fruto de lavra brasileira.

O romancista, realizador de documentários e ficções, pensador e poeta italiano foi asssassinado na Praia de Óstia, próximo a Roma, por um garoto de programa (Pino Pelosi), num Dia de Finados, 45 anos atrás. Deixou vasta obra. O festival paulistano destacará filmes de curta duração, formato que mobilizou o criador de “Accatone – Desajuste Social” e roteirista de “O Belo Antonio” e “Longa Noite de Loucuras”.

Dos filmes pensinsulares, um é imperdível por sua originalidade e elenco que conta com o próprio Pier Paolo Pasolini e com Orson Welles (sim, o criador de “Cidadão Kane”). Trata-se de “A Ricota”, episódio do longa “RoGoPaG – Relações Humanas” (1963). Na época em que filmes que somavam histórias curtas eram um vício italiano, alguém teve a ideia de produzir longa-metragem com Roberto Rosselini, Jean-Luc Godard, Pasolini e Ugo Gregoretti (quase homônimo de nosso Ugo Giorgetti) no comando. E montar o título com fragmentos de tais grifes (RoGoPaG). O Brasil acrescentou atrativo subtítulo (“Relações Humanas”). E foi “A Ricota” servida em épico bíblico que causou o maior frisson. O episódio pasoliniano só encontra similar tão fascinante e arrebatador em outra narrativa curta do mestre: “Che Cosa Sono Le Nuvole?” (1968), que transforma seus atores (entre eles Totò, Ninetto Davoli e Laura Betti) em marionetes vivas.

Pier Paolo Pasolini, roteirista de filmes de Fellini e Bolognini, coassina o roteiro de “Stendalì” (1960), de Cecilia Mangini. O curta registra lamento fúnebre cantado por mulheres de Salerno em dialeto vindo dos antigos gregos, colonizadores daquela parte do sul da Itália.

O documentário “O Cinema de Pasolini. Notas para um Critofilme” (1967), de Maurizio Ponzi, compõe-se como ensaio de crítica cinematográfica centrado no conceito de “montagem como ritmo e poesia”. Esta era uma das propostas do artista bolonhês. Ponzi reflete sobre ela. Pasolini participa com depoimento e por sequências de seus filmes.

“O Rapaz Motor” (1967), de Paola Faloja, conta com narração e argumento de Pasolini, a partir de relato de caso ocorrido com ele. A produção acompanha a relação de diversos adolescentes com motores e motocicletas. Por fim, o festival paulistano exibirá “Pierpaolo” (2021), do brasileiro Ivan Claudio. Este curta, de proposta experimental, busca a oralidade da obra de Pasolini e a sua voz radical tanto na criação poético-cinematográfica, quanto em sua agitada (e tragicamente interrompida) vida.

Nos segmentos dedicados à produção curta brasileira, o festival encontra sua força-motriz. Da maioria dos Estados (dezoito) e do Distrito Federal chegam 87 curtas de realizadores jovens (muitos estreantes) e veteranos.

No time senior estão a atriz-cineasta Helena Ignez, com “Fogo Baixo, Alto Astral”, o documentarista Evaldo Mocarzel, que em parceria com o dramaturgo Newton Moreno assina “Heroicas”, o santista José Roberto Torero, com “Fim”, o gaúcho Alex Sernambi, com “Selfie”, e Eugenio Puppo, com “A Última Praga de Mojica”, fruto de parceria com Pedro Junqueira, Matheus Sundfeld e Cédric Fanti.

Do Rio Grande do Norte chega Carlos Segundo, com o instigante “Sideral”, já premiado em festivais internacionais e no Cine Ceará. A festejada atriz Karine Teles (“Benzinho”, “Que Horas Ela Volta?”, “Bacurau”) assina “Romance”. Os atores-cineastas Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes realizaram, juntos, “Antes do Amanhã”.

“Romance”, de Karine Teles

Em fina sintonia com a vertente indígena do cinema brasileiro, que ganha relevo com a ação incansável dos discípulos do Vídeo nas Aldeias (projeto de Vincente Carelli e trupe), o Curta Kinoforum traz “Território Pequi”, de Takumã Kuikuro (Mato Grosso). Do Pará, vem “Uma Escola no Marajó”, de Camila Kzan, e de Pernambuco chega “Todas as Rotas Noturnas Conduzem ao Alvorecer”, de Felipe André. A capixaba Maíra Tristão contou com parceria alemã para realizar “Transviar”. Além de “Sideral”, o Rio Grande do Norte marca presença com “Yabá”, de Rodrigo Sena.

