Marília Cunha é a primeira cineasta brasileira selecionada para o Eurodoc

A produtora e roteirista Marília Cunha se tornou a primeira brasileira selecionada para fazer parte do Eurodoc, programa europeu de referência em Desenvolvimento e Produção de Documentários Criativos.

Produtores de 28 países integram a edição deste ano, que será realizada entre março e outubro, com encontros presenciais na Itália, Eslovênia e Irlanda, além de atividades online. Os participantes irão desenvolver seus projetos documentais com o suporte de mais de 50 especialistas e analistas, além de até 35 produtores dos países-sede desta edição.

As primeiras sessões residenciais acontecerão com suporte da Film Commission Torino Piemonte (Itália). Um grupo de produtores locais vai se unir à turma internacional para ajudar na construção de uma rede sólida de oportunidades criativas e de negócios.

Corroteirista e produtora dos longas-metragens “Açucena” (24ª Mostra de Cinema de Tiradentes – Prêmio do Júri de Melhor Filme; XII Cinefantasy – Festival Internacional de Cinema Fantástico – Melhor Longa Documental/ Júri Oficial; Panorama Internacional Coisa de Cinema- Melhor Filme Júri oficial e Melhor Filme Júri APC/Bahia; True False Film Festival; FIDBA) e “Not Dead” (27ª Mostra de Cinema de Tiradentes; Industry DOK Leipzig; DocMontevideo), a cineasta baiana foi selecionada com o projeto “O Passe de Gil”, do diretor Isaac Donato. O longa-metragem vai contar uma história marcada pela interseção da arte com a religião afro-brasileira.

Em Cork, na Irlanda, os produtores selecionados terão encontros com 40 convidados da indústria, através da Screen Ireland, agência nacional do cinema irlandês que, em 2024, gerou mais de €430 milhões em produções de longa-metragem documental, ficcional, drama para TV, animação e curta-metragem.

Com 26 anos de atuação no mercado, o Eurodoc se tornou um selo pela qualidade de sua produção cinematográfica. Já passaram pelo programa obras que estrearam nos maiores festivais de cinema do mundo, como “A Mãe de Todas as Mentiras”, de Asmae El Moudir (Marrocos), premiada no Festival de Cannes 2023; “Brotherhood” (República Tcheca/Itália), de Francesco Montagner, ganhador do Leopardo de Ouro, no Festival de Locarno 2021; “Hummingbirds” (EUA), de Silvia Castaños e Estefanía Contreras, vencedoras do Grand Prix da seção Generation, no Festival de Berlim 2023.

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