“Baby”, de Marcelo Caetano, é selecionado para mostra competitiva de Lima e concorre ao prêmio queer de San Sebastián
“Baby”, filme dirigido por Marcelo Caetano, está seleção oficial da mostra competitiva de Lima. Grandes nomes do cinema latino-americano já passaram pelo festival peruano, incluindo Kleber Mendonça, com “Bacurau” e “Retratos Fantasmas” (vencedores de melhor filme da 23ª edição e melhor documentário da 27ª), e Maya Da-Rin, com “A Febre” (vencedor da 24ª edição). Com início da programação no dia 8 de agosto, o evento marca a primeira exibição do longa de Marcelo Caetano na América Latina. “Baby” também participa do Festival de San Sebastián, na Espanha, onde concorre ao prêmio Sebastiane Latino, que elege o melhor filme latino queer do ano. A produção vencedora será anunciada em agosto.
“Baby” tem construído uma extensa trajetória internacional. A mais recente foi no festival de Wroclaw, na Polônia. A estreia mundial aconteceu em maio, na 63ª Semana da Crítica de Cannes, com presença de parte da equipe e elenco, incluindo o diretor e os atores João Pedro Mariano, Ana Flavia Cavalcanti, Bruna Linzmeyer, Cleo Coelho e Ricardo Teodoro, vencedor do prêmio de Melhor Ator Revelação.
Além do Brasil, a distribuição do filme já foi confirmada em outros 15 países: Grécia, República Tcheca, Eslováquia, Indonésia, Bélgica, Luxemburgo, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Áustria, Taiwan, Austrália, Nova Zelândia e Holanda. Todos os acordos foram firmados durante o Marché du Film no Festival de Cannes, pela agência de vendas M-appeal, que também representou “Corpo Elétrico”, primeiro filme de Caetano.
Protagonizado por João Pedro Mariano e Ricardo Teodoro, “Baby” narra a história de uma paixão tumultuada, de uma amizade cheia de desencontros. Quando o jovem Wellington (Baby, interpretado por Mariano), deixa o Centro de Detenções sem o apoio da família biológica, é acolhido por Ronaldo (Teodoro), um garoto de programa. Priscila (Ana Flavia Cavalcanti), a ex-mulher de Ronaldo e mãe de seu filho, e sua parceira Janaína (Bruna Linzmeyer) abrem as portas de sua casa para que Baby possa se encontrar em uma nova família.
“Baby” é uma coprodução oficial Brasil-França-Holanda e contou com recurso públicos geridos pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o apoio do Aide Aux Cinémas Du Monde, Centre National Du Cinéma Et de L’Image Animée e do Institut Français. Foi produzido com o apoio do Hubert Bals Fund (HBF) do Festival de Roterdã e do Netherlands Film Fund (NFF). É uma coprodução da Spcine, Telecine, Canal Brasil e Vitrine Filmes, que também assina a distribuição.
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