O festival paulistano vai mostrar um dos curtas mais premiados do país, ao longo de 2001 – “Chão de Fábrica”, produção paulistana comandada por Nina Kopko e liderada por atrizes de primeira linha (entre elas, Helena Albergaria, da respeitadíssima Companhia do Latão). O filme, realmente de imensas qualidades, volta os seus (e por consequência os nossos) olhos ao mundo do trabalho de mulheres metalúrgicas.

No segmento infanto-juvenil, destaque para “Peixes Não se Afogam”, da carioca Anna Azevedo, diretora de dois longas-metragens e vencedora, ano passado, do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (com o longa documental “Saudade do Futuro”).

A representação internacional, composta de curtas vindos de 41 países se aproxima dos cem títulos. Os quase 200 filmes selecionados serão apresentados – além do segmento internacional e da badalada Mostra Brasil – para crianças e jovens (Mostra Infanto-juvenil), para oficineiros, consolidado patrimônio do festival comandado por Zita Carvalhosa (Mostra Oficinas de Realização Audiovisual), e para apreciadores de narrativas de linguagem transgressora (Mostra Limite), à qual não poderia faltar novo invento de Carlos Adriano (“Sem Título # 8: Vai Sobreviver)”. Sem esquecer a Mostra Latino-Americana, com o melhor da produção de nossos vizinhos, e os Programas Especiais, com curta de Paula Gaitán (“Se Hace Camino Al Andar”), Erica Sarmet (“Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui”), e Renato Vallone (“Centelha”).

 

33º Festival Internacional de Curtas de São Paulo – Curta Kinoforum
Atividades presenciais e on-line
Data: 18 a 28 de agosto
Gratuito
Mais informações: kinoforum.org.

 

Confira a programação:

