Nunca houve um homem como Heleno

Foram 39 anos de vida, 304 jogos como profissional e 249 gols. Heleno de Freitas era um turbilhão dentro dos campos – o grande ídolo do Botafogo na era pré-Garrincha, tendo jogado também pelo Fluminense, Vasco da Gama, Boca Juniors e pela Seleção Brasileira. Fora do gramado era um sedutor irresistível. De um amigo tricolor do Clube dos Cafajestes ganhou o apelido Gilda, que remetia à personagem de Rita Hayworth no filme homônimo de Charles Vidor: linda, glamourosa e temperamental. Atributos que se encaixavam perfeitamente em Heleno.

O jogador, que acaba de ser interpretado por Rodrigo Santoro em filme de José Henrique Fonseca (“Heleno“), teve uma vida intensa. Ídolo nos gramados e frequentador da alta sociedade carioca, era boêmio, perfeccionista, impulsivo e viciado em lança-perfume e éter. No fim da vida, sofrendo de sífilis e consumido pela doença, foi internado em um hospital psiquiátrico em Barbacena, Minas Gerais. Morreu, em 1959, em um sanatório, considerado louco. Em Nunca houve um homem como Heleno, o jornalista Marcos Eduardo Neves conta a fascinante história desse craque-problema, desde o nascimento do jogador, na pequena cidade mineira de São João Nepomuceno, até seu dramático fim de vida, e revela todos os personagens que povoavam aquele momento mítico do futebol brasileiro. O livro inclui ainda dois cadernos com cerca de 30 fotos.

Sobre o autor: Marcos Eduardo Neves é jornalista e trabalhou nas redações do Jornal do Brasil e do Jornal dos Sports. É autor das biografias Anjo ou demônio: a polêmica trajetória de Renato Gaúcho, O maquinista: Francisco Horta e sua inesquecível Máquina Tricolor e Vendedor de sonhos: a vida e a obra de Roberto Medina, entre outros livros.

Nunca houve um homem como Heleno
Autor: Marcos Eduardo Neves
Editora: Zahar
Páginas:  360
Preço: R$ 44,00

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