Seleção Brasileira

MOSTRA BRASIL

“Romance” (Brasil-RJ), de Karine Teles – Mostra Brasil
“Território Pequi” (Brasil-MT), de Takumã Kuikuro – Mostra Brasil
“Selfie” (Brasil-RS), de Alex Sernambi – Mostra Brasil
“Antes do Amanhã” (Brasil-SP), de Djin Sganzerla e Andre Guerreiro Lopes – Mostra Brasil
“Chão de Fábrica” (Brasil-SP), de Nina Kopko – Mostra Brasil
“Todas as Rotas Noturnas Conduzem ao Alvorecer” (Brasil-PE), de Felipe André Silva – Mostra Brasil
“Transviar” (Brasil-ES/Alemanha), de Maíra Tristão – Mostra Brasil
“Uma Escola no Marajó” (Brasil-PA), de Camila Kzan – Mostra Brasil
“A Última Praga de Mojica” (Brasil- SP), de Pedro Junqueira, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld e Cédric Fanti – Mostra Brasil
“Yabá” (Brasil-RN), de Rodrigo Sena – Mostra Brasil
“Fim” (Brasil-SP), de José Roberto Torero – Mostra Brasil
“Fogo Baixo, Alto Astral” (Brasil-SP), de Helena Ignez – Mostra Brasil
“Heroicas” (Brasil-SP), de Evaldo Mocarzel e Newtton Moreno – Mostra Brasil
“Sideral” (Brasil-RN/França), de Carlos Segundo – Mostra Brasil
“Chaguinhas” (Brasil-SP), de Diego Hajjar e Fernando Martins – Mostra Brasil
“1325 Quilômetros 227 Dias” (Brasil-RJ), de Vítor Teixeira e Gustavo de Almeida – Mostra Brasil
“Aragem” (Brasil-MG), de Ricardo Alves Jr. – Mostra Brasil
“Blackout” (Brasil-PR), de Rodrigo Grota – Mostra Brasil
“Cabocolino” (Brasil-PE), de Joao Alves – Mostra Brasil
“Manhã de Domingo” (Brasil-RJ), de Bruno Ribeiro – Mostra Brasil
“Curupira e a Máquina do Destino” (Brasil-AM/França), de Janaina Wagner – Mostra Brasil
“Mutirão: o Filme” (Brasil-SP), de Lincoln Péricles – Mostra Brasil
“Ararat” (Brasil-SP), de Guto Gomes – Mostra Brasil
“Através da Cidade Invisível” (Brasil-SP), de Paulo Grangeiro – Mostra Brasil
“Muxima” (Brasil-BA/Angola), de Juca Badaró – Mostra Brasil
“Cantareira” (Brasil-SP), de Rodrigo Ribeyro – Mostra Brasil
“A Menina Atrás do Espelho ” (Brasil- GO), de Iuri Moreno – Mostra Brasil
“Adão, Eva e o Fruto Proibido” (Brasil-PB), de R.B. Lima – Mostra Brasil
“Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo” (Brasil-SP), de Guilherme Xavier Ribeiro – Mostra Brasil
“Anantara” (Brasil-SP), de Douglas Alves Ferreira – Mostra Brasil
“Coletânea de Histórias Extremamente Curtas” (Brasil-SP), de Pedro Fraga Villaça – Mostra Brasil
“Corpo Celeste” (Brasil-SP), de Renata Paschoal e André Sobral – Mostra Brasil
“Cyntia” (Brasil-MG), de Rafael Diniz Marques Gontijo – Mostra Brasil
“Ela Mora Logo Ali” (Brasil-RO), de Fabiano Tertuliano De Barros e Rafael Rogante – Mostra Brasil
“Eles Não Vêm em Paz” (Brasil-SP), de Victor Silva e Pedro Oranges – Mostra Brasil
“Emaranhamento & Dissolução” (Brasil-SP), de Rafael Clemente Soares Da Silva – Mostra Brasil
“Estática” (Brasil-SP), de Gabriela Queiroz – Mostra Brasil
“Fantasma Neon” (Brasil-RJ), de Leonardo Martinelli – Mostra Brasil
“Silêncio Bruto” (Brasil-PR), de João Gabriel Ferreira e João Gabriel Kowalski – Mostra Brasil
“Hospital de Brinquedos” (Brasil-CE), de Georgina Castro – Mostra Brasil
“Kung Fu Allef” (Brasil-DF), de Gabriel Pinheiro – Mostra Brasil
“Lua, Mar” (Brasil-SP), de Agua Quent – Mostra Brasil
“Lugar de Ladson” (Brasil-SP), de Rogério Borges – Mostra Brasil
“Lupi” (Brasil-SP), de Leo de Leandro e Rahessa Vitório – Mostra Brasil
“Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor” (Brasil-CE), de Sunny Maia e Liv Costa – Mostra Brasil
“Não Olhe Para Trás” (Brasil-RJ), de Malu Portela – Mostra Brasil
“Nonna” (Brasil-SC), de Maria Augusta V. Nunes – Mostra Brasil
“Okofá” (Brasil-SP), de Pedro Henrique Martins, Rafael Rodrigues, Daniela Caprine, Mariana Bispo e Thamires Case – Mostra Brasil
“Solmatalua” (Brasil-SP), de Rodrigo Ribeiro-Andrade – Mostra Brasil
“Os Últimos Dias de Duas Amigas” (Brasil-SP), de Rodrigo Lavorato – Mostra Brasil
“Pedra Polida” (Brasil-PB), de Danny Barbosa – Mostra Brasil
“Tamo Junto” (Brasil-SP), de Pedro Conti – Mostra Brasil
“Portaria” (Brasil-SP), de Giovanna Castellari – Mostra Brasil
“Possa Poder” (Brasil-RS), de Marcio Picoli e Victor Di Marco – Mostra Brasil

MOSTRAS, OFICINAS DE REALIZAÇÃO AUDIOVISUAL, ESPECIAIS, LIMITE, INFANTO-JUVENIL

“Pierpaolo” (Brasil-SP), de Ivan Claudio – Programas Especiais
“A Blogueira da Favela” (Brasil-SP), de Arthur Jesus – Programas Especiais
“Se Hace Camino Al Andar” (Brasil-SP), de Paula Gaitán – Programas Especiais
“Sem Título # 8: Vai Sobreviver” (Brasil-SP), de Carlos Adriano – Mostra Limite
“Peixes Não se Afogam” (Brasil-RJ), de Anna Azevedo – Mostra Infantojuvenil
“A Jornada” (Brasil-SP), de Less da Silva Ruiz – Oficinas de Realização Audiovisual
“A Máquina Infernal” (Brasil-SP), de Francis Vogner Dos Reis – Programas Especiais
“Abismos” (Brasil-SP), de Cristina Mena – Oficinas de Realização Audiovisual
“Aperio” (Brasil-SP), de Patrick Hanser – Nocturnu
“Celeste” (Brasil-SP), de Letícia Reis – Mostra Infantojuvenil
“Centelha” (Brasil-AC), de Renato Vallone – Programas Especiais
“Corpo Que Fala” (Brasil-RJ), de Samuel Fortunato e Bruno Rubim – Mostra Infantojuvenil
“Do Lado de Cá” (Brasil-SP), direção coletiva – Oficinas de Realização Audiovisual
“Dreno” (Brasil-SP), de Humberto Giancristofaro – Mostra Brasil
“Elas Não Podem Parar” (Brasil-SP), de Maria Antonia – Oficinas de Realização Audiovisual
“Ibeji Ibeji” (Brasil-RJ), de Victor Rodrigues – Mostra Infantojuvenil
“Medo na Minha Pele” (Brasil-SP), de Braion Souza – Oficinas de Realização Audiovisual
“Meu Nome é Maalum” (Brasil-RJ), de Luísa Copetti – Mostra Infantojuvenil
“Morando Juntos” (Brasil-SP), de Gabyy Mendes e Vitória Campos – Oficinas de Realização Audiovisual
“Mortalha” (Brasil-SP), de Beatriz Caldeira – Oficinas de Realização Audiovisual
“O Corre” (Brasil-SP), direção coletiva – Oficinas de Realização Audiovisual
“O Espinho na Carne” (Brasil-SP), de Marcos Paulo Lobo – Oficinas de Realização Audiovisual
“Rabiola” (Brasil-RR), de Thiago Briglia – Mostra Infantojuvenil
“Raízes” (Brasil-SP), de Mayara Gomez e Beatriz Reis – Oficinas de Realização Audiovisual
“Raízes do Mercado” (Brasil-SP), de Jaime Santos, Daniel Calado Souza, Samara Faustino e Francina Ferreira de Lisboa – Oficinas de Realização Audiovisual
“Rua Dinorá” (Brasil-CE), de Samuel Brasileiro e Natália Maia – Mostra Infantojuvenil
“Sobre Amizade e Bicicletas” (Brasil-PR), de Julia Vidal – Mostra Infantojuvenil
“Somos” (Brasil-SP), direção coletiva – Oficinas de Realização Audiovisual
“Speedball Nosferatu” (Brasil-SP), de João Pedro Albuquerque – Mostra Limite
“Tem Fome de Quê?” (Brasil-SP), direção coletiva – Oficinas de Realização Audiovisual
“Uma Lasca na Parede” (Brasil-SP), de Giovanna Lange – Oficinas de Realização Audiovisual
“Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui” (Brasil-RJ), de Érica Sarmet – Programas Especiais
“Vigília” (Brasil-SP), de Patrícia Figueiredo – Mostra Brasil + Oficinas de Realização Audiovisual

Seleção da América Latina

“A Marcha de Balogun” (Cuba), de Michelle Coelho – Mostra Latino-Americana
“A Menina e o Tsunami” (Argentina), de Antonio Balseiro, Leo Campasso e Carlos Balseiro – Mostra Latino-Americana
“A Pinhata” (México), de Verónica Ramírez – Mostra Infantojuvenil
“A Vulvaláxia” (Peru), de Sabrina Franco e Alejandra Gómez de la Torre – Mostra Latino-Americana
“Algo no Jardim” (Chile), de Marcos Sanchez – Programas Especiais
“Bestia” (Chile), de Hugo Covarrubias – Mostra Latino-Americana
“Criatura” (Argentina/Suíça), de María Silvia Esteve – Mostra Latino-Americana
“Dois-Espíritos” (Colômbia), de Mónica Taboada-Tapia – Mostra Latino-Americana
“El Video” (Colômbia), de Omar E. Ospina Giraldo – Mostra Latino-Americana
“Era uma Vez em Quizca” (Argentina), de Nicolás Torchinsky – Mostra Latino-Americana
“Estrelas do Deserto” (Chile), de Katherina Harder – Mostra Latino-Americana
“Fogo no Mar” (Argentina), de Sebastián Zanzottera – Mostra Latino-Americana
“Fonos” (México), de Gabriela Badillo – Mostra Infantojuvenil
“Invisíveis” (Colômbia), de Esteban Garcia Garzón – Mostra Latino-Americana
“Magma” (Chile), de Edison Cájas – Mostra Latino-Americana
“O Nascimento de uma Mão” (Argentina), de Lucila Podestá – Mostra Latino-Americana
“Papel” (México), de Felix Klee, Gisela Carbajal Rodríguez – Mostra Latino-Americana
“Passageiro” (Argentina), de Juan Pablo Zaramella – Mostra Latino-Americana
“Solastalgia” (Cuba/Honduras), de Violeta Mora – Mostra Latino-Americana
“Soldado” (México), de Francisco Sánchez Solís – Mostra Latino-Americana
“Somos Pequenas” (México), de Angela Guerrero – Mostra Latino-Americana
“Tecelãs” (Uruguai), de Ana Micenmacher, Agustina Willat – Mostra Latino-Americana
“The Spiral” (Argentina), de María Silvia Esteve – Mostra Limite
“Tigre, Tigre” (México), de Mauricio Saenz-Canovas – Mostra Latino-Americana
“Todas as Minhas Cicatrizes Se Desvanecem ao Vento” (Colômbia), de Angélica Restrepo e Carlos Velandia – Mostra Latino-Americana
“Tropicalía” (República Dominicana/EUA), de Rodney Llaverías – Mostra Latino-Americana
“Um Quarto de Solteiro” (Argentina), de Nicolás Dolensky – Mostra Latino-Americana
“Yemaya” (Cuba), de Greth Castillo – Mostra Latino-Americana
“Yon” (Argentina), de Bárbara Lago – Mostra Limite

Seleção Internacional

“A Avó Mais Chata do Mundo” (Alemanha), de Damaris Zielke – Mostra Infantojuvenil
“A Família Sanguinária” (Irã), de Amir Karami – Programas Especiais
“A Febre da Caça” (Bélgica), de Louise Van Assche e Griet Goelen – Mostra Internacional
“A Jangada” (Croácia), de Marko Mestrovic – Mostra Internacional
“A Marcha da Formiga” (Rússia), de Fedor Yudin – Mostra Internacional
“A Maré” (Irã), de Manijeh Sheikh – Mostra Internacional
“A Regra dos Sete, Cena 6 – Um Curta de Dança Ilegal” (Reino Unido), de Tony Adigun – Mostra Internacional
“A Semiótica do Plástico” (Romênia), de Radu Jude – Mostra Limite
“A Terra das Estrelas Sussurrantes” (Rússia), de Ayaal Adamov – Mostra Limite
“Abismo” (Dinamarca), de Jeppe Lange – Mostra Limite
“Aéreo” (Polônia), de Andrzej Jobczyk – Mostra Internacional
“Alpa” (França), de Paolo Mattei – Mostra Internacional
“Ambasciatori” (Itália), de Francesco Romano – Mostra Internacional
“Amizade” (República Tcheca), de Alžbeta Mačáková Mišejková – Mostra Infantojuvenil
“Aventura na Ilha” (Espanha), de Edu Glez – Mostra Infantojuvenil
“Azul” (França), de Ornella Pacchioni – Mostra Internacional
“Belle River” (Canadá/EUA), de Guillaume Fournier, Samuel Matteau e Yannick Nolin – Mostra Internacional
“Bolide” (France), de Juliette Gilot – Programas Especiais
“Bom Dia Meia-Noite” (França), de Elisabeth Silveiro – Mostra Internacional
“Cadillac e Amoras” (Albânia), de Suela Bako – Mostra Internacional
“Com Calvin” (Suíça), de Arthur Jaquier – Mostra Internacional
“Datsun” (Nova Zelândia), de Mark Albiston – Mostra Internacional
“Deslocados” (Kosovo), de Samir Karahoda – Mostra Internacional
“Ding” (Alemanha), de Malte Stein – Programas Especiais
“É Exatamente o Tempo Suficiente” (Áustria), de Virgil Widrich e Oskar Salomonowitz – Mostra Internacional
“Eco” (República Tcheca), de Karolina Malinowska – Mostra Internacional
“Elena” (Lituânia/Croácia/França), de Birutė Sodeikaitė – Mostra Internacional
“Em Seu Sono” (Rússia), de Stepan Aleksashin – Mostra Internacional
“Frida” (Tunísia), de Mohamed Bouhjar – Mostra Internacional
“Hardcore” (Espanha), de Adán Aliaga – Mostra Internacional
“Homebird” (Reino Unido), de Ewa Smyk – Mostra Internacional
“Jua Kali” (Quênia), de Joash Omondi – Mostra Internacional
“Lua Azul” (Lituânia), de Vytautas Kazlauskas – Mostra Internacional
“Máscaras (Bélgica), de Olivier Smolders – Mostra Internacional
“Meu Tigre” (França), de Jean-Jean Arnoux – Mostra Internacional
“Moscas Volantes” (Polônia), de Kasia Kurop – Mostra Internacional
“Na Superfície” (Islândia), de Fan Sissoko – Mostra Internacional
“Na Terra” (Dinamarca), de Casper Kjeldsen – Programas Especiais
“No Cinema!” (França), de Johanna Vaude – Mostra Limite
“O Açougueiro” (France), de Léo Deschênes – Programas Especiais
“O Amanhã é um Palácio d’Água” (Bélgica/México/Itália), de Juanita Onzaga – Mostra Limite
“O Barco” (Reino Unido), de David Robinson e Bryan Michael Mills – Mostra Internacional
“O Dilúvio” (Alemanha), de Frédéric Jaeger – Mostra Internacional
“O Mar por Testemunha” (Rússia), de Danila Lipatov – Mostra Internacional
“O Marinheiro Voador” (Canadá), de Wendy Tilby – Mostra Internacional
“O Que Resta” (Portugal), de Daniel Soares – Mostra Internacional
“O Sonho de um Cavalo” (Irã), de Marjan Khosravi – Mostra Internacional
“O Teu Nome É” (Portugal/Bélgica), de Paulo Patrício – Mostra Internacional
“O Voo de Banog” (Filipinas), de Elvert Bañares – Mostra Internacional
“Pássaros” (EUA), de Katherine Propper – Mostra Internacional
“Pepinos” (Rússia/França), de Leonid Shmelkov – Mostra Internacional
“Perdido” (França), de Gaetan Vassart e Sabrina Kouroughli – Mostra Internacional
“Que se Foda a Propriedade Privada!” (France), de Raphaël Daniel – Programas Especiais
“Revolução Gloriosa” (Reino Unido/Alemanha/Ucrânia), de Masha Novikova – Mostra Internacional
“Ruído Azul” (Alemanha/Áustria), de Simon Maria Kubiena – Mostra Internacional
“Sapatos Vermelhos” (República Tcheca), de Anna Paděrová – Programas Especiais
“Selvagem” (France), de Nicolas Devienne – Programas Especiais
“Seu Beijo Violeta” (EUA), de Bill Morrison – Mostra Internacional
“Titan” (Bélgica), de Valéry Carnoy – Mostra Internacional
“Train Again” (Áustria), de Peter Tscherkassky – Mostra Limite
“Ulyx” (França), de Roblin Hugo e Leprince Emeric – Mostra Internacional
“Um Ventilador Quebrado” (Líbano), de Assaad Khoueiry – Mostra Internacional
“Uma Guitarra no Balde” (Coreia do Sul), de Boyoung Kim – Mostra Internacional
“Uma Imvestigação” (Suécia), de Jakob Marky – Mostra Internacional
“Verde” (França), de Arielle Cohen, Camille Poiriez, Louis Florean, Eloïse Thibaut e Theo Fratissier – Mostra Infantojuvenil
“Warsha” (Líbano/França), de Dania Bdeir – Mostra Internacional
“Yallah!” (França), de Renaud de Saint Albin, Candice Behague, Nayla Nassar, Cécile Adant, Edouard Pitula e Anaïs Sassatelli – Mostra InfantoJuvenil

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